Programa 2024

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A OSSO promove a circulação nacional e internacional dos seus projectos de criação, formação e programação, produzindo-os em rede com outros colectivos, instituições culturais ou universidades, nacionais e internacionais.


Concerto

6 de Janeiro

Sábado, 6 de Janeiro | 18h30
Concerto integrado na programação do evento Microvolumes 4.42, organizado pela Sonoscopia Associacão.

THE SELVA é um trio de improvisação livre com Ricardo Jacinto no violoncelo, Gonçalo Almeida no contrabaixo e Nuno Morão na bateria. Formado em 2016, a sua música explora as interseções entre o alargado espectro musical de cada um dos seus membros, apresentando ao vivo um diálogo imprevisível e multi-idiomático. Em 2017, 2019, 2021 e 2024 editaram quatro discos pela Clean Feed e Shhpuma: The Selva, Canícula Rosa, Barbatrama e Camarão-Girafa.

Ricardo Jacinto: violoncelo
Gonçalo Almeida: contrabaixo
Nuno Morão: bateria

Mais informação sobre este projecto aqui.

Exposição

30 de Janeiro a 26 de Maio

O tom do pomar
[INVASOR ABSTRACTO #7]
OSSO colectivo + Júlio Pomar

Atelier-Museu Júlio Pomar
EXPOSIÇÃO-INSTALAÇÃO
30 de Janeiro a 26 de Maio 2024

CONCERTO
10 Maio às 21h

Nesta ocupação do Atelier-Museu Júlio Pomar, o OSSO colectivo propõe estabelecer um conjunto de vizinhanças entre uma vasta seleção de obras de Júlio Pomar e as suas observações sonoras e visuais do território social, natural, simbólico e material da aldeia rural de São Gregório, Caldas da Rainha, onde este coletivo tem a sua morada.

Esta sétima iteração do Invasor Abstracto – projeto do OSSO colectivo focado no desenho de programas de instalações, performances e concertos, que tem como mote «uma viagem imaginada entre o seu território criativo e o território de acolhimento» – conta com a participação de Rita Thomaz, Nuno Morão e Ricardo Jacinto e traz até ao AMJP o seu centro criativo (a aldeia de São Gregório, nas Caldas da Rainha), gerando um território imaginário que é também um espaço de criação, reflexão e apresentação pública, valorizando aquilo que foi uma possibilidade do 25 de Abril: o trabalho colaborativo, coletivo.

Mais informação sobre a exposição: aqui

Mais informação sobre o projecto Invasor Abstracto: aqui

 

 

Cartaz: Joana Machado / Atelier Museu Júlio Pomar

Residência

11 a 17 de Março

Residência do projecto Invasor Abstracto na Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, no Fundão.

“Invasor Abstracto” é um projecto dedicado à circulação de diferentes constelações de membros do colectivo OSSO. Nas suas diversas iterações intersectam-se os territórios criativos de cada autor(a) numa viagem imaginada entre o seu centro criativo (Aldeia de São Gregório, Caldas da Rainha) e os espaços e comunidades que os acolhem. “Invasor Abstracto” é a expressão nómada de um colectivo cujo trabalho artístico tem operado sobre a noção de território, nas implicações estéticas e políticas que esta pode ter na construção das comunidades temporárias que a OSSO promove, ou naquelas onde se insere.

Invasor Abstracto está na sua oitava iteração e já passou pelo Convento de São Francisco em Coimbra (2019), Oficinas do Convento em Montemor-o-Novo (2020), Gnration em Braga (2021), TBA em Lisboa (2021) , CCB_Garagem em Lisboa (2022), Appleton Square (2022) e Atelier-Museu Júlio Pomar (Lisboa, 2023-24), chegando agora ao Fundão.

A paisagem natural e humana da Cova da Beira, as comunidades locais e os seus traços culturais, serão o foco desta viagem do OSSO colectivo
(Ricardo Jacinto, Rita Thomaz e Nuno Morão) que se desdobrará num conjunto de eventos públicos a apresentar na MOAGEM no final de 2024.

Mais informação sobre este projecto aqui.

Concerto

10 de Maio

Concerto FOGO | Atelier-Museu Júlio Pomar
10 de Maio às 21h

Este concerto está inserido na Exposição “o tom do pomar” [Invasor Abstracto#7] no Atelier Museu Júlio Pomar

FOGO
Novíssimo projecto de Ricardo Jacinto e Nuno Morão. Ambos músicos associados à improvisação livre e suas derivas mais experimentais, com discografias extensas e colaborações variadas. FOGO é um duo que procura modos de criação musical site-specific com foco na sua dimensão atmosférica. Articulando os instrumentos acústicos com os domínios da electroacústica, electrónica e gravações de campo, o duo apresenta uma música que alia uma escuta atenta a estratégias minimais repetitivas de raiz espectral, experimentando os limites entre improvisação e composição. Chamamos-lhe o “drone” da pós-verdade ou música para incendiar pomares ao fim da tarde.

Violoncelo e electrónica: Ricardo Jacinto
Harmónio e electrónica: Nuno Morão

Exposição

8 a 30 de Junho

OSSO colectivo no Buraco
COm trabalhos de Rita Thomaz e Nuno Morão
Inauguração: 8 de junho


Esta é a “próxima paragem” numa “viagem” que experimenta o encontro entre a arte visual e a sonora. Esta instalação convida-o a experimentar uma união entre som e imagem, onde as fronteiras entre percepção visual e sonora se diluem na construção de uma atmosfera onde se experimenta “ouvir” as pinturas e “ver” o som.

Rita Thomaz (1979) vive e trabalha entre Lisboa e São Gregório. A sua prática artística centra-se no desenho, focando, actualmente, a relação entre a sua materialidade e a paisagem.

Nuno Morão (1976). Enquanto adolescente, quis ser geógrafo e maquinista. Mais tarde, escolhi a música e o som. Desde então, tenho tocado uma grande variedade de instrumentos musicais (embora focando-me na bateria e percussão) como se estivesse a conduzir um comboio através de ferrovias sem fim. Paralelamente a esta viagem, aprimorei as minhas capacidades como engenheiro e artista sonoro com o mesmo estado de alma que está presente quando contemplo vastas paisagens ao ar livre, seja em contextos musicais, cinematográficos ou expositivos.

+info [links]:
objecto-desenho
ritathomaz.com
som-alvo
www.nunomorao.pt

Na Estrada

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Os Dias Abertos são um programa de actividades públicas que ocorrem no espaço de residências artísticas da OSSO e/ou noutros locais públicos da aldeia de São Gregório. Este programa foca-se na apresentação informal dos projectos desenvolvidos pelos artistas em residência e, pontualmente, integra outros convidados.
Com diversas modalidades de apresentação estes programas podem incluir oficinas, concertos, exposições, filmes, conversas e programas de rádio, refeições comunitárias ou quaisquer outras formas de apresentação informal à comunidade dos projectos e artistas em residência na OSSO.


Dia Aberto

5 de Abril

DIA ABERTO 5 Abril
na OSSO das 16h às 23h

Oficinas para crianças, exposição, concertos e o jantar comunitário.

Exposição – 16h | Rita Thomaz e Teresa Carepo
Oficina Aberta – 16h às 18h | com OSSO Colectivo (para crianças dos 6 aos 12 anos)
OSSO BAR – 18h às 23h | com o Chef Hugo Brito
Concerto – 21h às 22h | Gustavo Costa
– Distribuição da 6.ª edição do Jornal OSSO

Inscrições até dia 1 de abril, para Oficina e Jantar em ossocultural@gmail.com
Contribuições para o Dia Aberto: 5€

Mais informação sobre os DIAS ABERTOS: aqui

Dia Aberto

6 de Abril

DIA ABERTO 6 Abril
na OSSO das 11h às 23h

Oficinas para crianças, exposição, concertos e o jantar comunitário. A programação acontecerá na OSSO e no Salão de São Gregório.

NA OSSO
Oficina de Modelação em cerâmica e fibras naturais – 11h às 13h
com Teresa Carepo (para crianças dos 6 aos 12 anos)
Exposição – 11h às 17h | Rita Thomaz e Teresa Carepo

 

NO SALÃO DE SÃO GREGÓRIO
OSSO BAR – 18h às 23h | com o Chef Hugo Brito
Concerto – 18h30 | Zé Cruz e convidados
OSSO BAR – 19h30 às 21h30 | com o Chef Hugo Brito
Concerto – 21h | MOVE (João Valinho, Yedo Gibson e Felipe Zenicola)
– Distribuição da 6.ª edição do Jornal OSSO

Inscrições até dia 1 de abril, para Oficina e Jantar em ossocultural@gmail.com
Contribuições para o Dia Aberto: 5€

Mais informação sobre os DIAS ABERTOS: aqui

Dias Abertos

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O projecto EIRA foi pensado como uma plataforma Rádio para residências artísticas. Esta plataforma pode ser acedida em FM 101.0 MHz, (na Aldeia de São Gregório, Caldas da Rainha e arredores) ou na NET, em www.osso.pt. A EIRA tem como propósito o acolhimento a residências de criação, formação e programação que tenham por base o contexto radiofónico e as suas mutações contemporâneas. A sua vocação é eminentemente laboratorial, experimental e de envolvimento comunitário, dando continuidade aos processos de crítica e prática sobre Território que o colectivo OSSO tem desenvolvido.

A programação da Eira centra-se num projecto de Rádio temporário disponível para ser escutada na aldeia, e arredores, nos períodos definidos. Esta programação inclui música ao vivo, conversas com e sobre membros da aldeia e da região, oficinas e projectos radiofónicos de artistas, investigadores e colectivos convidados.


Rádio Eira

30 de Março a 6 de Abril

EIRA #14
30 de Março a 6 de Abril 2024
[difusão contínua em eira.osso.pt e em FM 89.6 MHz, na zona de São Gregório (Caldas da Rainha), com emissões em directo de sábado a sábado, das 18h às 22h]

A décima quarta edição da EIRA decorre de 30 de Março a 6 de Abril de 2024 e conta com a participação da violoncelista e cantora Joana Guerra, que esteve em residência na OSSO e apresentará um programa de rádio.
O músico Zé Cruz, que fez uma longa residência de criação que serviu para a gravação do seu primeiro disco em nome próprio, vai também apresentar um programa e falar-nos do seu universo sonoro e musical.
O arquivo residente é a OSSA, a OSSO Sound Archive, que vai explorar as anteriores edições da EIRA e outras realizações sónicas.
Temos também a participação do livreiro Luís Gomes, que nos vai conduzir num novo programa de conversas com habitantes da Aldeia de São Gregório, e fechamos com dois Dias Abertos (na OSSO e no Salão de São Gregório), com concertos de Gustavo Costa, de Zé Cruz + Sebastião Bergman, Ricardo Jacinto e Tiago Martins, e do trio Move (João Valinho, Yedo Gibson e Felipe Zenicola).

Para ouvir em:
FM 89.6MHz (São Gregório e arredores)
Streaming em  eira.osso.pt

Mais informação sobre o projecto EIRA e as eduções anteriores, aqui.

Rádio Eira

20 a 27 de Julho

EIRA #15
20 a 27 Julho 2024
[difusão contínua em eira.osso.pt e em FM 89.6 MHz, na zona de São Gregório (Caldas da Rainha), com emissões em directo de sábado a sábado, das 18h às 22h]

mais informação sobre a programação da EIRA 15# em breve.

 

Para ouvir em:
FM 89.6MHz (São Gregório e arredores)
Streaming em  eira.osso.pt

Mais informação sobre o projecto EIRA e as eduções anteriores, aqui.

Rádio Eira

7 a 14 de Dezembro

EIRA #15
7 a 14 Dezembro 2024
[difusão contínua em eira.osso.pt e em FM 89.6 MHz, na zona de São Gregório (Caldas da Rainha), com emissões em directo de sábado a sábado, das 18h às 22h]

mais informação sobre a programação da EIRA 16# em breve.

 

Para ouvir em:
FM 89.6MHz (São Gregório e arredores)
Streaming em  eira.osso.pt

Rádio EIRA

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Baseada num modelo informal de raiz artística e destinada a crianças entre os 6 e os 12 anos, a Escola dos Labirintos propõe um conjunto diversificado de actividades oficinais que têm por base a relação entre um grupo de artistas convidados, a equipa de monitores-artistas da OSSO e as condições físicas, sociais e culturais do território rural onde estamos sediados. Estas actividades acontecem com regularidade no nosso espaço na aldeia e visam desenvolver a imaginação e capacidades projectuais das crianças através de um modelo híbrido entre aprendizagem autónoma e acompanhada, onde a exploração de diferentes técnicas, linguagens e práticas artísticas está atenta ao seu potencial de transversalidade disciplinar, bem como ao seu impacto social e ecológico, focando a educação cívica e ambiental das crianças.

A Escola dos Labirintos tem actividades regulares ao longo do ano e estrutura-se em dois eixos principais: as Oficinas Temáticas, orientadas por artistas convidados, quer para público geral como para a EB1 de São Gregório, e as Oficinas Abertas onde, através de um acesso autónomo e gratuito ao espaço oficinal da OSSO, as crianças poderão desenvolver pequenos projectos que espelhem e ampliem os seus interesses e curiosidade.


Oficina com a Escola

19 de Janeiro

Tinturaria Natural e Tecelagem
19 de Janeiro – 14h00/15h30


Oficina de tinturaria natural com corantes provenientes da flora local de São Gregório. Vamos tingir fios de lã, lã cardada e fibras vegetais (como a palma, palha de arroz e caniços) com pigmentos de plantas recolhidas no jardim da OSSO. Depois, vamos utilizar estas fibras tingidas e combiná-las na tecelagem em teares de cartão e ainda experimentar fiar a lã cardada com fusos de suspensão.

Alice Albergaria Borges (Lisboa, 1997) estudou Produção Artística Têxtil, na Escola Artística António Arroio (Lisboa), e licenciou-se em Design Têxtil na Chelsea College of Arts (University of the Arts London). Em 2015, desempenhou o papel principal do filme ‘Colo’, de Teresa Villaverde. Atualmente frequenta o Mestrado Design de Produto na ESAD.CR. Trabalha como tecedeira independente, numa prática que se dirige principalmente à exploração, preservação e partilha de técnicas têxteis tradicionais – numa abordagem contemporânea – com especial atenção para a sustentabilidade na produção têxtil. Cria objetos têxteis sobretudo por encomenda, utilizando exclusivamente fibras naturais, tingidas à mão com ingredientes também naturais, tanto para fins úteis como contemplativos. Mais informação: aqui

Oficinas para as crianças da Escola Básica de São Gregório
Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina temática

20 de Janeiro

Oficina de Tinturaria Natural e Tecelagem
20 de Janeiro – 11h00-13h00

Oficina de tinturaria natural com corantes provenientes da flora local de São Gregório. Vamos tingir fios de lã, lã cardada e fibras vegetais (como a palma, palha de arroz e caniços) com pigmentos de plantas recolhidas no jardim da OSSO. Depois, vamos utilizar estas fibras tingidas e combiná-las na tecelagem em teares de cartão e ainda experimentar fiar a lã cardada com fusos de suspensão.

Alice Albergaria Borges (Lisboa, 1997) estudou Produção Artística Têxtil, na Escola Artística António Arroio (Lisboa), e licenciou-se em Design Têxtil na Chelsea College of Arts (University of the Arts London). Em 2015, desempenhou o papel principal do filme ‘Colo’, de Teresa Villaverde. Atualmente frequenta o Mestrado Design de Produto na ESAD.CR. Trabalha como tecedeira independente, numa prática que se dirige principalmente à exploração, preservação e partilha de técnicas têxteis tradicionais – numa abordagem contemporânea – com especial atenção para a sustentabilidade na produção têxtil. Cria objetos têxteis sobretudo por encomenda, utilizando exclusivamente fibras naturais, tingidas à mão com ingredientes também naturais, tanto para fins úteis como contemplativos. Mais informação: aqui

Informações gerais e inscrições para o email: oficinas@osso.pt
Contribuição para oficina: 3€ por oficina

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina Aberta

26 de Janeiro

Oficina Aberta com OSSO Colectivo | 16h às 19h 

A OFICINA ABERTA da OSSO quer ser um espaço de utilização livre e autónoma para as crianças, onde estas podem desenvolver pequenos projectos individuais ou colectivos através da exploração das possibilidades oficinais que a OSSO oferece: gravação e edição de som e imagem, emissão rádio, pintura e gravura, impressão e corte a laser, fabricação manual em madeira e outros materiais leves, entre outras práticas tecnológicas. Para ajudar a criança a encontrar a sua autonomia e explorar a sua imaginação teremos um grupo de monitores-artistas sempre presente nestes períodos oficinais.

Informações gerais e inscrições para o email: oficinas@osso.pt
Contribuição para oficina: 3€ por oficina

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina com a Escola

16 de Fevereiro

Construção de Máscaras com fibras vegetais
16 de Fevereiro – 14h às 15h30

Na continuidade da Oficina realizada em Janeiro, vamos imaginar e construir máscaras com fibras, folhas e outros materiais vegetais tingidos através da tinturaria natural. Com esses disfarces será que ficaremos uns bichos do mato?

Eneida Lombe Tavares (Barreiro, PT) é formada em Design de Produto pela ESAD.CR. Vive e trabalha no seu atelier nas Caldas da Rainha. Participou em diversas exposições colectivas pela Europa, Brasil e Cabo Verde. Tem colaborado com marcas portuguesas de design, veículo para a participação em feiras como a Maison et Objet, Milan Design Week ou Ambiente Frankfurt. Procura, a partir dos materiais, técnicas artesanais e outros rituais, encontrar trânsitos entre Portugal e os seus países de origem, Angola e Cabo Verde. Tem também desenvolvido trabalho em parceria com outros designers, artesãos, artistas e instituições de âmbito cultural. Mais informação: aqui

 

Oficinas para as crianças da Escola Básica de São Gregório
Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina temática

17 de Fevereiro

Oficina de Construção de Máscaras com fibras vegetais
17 de Fevereiro – 11h00/13h00

Na continuidade da Oficina realizada em Janeiro, vamos imaginar e construir máscaras com fibras, folhas e outros materiais vegetais tingidos através da tinturaria natural. Com esses disfarces será que ficaremos uns bichos do mato?

Eneida Lombe Tavares (Barreiro, PT) é formada em Design de Produto pela ESAD.CR. Vive e trabalha no seu atelier nas Caldas da Rainha. Participou em diversas exposições colectivas pela Europa, Brasil e Cabo Verde. Tem colaborado com marcas portuguesas de design, veículo para a participação em feiras como a Maison et Objet, Milan Design Week ou Ambiente Frankfurt. Procura, a partir dos materiais, técnicas artesanais e outros rituais, encontrar trânsitos entre Portugal e os seus países de origem, Angola e Cabo Verde. Tem também desenvolvido trabalho em parceria com outros designers, artesãos, artistas e instituições de âmbito cultural. Mais informação: aqui


Informações gerais e inscrições para o email: oficinas@osso.pt
Contribuição para oficina: 3€ por oficina

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina Aberta

23 de Fevereiro

Oficina Aberta com OSSO Colectivo
16h às 19h 

A OFICINA ABERTA da OSSO quer ser um espaço de utilização livre e autónoma para as crianças, onde estas podem desenvolver pequenos projectos individuais ou colectivos através da exploração das possibilidades oficinais que a OSSO oferece: gravação e edição de som e imagem, emissão rádio, pintura e gravura, impressão e corte a laser, fabricação manual em madeira e outros materiais leves, entre outras práticas tecnológicas. Para ajudar a criança a encontrar a sua autonomia e explorar a sua imaginação teremos um grupo de monitores-artistas sempre presente nestes períodos oficinais.

Informações gerais e inscrições para o email: oficinas@osso.pt
Contribuição para oficina: 3€ por oficina

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina com a Escola

15 de Março

Música e Organologia
15 de Março – 14h00 às 15h30

Zé Cruz é trompetista, compositor e coleccionador de instrumentos musicais. A partir da sua coleção, que inclui exemplares de várias regiões do mundo (Marrocos, Mali, Burkina Faso, China, Irão, Brasil, Peru, Cuba, Índia, Sérvia ou Ilha da Reunião), vamos explorar as suas origens, histórias e sonoridades. Viajaremos pelo mundo acompanhados pelo som de múltiplos instrumentos tradicionais. Esta oficina culminará numa sessão de improvisação musical em grupo.

Zé Cruz (Lisboa, 1992). Licenciado em Jazz e Música Moderna na Universidade Lusíada e Produtor Musical pela ETIC. Músico multi-instrumentista, compositor, produtor e professor. Começou a estudar música aos 13 anos e a actuar ao vivo aos 14. Tem mais de 100 instrumentos de todos os cantos do mundo. Fundou os ‘They Must be Crazy’ e produziu os álbuns ‘Mother Nature’ e ‘Khayalan’. Festivais internacionais: “Ding in Balance” (China, 2019), “Le Rêve de L’Aborigène” (França, 2015), “Griasdi World Music Festival” (Áustria 2018). Em 2021, compôs a banda sonora original para duas curtas metragens e uma longa – “Vórtice”, de Guilherme Branquinho, venceu melhor curta portuguesa no MOTELX 2022. Integra projectos como Expresso Transatlântico, Ela Li e Gabriel Pepe. Gravou com Criatura, Bandua, Fred, Conan Osiris, Mariana Root, Tempura the Purple Boy, Golden Slumbers, Meses Sóbrio, Órfelia, Farra Fanfarra, Pás de Problème, Dream People, Charanga, Funk Orquestra (Brasil), Matsumoto Zoku (Japão), Rollin Thorne (Peru), Oghene Kologbo (Nigéria) ou Philip Catherine (Bélgica).

Oficinas para as crianças da Escola Básica de São Gregório
Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina temática

16 de Março

Oficina de Música e Organologia
16 de Março – 11h às 13h

Zé Cruz é trompetista, compositor e coleccionador de instrumentos musicais. A partir da sua coleção, que inclui exemplares de várias regiões do mundo (Marrocos, Mali, Burkina Faso, China, Irão, Brasil, Peru, Cuba, Índia, Sérvia ou Ilha da Reunião), vamos explorar as suas origens, histórias e sonoridades. Viajaremos pelo mundo acompanhados pelo som de múltiplos instrumentos tradicionais. Esta oficina culminará numa sessão de improvisação musical em grupo.

Zé Cruz (Lisboa, 1992). Licenciado em Jazz e Música Moderna na Universidade Lusíada e Produtor Musical pela ETIC. Músico multi-instrumentista, compositor, produtor e professor. Começou a estudar música aos 13 anos e a actuar ao vivo aos 14. Tem mais de 100 instrumentos de todos os cantos do mundo. Fundou os ‘They Must be Crazy’ e produziu os álbuns ‘Mother Nature’ e ‘Khayalan’. Festivais internacionais: “Ding in Balance” (China, 2019), “Le Rêve de L’Aborigène” (França, 2015), “Griasdi World Music Festival” (Áustria 2018). Em 2021, compôs a banda sonora original para duas curtas metragens e uma longa – “Vórtice”, de Guilherme Branquinho, venceu melhor curta portuguesa no MOTELX 2022. Integra projectos como Expresso Transatlântico, Ela Li e Gabriel Pepe. Gravou com Criatura, Bandua, Fred, Conan Osiris, Mariana Root, Tempura the Purple Boy, Golden Slumbers, Meses Sóbrio, Órfelia, Farra Fanfarra, Pás de Problème, Dream People, Charanga, Funk Orquestra (Brasil), Matsumoto Zoku (Japão), Rollin Thorne (Peru), Oghene Kologbo (Nigéria) ou Philip Catherine (Bélgica).

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina Aberta

22 de Março

Oficina Aberta com OSSO Colectivo | 16h às 19h 

A OFICINA ABERTA da OSSO quer ser um espaço de utilização livre e autónoma para as crianças, onde estas podem desenvolver pequenos projectos individuais ou colectivos através da exploração das possibilidades oficinais que a OSSO oferece: gravação e edição de som e imagem, emissão rádio, pintura e gravura, impressão e corte a laser, fabricação manual em madeira e outros materiais leves, entre outras práticas tecnológicas. Para ajudar a criança a encontrar a sua autonomia e explorar a sua imaginação teremos um grupo de monitores-artistas sempre presente nestes períodos oficinais.

Informações gerais e inscrições para o email: oficinas@osso.pt
Contribuição para oficina: 3€ por oficina

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina Aberta

5 de Abril

Oficina Aberta com OSSO Colectivo | 16h às 19h 

A OFICINA ABERTA da OSSO quer ser um espaço de utilização livre e autónoma para as crianças, onde estas podem desenvolver pequenos projectos individuais ou colectivos através da exploração das possibilidades oficinais que a OSSO oferece: gravação e edição de som e imagem, emissão rádio, pintura e gravura, impressão e corte a laser, fabricação manual em madeira e outros materiais leves, entre outras práticas tecnológicas. Para ajudar a criança a encontrar a sua autonomia e explorar a sua imaginação teremos um grupo de monitores-artistas sempre presente nestes períodos oficinais.

Informações gerais e inscrições para o email: oficinas@osso.pt
Contribuição para oficina: 3€ por oficina

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina temática

6 de Abril

Oficina de Modelação com Cerâmica e Fibras Naturais
6 de Abril – 11h às 13h

Os participantes serão apresentados ao mundo da cerâmica, aprendendo as técnicas tradicionais de modelação em barro. Combinando a cerâmica com as fibras naturais, cada criança será convidada a explorar as qualidades plásticas e sensíveis desses materiais, através da construção de pequenos objetos.

Teresa Carepo (1976) vive e trabalha em Lisboa. Em 2008, iniciou o seu percurso em Escultura, no Ar. Co- Centro de Arte e Comunicação Visual. Desde 2010 que participa em exposições individuais e colectivas, das quais se destaca: a exposição colectiva Limbo, na Plataforma Revólver (Lisboa, 2012); a exposição colectiva “ATIRAR PEDRAS À LUA”, no Espaço AZ, (Lisboa,2015); o Projecto Estudos do Labirinto, com curadoria de Cláudia Ramos, onde expôs com Francisco Tropa, no Museu Nacional de Etnologia (Belém-Lisboa,2018); a exposição individual “Branco Chumbo”, no CAV- Centro de Artes visuais(Coimbra 2019); a exposição colectiva “O azul floresce na sombra” com Xana Sousa na Appleton-Associação Cultural(Lisboa,2020); e a exposição individual “Branca e Pura Transmutação” no Museu da Luz, aldeia da Luz (Mourão, 2021). Em 2018 foi convidada a integrar a plataforma digital UmbigoLab. Está presente em algumas colecções particulares e públicas: Colecção de Arte Contemporânea da Câmara Municipal de Lisboa; Colecção de Arte Contemporânea da Biblioteca da Fundação Calouste Gulbenkian.

Informações gerais e inscrições para o email: oficinas@osso.pt
Contribuição: 3€ por oficina

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina com a Escola

24 de Maio

ESPIÕES E CÓDIGOS SECRETOS
Oficina de Programação e Código
24 de Maio – 14h00/15h30

Imagina que recebes a seguinte mensagem misteriosa: “Olá, Sol. Sol, Olá”. Para além de parecer que alguém está a cumprimentar o sol, mão parece fazer muito sentido, pois não? O mais certo é nem ser uma mensagem, não ter significado nenhum. Deve ser um erro ou um conjunto de palavras agrupadas à sorte… nada disso! Nada é o que parece ser. Neste workshop vamos aprender a utilizar vários símbolos para construir códigos secretos e, como eles, transmitir mensagens que só algumas pessoas conseguirão decifrar — bem-vindo ao mundo ultrassecreto da espionagem!
Já agora, descobriste que mensagem poderá estar escondida em “Olá, Sol. Sol, Olá”?
Experimenta juntar as primeiras letras de cada.

( Aos Pais ) Subjacente ao universo da “espionagem” e da “transmissão de mensagens secretas” jaz o objetivo de explorar, através de jogos e exercícios, o teor construtivo e contingencial de sistemas de significação e representação. Nesse sentido, o workshop ambiciona expandir e exercitar os mecanismos coletivos de compromisso, negociação e indução que constituem a prática alargada da linguagem; categoria geral a partir do qual se articulam todos os conteúdos programáticos escolares do ensino básico.

 

Oficinas para as crianças da Escola Básica de São Gregório.
Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina temática

25 de Maio

ESPIÕES E CÓDIGOS SECRETOS
Oficina de Programação e Código
25 de Maio – 11h00/13h00

Imagina que recebes a seguinte mensagem misteriosa: “Olá, Sol. Sol, Olá”. Para além de parecer que alguém está a cumprimentar o sol, mão parece fazer muito sentido, pois não? O mais certo é nem ser uma mensagem, não ter significado nenhum. Deve ser um erro ou um conjunto de palavras agrupadas à sorte… nada disso! Nada é o que
parece ser. Neste workshop vamos aprender a utilizar vários símbolos para construir códigos secretos e, como eles, transmitir mensagens que só algumas pessoas conseguirão decifrar — bem-vindo ao mundo ultrassecreto da espionagem!
Já agora, descobriste que mensagem poderá estar escondida em “Olá, Sol. Sol, Olá”?
Experimenta juntar as primeiras letras de cada.

( Aos Pais ) Subjacente ao universo da “espionagem” e da “transmissão de mensagens secretas” jaz o objetivo de explorar, através de jogos e exercícios, o teor construtivo e contingencial de sistemas de significação e representação. Nesse sentido, o workshop ambiciona expandir e exercitar os mecanismos coletivos de compromisso, negociação e indução que constituem a prática alargada da linguagem; categoria geral a partir do qual se articulam todos os conteúdos programáticos escolares do ensino básico.


Informações gerais e inscrições para o email: oficinas@osso.pt
Contribuição para oficina: 3€ por oficina

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina Aberta

31 de Maio

Oficina Aberta com OSSO Colectivo
16h às 19h 

A OFICINA ABERTA da OSSO quer ser um espaço de utilização livre e autónoma para as crianças, onde estas podem desenvolver pequenos projectos individuais ou colectivos através da exploração das possibilidades oficinais que a OSSO oferece: gravação e edição de som e imagem, emissão rádio, pintura e gravura, impressão e corte a laser, fabricação manual em madeira e outros materiais leves, entre outras práticas tecnológicas. Para ajudar a criança a encontrar a sua autonomia e explorar a sua imaginação teremos um grupo de monitores-artistas sempre presente nestes períodos oficinais.

Informações gerais e inscrições para o email: oficinas@osso.pt
Contribuição para oficina: 3€ por oficina

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina com a Escola

7 de Junho

Oficina de Modelação com Cerâmica e Fibras Naturais
7 de Junho- 14h às 15h30

Os participantes serão apresentados ao mundo da cerâmica, aprendendo as técnicas tradicionais de modelação em barro. Combinando a cerâmica com as fibras naturais, cada criança será convidada a explorar as qualidades plásticas e sensíveis desses materiais, através da construção de pequenos objetos.

Teresa Carepo (1976) vive e trabalha em Lisboa. Em 2008, iniciou o seu percurso em Escultura, no Ar. Co- Centro de Arte e Comunicação Visual. Desde 2010 que participa em exposições individuais e colectivas, das quais se destaca: a exposição colectiva Limbo, na Plataforma Revólver (Lisboa, 2012); a exposição colectiva “ATIRAR PEDRAS À LUA”, no Espaço AZ, (Lisboa,2015); o Projecto Estudos do Labirinto, com curadoria de Cláudia Ramos, onde expôs com Francisco Tropa, no Museu Nacional de Etnologia (Belém-Lisboa,2018); a exposição individual “Branco Chumbo”, no CAV- Centro de Artes visuais(Coimbra 2019); a exposição colectiva “O azul floresce na sombra” com Xana Sousa na Appleton-Associação Cultural(Lisboa,2020); e a exposição individual “Branca e Pura Transmutação” no Museu da Luz, aldeia da Luz (Mourão, 2021). Em 2018 foi convidada a integrar a plataforma digital UmbigoLab. Está presente em algumas colecções particulares e públicas: Colecção de Arte Contemporânea da Câmara Municipal de Lisboa; Colecção de Arte Contemporânea da Biblioteca da Fundação Calouste Gulbenkian.


Oficinas para as crianças da Escola Básica de São Gregório
Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina com a Escola

22 de Junho

Oficina de Reciclagem Solar de Plástico
22 de Junho – 11h00/13h00

Descubra uma abordagem única para a valorização de resíduos de plástico e energia solar com o workshop inovador da Sun Factory. Durante esta jornada, os participantes mergulharão na prática sustentável de recolher, identificar e moldar plásticos encontrados em nossas comunidades. Desde a localização até a utilização eficiente do calor solar, explore o processo completo com materiais lo-tech acessíveis mundialmente. Junte-se a nós para transformar resíduos em recursos e contribuir para um futuro mais sustentável

Marco Bernardo, engenheiro licenciado em engenharia mecânica pela Escola de Engenheiros de Genebra, é um visionário comprometido com a sustentabilidade e a criação de bens comuns para a humanidade. Após liderar projetos inovadores com a volks.eco na Suíça, fundou a SunFactory em Portugal, concretizando sua paixão pela energia solar e pelo ecoempreendedorismo. Contribui para a fundação Antenna e é membro da diretoria da Open Business Foudation e da Open IT Foundation. Marco também colabora com a Escola Politécnica de Lisboa, contribuindo para a primeira residência de reciclagem de plástico solar do mundo. Seu compromisso com práticas ecoconscientes e soluções inovadoras o torna um pioneiro dedicado na revolução ambiental global


Oficinas para as crianças da Escola Básica de São Gregório.

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Oficina temática

23 de Junho

Oficina de Reciclagem Solar de Plástico
22 de Junho – 11h00/13h00

Descubra uma abordagem única para a valorização de resíduos de plástico e energia solar com o workshop inovador da Sun Factory. Durante esta jornada, os participantes mergulharão na prática sustentável de recolher, identificar e moldar plásticos encontrados em nossas comunidades. Desde a localização até a utilização eficiente do calor solar, explore o processo completo com materiais lo-tech acessíveis mundialmente. Junte-se a nós para transformar resíduos em recursos e contribuir para um futuro mais sustentável

Marco Bernardo, engenheiro licenciado em engenharia mecânica pela Escola de Engenheiros de Genebra, é um visionário comprometido com a sustentabilidade e a criação de bens comuns para a humanidade. Após liderar projetos inovadores com a volks.eco na Suíça, fundou a SunFactory em Portugal, concretizando sua paixão pela energia solar e pelo ecoempreendedorismo. Contribui para a fundação Antenna e é membro da diretoria da Open Business Foudation e da Open IT Foundation. Marco também colabora com a Escola Politécnica de Lisboa, contribuindo para a primeira residência de reciclagem de plástico solar do mundo. Seu compromisso com práticas ecoconscientes e soluções inovadoras o torna um pioneiro dedicado na revolução ambiental global

Informações gerais e inscrições para o email: oficinas@osso.pt
Contribuição para oficina: 3€ por oficina

Mais informação sobre o projecto Escola dos Labirintos aqui.

Escola dos Labirintos

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O programa de residências artísticas para 2024 estrutura-se em torno de três ciclos, cada um com dois artistas convidados a desenvolver projectos de maior duração (Macro) e impacto comunitário. Em paralelo, acolhemos artistas e projetos de diferentes áreas para residências de curta duração (Micro), bem como residências de investigação em parceria com programas de mestrado.

Ao longo deste ano, a OSSO convida o público a conhecer e interagir com seus projetos residentes, apresentando atividades públicas como concertos, workshops, edições, transmissões de rádio e estúdios abertos.


Micro

8 a 12 de Janeiro

Desenvolvimento de uma instalação utilizando como recurso central a luz e a sua reflexão em diferentes materiais e cores, aliadas à manipulação da mesma através de sinais enviados por corpos externos.

Angela Bismarck nasceu em 1994 e é designer de iluminação portuense.Reside em Lisboa. Especializou-se em Fotografia Analógica na Escola Artística Soares dos Reis e licenciou-se em Cinema na Universidade Católica Porto – Escola das Artes. Fez design de iluminação para artistas como Adriana Calcanhoto, Pedro Mafama, Moullinex & GPU Panic, Linda Martini, Ana Bacalhau, Rita Vian, First Breath After Coma, Sarah Mccoy, Xinobi, Emmy Curl e Surma. Mais recentemente trabalhou na criação de uma instalação luminosa e plástica, em 4 concertos instalativos da banda Surma e construiu uma estrutura de iluminação cênica para ser utilizada nos espetáculos do músico Salvador Sobral. Paralelamente desenvolve atividade como Diretora de Fotografia em várias curtas-metragens tais como as mais recentes curtas de Diego Braga e Ágata de Pinho, a convite da Fundação Calouste Gulbenkian e Universidade Católica do Porto. Chefiou durante três anos o departamento de imagem como responsável criativa da produtora Bubble Creative Studio.

 

Micro

15 a 19 de Janeiro

Onze anos após o sucesso da apresentação de Sopa Nuvem (prémio Momix) no festival Spectacles en Recommandé, a Companhia Caótica regressa a França em 2024 para a digressão do espetáculo Crevescer. A residência na OSSO, entre 15 e 19 de janeiro, será o último momento para finalizar a preparação para a tour francesa, com a participação de Caroline Bergeron (encenadora), os intérpretes António-Pedro e Tiago Barbosa, e a técnica e intérprete Melânia Ramos.

A Caótica, fundada em 2009 pela encenadora-autora Caroline Bergeron e pelo músicocineasta António-Pedro, é uma companhia multidisciplinar que cria espetáculos, formações, filmes e outras experiências artísticas para crianças, jovens, famílias e adultos. Desde o seu início, a Companhia produziu 22 espetáculos multidisciplinares – onde cruzou música, documentário, cinema de animação, marionetas, teatro, arte sonora, gastronomia, poesia, ciência, instalação, performance ou arte digital – e 15 objetos visuais, entre documentários, curtas, videoclipes e instalações vídeo, exibidos e premiados em festivais nacionais e internacionais. A singularidade artística da Companhia é reconhecida na continuada colaboração com várias entidades de programação – CCB/Fábrica das Artes, Culturgest, Fundação Calouste Gulbenkian, Artemrede, LU.CA., Teatro Municipal do Porto/Paralelo – e, a nível internacional, nas extensas digressões pela Europa – França, Espanha, Suiça, Bélgica – e apresentações noutras latitudes, como China, Angola ou Brasil.

Mais informação aqui

Micro

22 a 29 de Janeiro

O projecto integra as práticas de Tobias como clarinetista baixo, improvisador e compositor. Em contraponto ao som, surgirá uma componente visual através de vídeo pré-gravado e editado, recorrendo a imagens inéditas realizadas na região das Caldas da Rainha. O trabalho de vídeo terá como objetivo transformar uma estrutura linear numa narrativa circular, enquanto o som irá inspirar-se nesse carácter circular e transformá-la numa história linear.

De origem Alemã, Tobias Klein, saxofonista e compositor, vive em Amesterdão desde o início dos anos 90. O seu trabalho reflecte a diversidade cultural da capital holandesa. A complexidade rítmica e melódica da sua música é aliada a uma franqueza emocional desarmante. As estruturas que lembram a música composta contemporânea combinam-se com técnicas cíclicas na música do Sul da Ásia, do Médio Oriente e da África Ocidental. Klein é diretor artístico do grupo Spinifex, sediado em Amesterdão. Apresenta-se regularmente com o trio Almeida/Duynhoven/Klein, com o quarteto Dalgoo, que inclui os músicos berlinenses Meinrad Kneer, Lothar Ohlmeier e Christian Marien), em duo com o clarinetista Oguz Büyükberber e em trio com a pianista Marta Warelis e o baterista Frank Rosaly. O trabalho de Tobias Klein foi gravado em mais de 40 CDs. Klein trabalhou com, entre outros, Chris Speed, Claudio Puntin, B.C. Manjunath, Claron McFadden, Jozef Dumoulin, Benoït Delbecq, John Dikeman, Steffen Schorn, Jeb Bishop, Jasper Stadhouders, Ches Smith e Oguz Büyükberber.

Macro

31 de Janeiro a 25 de Fevereiro

Dando continuidade ao projecto de 2023, onde iniciou o espelhamento da flora de São Gregório num arquivo de cores, Rita Thomaz, alarga agora a sua pesquisa à identificação das fibras vegetais. A lógica arquivística e reflexiva é agora complementada com a possibilidade de transformação e utilização no seu trabalho de pintura e desenho. O convite à escultora Teresa Carepo, surgiu no sentido de alargar os conteúdos deste arquivo ao trabalho criativo de uma escultora para quem a materialidade dos objectos é um foco central na evocação da memória enquanto qualificadora de uma poética do espaço.

Rita Thomaz (1979) vive e trabalha entre Lisboa e São Gregório. A sua prática artística centra-se no desenho, focando, actualmente, a relação entre a sua materialidade e a paisagem.

Teresa Carepo (1976) vive e trabalha em Lisboa. “O seu trabalho, pelos suportes e materiais a que recorre, inscreve-se inequivocamente no campo da escultura, por vezes parecendo desafiar as suas condicionantes intrínsecas, como se pudesse superar o peso dos materiais, tornando-os leves e impalpáveis.”

Mais informação:
www.ritathomaz.com | https://arquivo.osso.pt/projectos/objecto-desenho/
https://teresacarepo.wixsite.com/teresacarepo

Micro

12 a 16 de Fevereiro

Na residência artística na Eira – Plataforma Rádio, o foco estará na experimentação vocal, acompanhada igualmente pelo violoncelo, um harmónio e um gravador. Traçar partituras presentes e futuras, cá fora e lá dentro apalpar com a voz, registar a madeira roçada, reverberar a paisagem, tornar o corpo em vagas e deixar que a espuma abra o seu caminho.

Joana Guerra é violoncelista, compositora e cantora portuguesa, cuja paixão pela experimentação a tem levado a colaborações regulares com inúmeros músicos de diferentes géneros. Editou quatro discos do seu trabalho homónimo a solo, datando o último lançamento de 2020, com “Chão Vermelho” (Miasmah Records). Integra vários projetos no espectro da música exploratória e improvisada (The Alvaret Ensemble, Lantana, Joana Guerra & Gil Dionísio), para além de outras colaborações com Joelle Léandre, Surma, João Pais Filipe, Gume, Ricardo Jacinto, Victor Herrero, Lula Pena, Yaw Tembe, Asimov, Tiago Sousa ou Pop Dell’Arte. Joana movimenta-se em diversos contextos artísticos enquanto compositora e performer. Na dança, com Madalena Victorino, Marina Nabais, Clara Andermatt e João Lucas; no teatro, com a Companhia João Garcia Miguel e com a Companhia Hotel Europa.

mais informação: aqui

Micro

26 de Fevereiro a 1 de Março

É Eartha Kitt ou estamos perante um transtorno de personalidade. A história passa-se nos anos 1940 na América e nos dias atuais, em Portugal, onde uma jovem cantora não-binária se inspira, reflete, vive e expande. A busca da sua própria identidade artística, o medo da morte, os diálogos intensos que encontramos num universo de opressão, a violência, a indústria. A peça mergulha na vida da protagonista enquanto enfrenta as pressões da fama, questiona as raízes culturais num mundo globalizado e a importância de redefinir o sucesso artístico em termos pessoais e não apenas comerciais, é amplificada com a eletrónica, os sintetizadores e o Jazz ao vivo. Cria-se um espaço íntimo, um pub, e uma cave de experimentação a partir de um dispositivo que integra músicos ao vivo como forma de conduzir e acompanhar a performatividade desta figura ao longo da narrativa e imergir o público nestas diferentes camadas que é a vida de uma entertainer.

O sonho americano, o entretenimento, quem escolhe o que sobrevive, quem é o artista senão aquele que se encontra com a vida, estamos a tentar entreter quem?

Cire Ndiaye (1999) é violinista de formação clássica, atriz, performer, criadora e compositora. É co-criadora d’As Docinhas”, ”C I R E” (selecionado para o festival de video poesia de Atenas). Tocou com várias orquestras nacionais e internacionais. Participou em “Carta”, “Wow”, Another Rose”. Ingressou na ESML em 2017, participou em masterclasses desde a música antiga ao freejazz. Em 2023 destaca o concerto com Pierre Bastien no TBA, a sonoplastia de ”A missão da Missão” de Aurora Negra e a sua formação enquanto Técnica de Serviços Funerários.

Macro

4 a 30 de Março

Zé Cruz é músico multi-instrumentista, compositor e também coleccionador de instrumentos musicais. Para além de os coleccionar, interessa-lhe compreender o seu funcionamento, contextualizar o seu surgimento, desenvolvimento e potenciais mutações; acima de tudo, de os estudar. Na sua residência na OSSO propõe gravar o seu primeiro disco em nome próprio, de modo a dar vida e voz a todos estes instrumentos que há muito pedem para ser gravados, cruzando sonoridades, texturas e culturas improváveis.

Residência com Sebastião Bergmann, Tiago Martins, Ricardo Jacinto, Hugo Valverde, Miguel Simões.

Zé Cruz é licenciado em Jazz e Música Moderna pela Universidade Lusíada de Lisboa (2017) e é Produtor Musical pela ETIC (2013). Afirma-se como músico multi-instrumentista, compositor, produtor e professor.

mais informação: aqui

Micro

18 a 21 de Março

O projeto “partes . extra . partes (organologia instrumental forense)” propõe a criação de um espetáculo-instalação (solo) de Luís J Martins desenvolvido a partir do conceito de “organologia instrumental forense”. Este conceito, criado por LJM neste contexto, surge, por um lado, em ressonância com as ideias da “Forensic Architecture” (projeto de investigação que utiliza diversas técnicas de análise no contexto da arquitetura para detetar e colocar em evidência relações de poder, casos de violência e de violação de direitos humanos, ambientais, etc.), por outro, parte da organologia, enquanto disciplina que trata da descrição e classificação dos instrumentos musicais.

A partir da investigação detalhada de um instrumento musical histórico – uma viola romântica do séc. XIX, que será tocada no espetáculo e que foi restaurada pelo luthier Orlando Trindade – propõe-se traçar e mapear as relações e lógicas extractivistas e coloniais que estão silenciosamente implícitas na base da sua construção. A ideia de organologia forense irá partir da observação científica deste instrumento dileto da música de salão das sociedades parisienses e vienenses do séc. XIX e procurará tornar explícitas e ressonantes, relações sociais e de poder dessa época. A partir desta análise procurar-se-á traçar um relacionamento com lógicas extractivistas atuais e as suas consequências (crise climática, monoculturas, antropoceno, etc.).

Este trabalho surge na sequência do espetáculo-instalação CasaFloresta (de Luís J Martins, Joana Sá e Lucas Tavares) estreado em dezembro de 2022 no TBA – Teatro do Bairro Alto e procura dar continuidade à desconstrução aí iniciada da ideia de que a floresta (foris) é uma exterioridade à vida urbana.

Fotografia: Daniel Neves

Investigação

8 a 12 de Abril

RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS  DO MESTRADO EM ARTES DO SOM E DA IMAGEM_ESAD.CR 
EM PARCERIA COM  A ASSOCIAÇÃO CULTURAL OSSO_3ª EDIÇÃO_2024


FOTOGRAFIA | 8 a 12 de Abril
Com a participação da artista Pauliana Valente Pimentel e o docente Pedro Letria


Narrativas fotográficas na Aldeia de São Gregório 
Após uma visita à Aldeia de São Gregório (com um “guia” local) os alunos serão conduzidos a criar um novo corpo de trabalho, que fará uso da linguagem fotográfica para compor uma narrativa coerente e apelativa. 


Pauliana Valente Pimentel
(1975,Lisboa). Como artista visual faz exposições regulares desde 1999. Em 2005, participou no curso de fotografia do Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística. Pertenceu ao colectivo [Kameraphoto] desde 2006 até à sua extinção em 2014. É professora de fotografia autoral. Em 2009 foi publicado o seu primeiro livro de autora “VOL I” (Pierre von Kleist), “Caucase, Souvenirs de Voyage” (Fundação Calouste Gulbenkian) em 2011, em 2018 “Quel Pedra” (Camera Infinita), e em 2019 “Narcisismo das Pequenas Diferenças” (Arquivo Municipal da Câmara de Lisboa), e em 2021 “Rub Al`Khali (Empty Quarter)” pela Kioskzine.. Realiza também filmes. Em 2015 recebeu o prémio de Artes Visuais pela Sociedade Portuguesa de Autores. Em 2016 foi nomeada para o Prémio NOVO BANCO Photo. Esteve durante 5 anos representada na Galeria 3+1 Arte Contemporânea e 7 anos na Galeria das Salgadeiras, em Lisboa. Atualmente colabora com galerias internacionais. Parte da sua obra pertence a colecionadores privados e institucionais.


Nas
Instalações da OSSO, na aldeia de S. Gregório, Caldas da Rainha

Apoios: Politécnico de Leiria_ESAD.CR, OSSO, LIDA, FCT, CCC Caldas da Rainha

Cartaz: ESAD.CR  

Investigação

15 a 19 de Abril

RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS  DO MESTRADO EM ARTES DO SOM E DA IMAGEM_ESAD.CR 
EM PARCERIA COM  A ASSOCIAÇÃO CULTURAL OSSO_3ª EDIÇÃO_2024

ARTES SONORAS | 15 a 19 de Abril
Com a participação do artista Nuno da Luz e os docentes Diogo Saldanha e Riccardo Wanke


Notas para o estudo da natureza: Ritos de escuta 
Oficina para partilha de metodologias que visam a descentralização do espaço entre os dois ouvidos. Focado inteiramente numa prática de escuta atenta, este curto espaço de tempo – um período de cinco dias – será reservado a fazer descer a audição da cabeça até aos pés, ou situando-a na ponta dos dedos, percorrendo o corpo enquanto matéria vibrátil, lugar de encontro de ressonâncias internas e externas. Mediante uma série de exercícios de atenção e práticas de improvisação coletivas, iremos estudar não a suposta “Natureza” (com N maiúsculo) da dicotomia e separação clássicas Natureza/Cultura, mas desviar, via pedagogia sónica, em direção a uma naturezacultura da qual somos convidadxs a tomar parte via rituais de introdução, atenção e responsabilidade mútuas.

Nuno da Luz (Lisboa, 1984). Artista e publicador cujo trabalho cirscunscreve o aural e o visual visual sob a forma de instalações, performances e material impresso. A sua prática ondula entre as ecologias do ruído, a escuta atenta, e a fabricação de livros (através do coletivo editorial ATLAS, em colaboração com o artista Gonçalo Sena). Atualmente, está a desenvolver um projeto de pesquisa doutoral em artes sonoras na Escola das Artes UCP Porto, intitulado “Echologies of Noise”, e que lida com formas mais-que-humanas de criação de mundos sonoros. Em 2015, completou o Mestrado Experimentation in Arts and Politics, fundado pelo filósofo Bruno Latour, em Sciences Po Paris, e co-fundou o coletivo indisciplinar COYOTE – que assume a interseccionalidade como método e tema, cruzando formas conceptuais e experimentais (em colaboração com Tristan Bera, Elida Høeg, Clémence Seurat e Ana Vaz).

 

Nas Instalações da OSSO, na aldeia de S. Gregório, Caldas da Rainha
Apoios: Politécnico de Leiria_ESAD.CR, OSSO, LIDA, FCT, CCC Caldas da Rainha

Cartaz: ESAD.CR  

 

 

Investigação

22 a 26 de Abril

RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS  DO MESTRADO EM ARTES DO SOM E DA IMAGEM_ESAD.CR 
EM PARCERIA COM  A ASSOCIAÇÃO CULTURAL OSSO_3ª EDIÇÃO_2024

CINEMA DOCUMENTAL | 22 a 26 de Abril
Com a participação do artista João Rosas e a docente Susana Duarte


Filmar o Outro – o cinema como relação 
A presente proposta nasce da crença no poder e na pertinência do cinema nos tempos que correm, em que o individualismo e a atomização parecem ter quebrado ligações entre as pessoas. 
O cinema não é apenas uma máquina de contar histórias. É antes de mais uma máquina de curiosidades que nos convida, desde a sua génese, a olhar de frente o mundo e quem o habita. Se acreditarmos nele, veremos como só o cinema nos permite criar certas relações que de outra maneira não existiriam. 
É essa uma das suas riquezas, senão a maior – a possibilidade que nos dá de descobrirmos o Outro, e nesse movimento de aproximação e questionamento, descobrirmos o nosso próprio lugar no mundo ao descobrir como filmá-lo. Aceitemos, pois, o seu convite, de braços e olhos bem abertos, de câmara e microfone em riste, para ao longo de uma semana tentarmos dar corpo a um (esboço de) filme-mosaico colectivo que seja um retrato da aldeia de São Gregório e das pessoas que lá vivem e trabalham. 

João Rosas (Lisboa, 1981) é autor de três livros de contos e de filmes como “A Minha Mãe é Pianista” (2005), “Birth of a City” (2009), “Entrecampos" (2012), “Maria do Mar” (2015), estreado em Locarno e premiado em Portugal, Espanha e Brasil, e “Catavento” (2020), que ganhou o prémio de Melhor Curta-Metragem do BAFICI 2021 e uma Menção Especial do Júri no 18º Festival de Brive. O seu último filme, A Morte de uma Cidade, ganhou o Prémio DocAlliance para melhor longa-metragem. Acaba de concluir a sua primeira longa-metragem de ficção. 

 

Nas Instalações da OSSO, na aldeia de S. Gregório, Caldas da Rainha
Apoios: Politécnico de Leiria_ESAD.CR, OSSO, LIDA, FCT, CCC Caldas da Rainha

Cartaz: ESAD.CR  

Micro

13 a 17 de Maio

Off : do inglês, significa “desligado” ou “fora”.

“Um pouco off” é uma reflexão sobre a voz-off enquanto um recurso capaz de influenciar um olhar, manipular um discurso e alterar o que estamos a observar.
“Um pouco off”  interessa-se por situações e objetos em estado de ausência-presença: a memória de um lugar que está longe, os pensamentos de uma pessoa enquanto ouve um relato, o que acontece na casa que aparece atrás do repórter do telejornal.
“Um pouco off” propõe deixar-se assombrar, autorizar-se a presenciar os espectros e fantasmas dos quais podemos estar rodeados.

“Um pouco off” é pôr em questão a forma de ver o mundo, o que acreditamos ver e o que especulamos que está lá, fora de campo.


Romain Beltrão Teule
nasceu em Paris, de mãe brasileira e pai francês. Licenciado em Design e Arte pela Escola de Belas Artes de Toulouse e Nantes. Em 2013, mudou-se para Lisboa para participar no PEPCC (Programa de Estudo, Pesquisa e Criação Coreográfica) do Forum Dança. Apaixonou-se por um britânico e aprendeu a falar inglês e, a partir desse momento passou a assumir a expressão oral e as línguas como lugar de pesquisa. (Bio)

+ Info [LINKS]:
https://romainteule.com/pt/romain-beltrao-teule-pt/
https://www.orumodofumo.com/pt/artistas/romain-beltrao-teule_12

Macro

13 de Maio a 7 de Junho

Residência artística focada na documentação da geofonia deste território, especialmente na acção do vento, uma das forças naturais mais características desta região e que moldam a paisagem e a vida em São Gregório. Procurar-se-á documentar e interpretar as muitas “danças” do vento, mergulhando nas suas propriedades sonoras, simbólicas e culturais. Será também elaborado um arquivo sonoro para posterior utilização numa nova composição musical a ser interpretada pela MEDUSA unit [Eleonor Picas, Suse Ribeiro, Yaw Tembe, João Almeida, Álvaro Rosso, André Hencleeday, Nuno Morão].  

Ricardo Jacinto (Lisboa, 1975) pode ser músico, artista visual ou sonoro, escultor ou arquiteto, consoante as condições atmosféricas. É membro fundador e diretor artístico da OSSO Associação Cultural e é doutorado pelo Sonic Arts Research Centre, Queens University Belfast. Desde 1998 tem apresentado o seu trabalho em exposições individuais e colectivas, concertos e performances em Portugal, Europa ou Brasil. Com um vasto interesse em processos colaborativos, desenvolveu inúmeros projetos com outros artistas, músicos, arquitetos e performers. (bio)

+ info [links]:
ricardojacinto.cargo.site
ricardojacinto.bandcamp.com

Investigação

20 a 25 de Maio

KNOW HOW / NOT KNOW THAT (Part II)
Segunda Residência dos Alunos do Mestrado em New Media Art, Escola das Artes — UCP
Artistas em Residência: Adriana Queirós, Maria Rui Duarte, Ricardo M. Vieira.
20 — 24 Maio 2024


“Thus the object of knowledge is practical in the sense that it depends upon a specific kind of practice for its existence — for its existence as an object of knowledge.” John Dewey (1916) Essays in Experimental Logic

Dando continuidade à primeira residência realizada pelos alunos do segundo ano do Mestrado em New Media Art, Escola das Artes — UCP, dedicado à investigação material sobre os traços contingenciais e práticos dos diversos sistemas de construção de conhecimento, a segunda iteração do projeto “Know How / Not Know That” visa “concluir” a implementação e dar conta das soluções materiais, nos seus sucessos e insuficiências contextuais, desenvolvidas pelos alunos ao longo de um ano de investigação prática. Como enquadrar as possibilidades ensaiadas pelos protocolos rádio desenvolvidos por Adriana Queirós? Quais os impasses gerais revelados pelos sistemas notacionais propostos por Ricardo M. Vieira? Como mapear os modelos e as analogias ativadas por Maria Rui Duarte na investigação sobre o grito e estruturas alveolares?

Unindo estas questões, válidas por si só, e enquadráveis para além do registo específico das práticas artísticas, decorre um eixo inquisitivo comprometido com a construção de modalidades funcionais de “saber como”, em detrimento de uma linha universal dedicada ao “saber que”.

+ info [links]:
https://artes.porto.ucp.pt/en
https://www.instagram.com/escoladasartescatolica/
https://ciencia.ucp.pt/pt/organisations/research-center-for-science-and-technology-of-the-arts-citar

 

Micro

17 a 21 de Junho

uiv0 é um projecto musical de Ivo Santos (1996), autodidata e com um gosto especial pelas palavras, vagueia nos diferentes estilos do universo do hip hop. Do boom bap, ao trap, do spoken word ao metal rap tem vindo a produzir música a partir do seu computador desde 2017.

Após lançar alguns singles, em 2022, conhece Sublime808 (2002), dj e beatmaker. Em 2023 atua pela primeira vez no Caldas Late Night, seguindo-se de mais 3 concertos ao longo do ano, sempre acompanhado por Sublime. Publica ainda nesse ano, de forma independente, o álbum “Human Error” que deu a conhecer vários sons feitos nos últimos anos. Já em 2024, co-edita com Sublime808 o EP “Kasukel Vibes Vol. 1″ um projecto que evidencia a versatilidade de estilos que conseguem alcançar dentro do universo do hip hop.

Para a residência na OSSO traçam um objetivo reminiscente: criar um novo EP colaborativo onde sejam abordadas 3 fases distintas do crescimento do ser e da sua relação com a aldeia. A ideia parte um pouco do olhar para trás para saber para onde vão, aliando-se ao mote de Kendrick Lamar na música “FEAR”, 2017, na qual aborda o sentimento de medo nas idades 7, 17 e 27. De forma a criar um projecto mais denso, incorporam ainda Pedro Mourinha com a sua guitarra portuguesa e gravações de paisagens sonoras.

+ info [links]
https://www.instagram.com/_u_iv0/
https://open.spotify.com/intl-pt/artist/1codLXMGNb1sVBcBDEqA3a?si=oYjX1nfLSDuPVfAfJ0FuSg
https://linktr.ee/uiv0
https://www.instagram.com/sublime.808/
https://soundcloud.com/jo-o-figueiredo-774621595

Foto: Daniela Ribzzz

Micro

22 a 26 de Junho

Nesta residência, o foco é criar uma biblioteca de ‘samples’, que mais tarde serão estruturados numa pequena suite que terá o intuito de fazer parte de uma curta-metragem desenvolvida por mim e pela minha irmão, Marta Almeida. Esta curta-metragem será uma espécie de trabalho auto-biográfico meu e da minha irmã, onde o foco principal será fazer transparecer as nossas experiências e dificuldades enquanto jovens adultos a viver na cidade de Lisboa.

João Almeida (1997) é um trompetista, improvisador e compositor português baseado em Lisboa, Portugal. O seu trabalho a solo centra-se na criação de camadas sonoras que congelam o tempo, com mudanças de cenário impactantes, dando ao ouvinte a sensação de estar a ser teletransportado para Namek. Fá-lo através dos seus principais meios: o trompete e o No-Input Mixer. (Bio)

+ Info [links]:
https://www.instagram.com/joaocostaesilvadealmeida/
https://www.facebook.com/joao.almeida.77377
https://joaoalmeida.bandcamp.com/

Macro

9 de Julho a 4 de Agosto

LABIA é um projeto de investigação autobiográfico de carácter processual permanente, que nunca se fixa, mas que se transforma em cada momento e espaço que ocupa.
Partindo da não-binaridade como ação de desestabilização da própria identidade, LABIA propõe um
encontro entre artistas multidisciplinares e transdisciplinares, que navegam entre mundos sem se
encerrar em formas enraizadas de operar, numa coexistência e ressignificação das suas (res)(ex)istências.
Aliades a um pensamento transfeminista interseccional propomos a urgência de devir-coletividades
preservando as nossas subjetividades e relação desierarquizada entre estas. Construimos um universo
que possibilita extrapolar, transcender a materialidade individual e corpórea, desfazendo a lingua(gem)
colonizadora e binária, propondo discursos da língua a partir do seu gesto, ampliando as suas múltiplas
possibilidades, num processo artístico e de vida sem fim. Na ação de Transmutar, Transitar, Transpirar,
Transgredir, Transtornar… criando outros sentidos e abrindo espaços para o encontro com uma estética
de travessia na direção de futuros ̶(ı̶n̶)imagináveis de expansão existencial no aqui e agora.

Os textos são escritos ao abrigo do novo acordo ortográfico e da linguagem inclusiva e neutra de género.

+ INFO (LINKS)
https://jocastroficial.cargo.site
https://vimeo.com/jocastro
https://www.instagram.com/jocastro_oficial/
https://soundcloud.com/jo-castro-music

Residências

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A OSSO é uma estrutura colectiva que desde 2012, tem vindo a desenvolver a sua actividade em torno do apoio à criação, programação e formação artística, predominantemente transdisciplinar, em colaboração com outros artistas e colectivos, suportada por parcerias públicas e privadas. Os seus projectos, de cariz acentuadamente experimental, procuram explorar práticas artísticas em articulação com um pensamento crítico, estético e político que contemple a especificidade dos contextos e territórios nos quais se inserem.

Depois de ter estado na Fundição de Oeiras (2012–15) e na sede da Trienal de Arquitectura de Lisboa (2016–17), em 2018 a OSSO mudou-se para um novo espaço na aldeia de São Gregório, Caldas da Rainha, inaugurando um espaço para Residências Artísticas, compreendendo o acolhimento de projectos e artistas associados ou outros convidados. Este espaço é o centro de um conjunto de actividades nas áreas da criação, formação e programação artística em articulação com parceiros locais, nacionais e internacionais, sempre atento à comunidade e território rural onde se insere, e ao potencial impacto dos seus projectos em outras geografias e comunidades mais distantes.

A OSSO pretende deste modo ser um ponto de encontro entre artistas, fomentando o estabelecimento de redes nacionais e internacionais de estruturas e artistas congéneres, dialogando activamente com a comunidade local e perspectivando sempre a contínua construção e manutenção de um Lugar onde os processos de criação artística são as fundações de um projecto social, político e ecológico de raiz comunitária.

Desde a sua constituição a OSSO tem mantido um arquivo detalhado dos seus diversos projectos que pode ser acedido em www.arquivo.osso.pt.

Direcção e Programação: Rita Thomaz, Ricardo Jacinto, Nuno Morão
Direcção Artística: Ricardo Jacinto
Direcção Gestão: Rita Thomaz
Direcção Técnica: Nuno Morão
Produção: Liliana Ferreira
Produção (oficinas): Maria Graça
Centro de documentação e Loja: Ivo Santos
Documentação: João Quirino, Inês Gomes e Joana Rodrigues
Design Gráfico: Alexandra Borges
Técnica:  Lucas Keating
Monitores (oficinas): Rita Olivença, Lucas Resende e Laura Santos

Estrutura financiada por:

Osso

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