A OSSO promove a circulação nacional e internacional dos seus projectos de criação, formação e programação, produzindo-os em rede com outros colectivos, instituições culturais ou universidades, nacionais e internacionais.
Na Estrada
24 de Outubro a 13 de Dezembro
Dança do Labirinto · Ricardo Jacinto · Universidade Católica Portuguesa (Escola das Artes – Porto)
Curadoria: Nuno Crespo
Inauguração · 24 OUT · 18h30
Sala de Exposições da Escola das Artes
Entrada livre
No próximo dia 24 de outubro, a Escola das Artes inaugura a exposição Dança do Labirinto, da autoria de Ricardo Jacinto. A inauguração acontece às 18h30, na Sala de Exposições da EA. Na ocasião será também apresentado o segundo disco a solo do artista.
(…) Ao executarem a figura da dança, os que dançam agarram uma corda. Isto era necessário especialmente numa dança em espiral complicada. (…) Mas tem de ter sido uma fila longa, pois muito cedo ocorre que «dançavam grupo contra grupo, uns ao encontro dos outros». Isso sucedia, necessariamente, quando a fila tinha de se volver sobre si na curvatura de uma linha de meandro espiralada, ou na complicada figura de labirinto com percurso de circunvoluções: aqueles que dançavam na frente da fila, moviam-se paralelamente mas no sentido oposto àqueles que vinham atrás. (…)” * sobre a Dança do Labirinto em “Estudos do Labirinto” de Károly Kerényi (Trad. de Pedro A.H. Paixão) Ed. Assírio Alvim (2008)
Sob o título “Dança do Labirinto” Ricardo Jacinto apresenta uma nova instalação na galeria de exposições da Escola das Artes. Este é um projecto onde a figura ancestral do labirinto surge como desenho-força para orientar a relação dos muitos corpos, fantasmas e tempos que serão convocados para o seu interior. Uma instalação feita da matéria de muitas músicas, ou talvez, uma dança para um ruído infinito.
No dia da inauguração será também apresentado o seu segundo disco a solo, para violoncelo, electrónica, audio feedback e objectos ressonantes.
Concerto
6 de Agosto
Os The Selva actuam no próximo dia 6 de Agosto, inseridos na programação do Jazz em Agosto da Fundação Calouste Gulbenkian, naquele que é o mais importante festival nacional dedicado ao Jazz e ás músicas de vanguarda.
The Selva é um trio de cordas e percussão, com Ricardo Jacinto e Gonçalo Almeida, no violoncelo e contrabaixo e Nuno Morão na bateria. Formado em 2016, a sua música explora as intersecções entre o alargado espectro musical de cada um dos seus membros, apresentando ao vivo um diálogo musical improvisado, electro-acústico, multi-idiomático e fortemente influenciado por estratégias minimais e repetitivas.
Ricardo Jacinto : violoncelo
e electrónicas
Gonçalo Almeida : contrabaixo
Nuno Morão : bateria
+info aqui
Exposição
8 a 30 de Junho
OSSO colectivo no Buraco
COm trabalhos de Rita Thomaz e Nuno Morão
Inauguração: 8 de junho
Esta é a “próxima paragem” numa “viagem” que experimenta o encontro entre a arte visual e a sonora. Esta instalação convida-o a experimentar uma união entre som e imagem, onde as fronteiras entre percepção visual e sonora se diluem na construção de uma atmosfera onde se experimenta “ouvir” as pinturas e “ver” o som.
Rita Thomaz (1979) vive e trabalha entre Lisboa e São Gregório. A sua prática artística centra-se no desenho, focando, actualmente, a relação entre a sua materialidade e a paisagem.
Nuno Morão (1976). Enquanto adolescente, quis ser geógrafo e maquinista. Mais tarde, escolhi a música e o som. Desde então, tenho tocado uma grande variedade de instrumentos musicais (embora focando-me na bateria e percussão) como se estivesse a conduzir um comboio através de ferrovias sem fim. Paralelamente a esta viagem, aprimorei as minhas capacidades como engenheiro e artista sonoro com o mesmo estado de alma que está presente quando contemplo vastas paisagens ao ar livre, seja em contextos musicais, cinematográficos ou expositivos.
+info [links]:
objecto-desenho
ritathomaz.com
som-alvo
www.nunomorao.pt
Concerto
10 de Maio
Concerto FOGO | Atelier-Museu Júlio Pomar
10 de Maio às 21h
Este concerto está inserido na Exposição “o tom do pomar” [Invasor Abstracto#7] no Atelier Museu Júlio Pomar
FOGO
Novíssimo projecto de Ricardo Jacinto e Nuno Morão. Ambos músicos associados à improvisação livre e suas derivas mais experimentais, com discografias extensas e colaborações variadas. FOGO é um duo que procura modos de criação musical site-specific com foco na sua dimensão atmosférica. Articulando os instrumentos acústicos com os domínios da electroacústica, electrónica e gravações de campo, o duo apresenta uma música que alia uma escuta atenta a estratégias minimais repetitivas de raiz espectral, experimentando os limites entre improvisação e composição. Chamamos-lhe o “drone” da pós-verdade ou música para incendiar pomares ao fim da tarde.
Violoncelo e electrónica: Ricardo Jacinto
Harmónio e electrónica: Nuno Morão
Residência
11 a 17 de Março
Residência do projecto Invasor Abstracto na Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, no Fundão.
“Invasor Abstracto” é um projecto dedicado à circulação de diferentes constelações de membros do colectivo OSSO. Nas suas diversas iterações intersectam-se os territórios criativos de cada autor(a) numa viagem imaginada entre o seu centro criativo (Aldeia de São Gregório, Caldas da Rainha) e os espaços e comunidades que os acolhem. “Invasor Abstracto” é a expressão nómada de um colectivo cujo trabalho artístico tem operado sobre a noção de território, nas implicações estéticas e políticas que esta pode ter na construção das comunidades temporárias que a OSSO promove, ou naquelas onde se insere.
Invasor Abstracto está na sua oitava iteração e já passou pelo Convento de São Francisco em Coimbra (2019), Oficinas do Convento em Montemor-o-Novo (2020), Gnration em Braga (2021), TBA em Lisboa (2021) , CCB_Garagem em Lisboa (2022), Appleton Square (2022) e Atelier-Museu Júlio Pomar (Lisboa, 2023-24), chegando agora ao Fundão.
A paisagem natural e humana da Cova da Beira, as comunidades locais e os seus traços culturais, serão o foco desta viagem do OSSO colectivo (Ricardo Jacinto, Rita Thomaz e Nuno Morão) que se desdobrará num conjunto de eventos públicos a apresentar na MOAGEM no final de 2024.
Mais informação sobre este projecto aqui.
Exposição
30 de Janeiro a 26 de Maio
O tom do pomar
[INVASOR ABSTRACTO #7]
OSSO colectivo + Júlio Pomar
Atelier-Museu Júlio Pomar
EXPOSIÇÃO-INSTALAÇÃO
30 de Janeiro a 26 de Maio 2024
CONCERTO
10 Maio às 21h
Nesta ocupação do Atelier-Museu Júlio Pomar, o OSSO colectivo propõe estabelecer um conjunto de vizinhanças entre uma vasta seleção de obras de Júlio Pomar e as suas observações sonoras e visuais do território social, natural, simbólico e material da aldeia rural de São Gregório, Caldas da Rainha, onde este coletivo tem a sua morada.
Esta sétima iteração do Invasor Abstracto – projeto do OSSO colectivo focado no desenho de programas de instalações, performances e concertos, que tem como mote «uma viagem imaginada entre o seu território criativo e o território de acolhimento» – conta com a participação de Rita Thomaz, Nuno Morão e Ricardo Jacinto e traz até ao AMJP o seu centro criativo (a aldeia de São Gregório, nas Caldas da Rainha), gerando um território imaginário que é também um espaço de criação, reflexão e apresentação pública, valorizando aquilo que foi uma possibilidade do 25 de Abril: o trabalho colaborativo, coletivo.
Mais informação sobre a exposição: aqui
Mais informação sobre o projecto Invasor Abstracto: aqui
Cartaz: Joana Machado / Atelier Museu Júlio Pomar
Concerto
6 de Janeiro
Sábado, 6 de Janeiro | 18h30
Concerto integrado na programação do evento Microvolumes 4.42, organizado pela Sonoscopia Associacão.
THE SELVA é um trio de improvisação livre com Ricardo Jacinto no violoncelo, Gonçalo Almeida no contrabaixo e Nuno Morão na bateria. Formado em 2016, a sua música explora as interseções entre o alargado espectro musical de cada um dos seus membros, apresentando ao vivo um diálogo imprevisível e multi-idiomático. Em 2017, 2019, 2021 e 2024 editaram quatro discos pela Clean Feed e Shhpuma: The Selva, Canícula Rosa, Barbatrama e Camarão-Girafa.
Ricardo Jacinto: violoncelo
Gonçalo Almeida: contrabaixo
Nuno Morão: bateria
Mais informação sobre este projecto aqui.