Programa 2025

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CONCERTOS, FILMES, EXPOSIÇÕES, OFICINAS, CONVERSAS, DJ SET, CULINÁRIA.
Os Dias Abertos regressam em 2025 com um novo nome e um novo formato: ARCA. Durante oito dias, a OSSO abre as portas a um conjunto diversificado de projetos artísticos — a maioria desenvolvidos no âmbito do nosso programa de residências  — promovendo o encontro entre artistas e a comunidade da aldeia de São Gregório. A programação inclui concertos, exposições, projeções de filmes, conversas e oficinas para adultos, criando momentos de fruição e partilha. Haverá também um espaço de cozinha e um bar, onde o público poderá desfrutar de pratos sazonais, sumos de fruta e bebidas espirituosas, preparados com inspiração local.

As atividades decorrem no espaço da OSSO e em vários locais da aldeia de São Gregório, num ambiente aberto à confraternização. Este novo formato pretende testar a viabilidade de um encontro anual mais intensivo, reunindo públicos locais, nacionais e internacionais numa experiência comunitária enriquecedora.

Depois de seis anos de ligação entre as residências artísticas e a comunidade, a ARCA surge como um passo natural na partilha dos processos e na divulgação dos artistas que passaram por São Gregório. A expectativa é que estas iniciativas reforcem o papel da OSSO como um pólo cultural ativo no meio rural, promovendo práticas artísticas contemporâneas em diálogo com a aldeia e as suas gentes.

Lotação Limitada
Inscrições aqui
Email: ossocultural@gmai.com
Tel: 262 938 174
 


Concerto

27 de Julho

16H  / ADEGA ESTÚDIO / CONCERTO
MARIA DO MAR + OLIVIER PERRIQUET

Maria do Mar é violinista, performer, professora e compositora eclética, com um trajecto transdisciplinar. A sua abordagem criativa explora convergências e divergências entre música clássica, modos de ensino alternativos, música experimental e improvisada, cinema, teatro, dança, literatura, artes visuais, curadoria e ativismo. Busca no seu trabalho um universo amplo, com fronteiras estéticas esbatidas onde se abrem possibilidades transversais e sem limites criativos.

Olivier Perriquet trabalha na intersecção de vários campos das artes visuais, incluindo o cinema experimental, o cinema expandido e a arqueologia dos media, cujas histórias, formas e modus operandi são referências implícitas para ele. Com uma afinidade especial pela visão e pela ótica, projeta dispositivos que mostram a sua própria condição de aparência e recepção, de experiências invulgares de tempo e espaço.
Em conjunto, exploram experiências sinestésicas na interseção de diferentes linguagens sonoras e visuais, procurando expandir os limites da perceção. Através das fissuras entre tecnologia e pensamento crítico, entre história, contemporaneidade e pós-contemporaneidade, desvendam novos territórios de expressão e conhecimento.

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Filme

27 de Julho

17H / ADEGA ESTÚDIO / FILME E CONVERSA
BEATRIZ SOUSA “MESA POSTA”

Mesa Posta é um filme que revela a violência de uma vida através da simplicidade dos gestos de quem a interpreta. A narrativa desenrola-se na ação de pôr a mesa, onde hábitos, crenças e momentos íntimos se tornam metáforas visuais da história. A brutalidade do quotidiano é contrastada com a beleza e a delicadeza dos objetos que compõem o cenário, transformando a mesa num espaço de revelação e confronto.

Beatriz de Sousa, natural de Leiria, estudou Cinema na Universidade da Beira Interior e tem-se destacado como realizadora, artista e ativista. O seu primeiro filme, Mesa Posta (2022),, tendo sido selecionado para diversos festivais nacionais e internacionais. Em paralelo, criou Um Bom Par de Ovários (2022), uma instalação multidisciplinar que investiga o assédio e o abuso sexual. Para além do cinema, o seu trabalho estende-se à escrita e à exploração do corpo como forma de expressão, refletindo sobre os direitos das mulheres e promovendo uma abordagem artística crítica e comprometida.

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Culinária

26 de Julho

20H – 21H / OSSO /  CULINÁRIA
CHEF HUGO BRITO

Figura incontornável e presença essencial nos Dias Abertos da OSSO, o Chef Hugo Brito tem conquistado o palato dos visitantes com uma fusão de inovação e requinte. Cada prato que apresenta é uma verdadeira obra-prima gastronómica, onde sabores inesperados se combinam em perfeita harmonia.

Hugo Brito, foi chef e proprietário do restaurante Boi-Cavalo, em Lisboa. Com formação inicial em sociologia e artes plásticas, dedicou-se à gastronomia, acumulando experiência em Amesterdão e colaborando com os restaurantes 100 Maneiras e Delidelux como chef consultor.

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Concerto

26 de Julho

19H / ARMAZÉM / CONCERTO
LEIDA

LEIDA é um instrumento polifônico de oito vozes, concebido por Mariana Dionísio como um espaço de experimentação sonora livre e dinâmica. Cada peça não parte de uma estrutura fixa, mas sim da afirmação de um sub-instrumento—um conjunto de premissas que orienta e limita os recursos disponíveis, sem impor um percurso formal rígido. Em vez de seguir um roteiro fechado, a construção sonora emerge da intenção do gesto, convocando objetos dentro de um instrumento parametrizado, plástico e emancipado.

A sua natureza flexível permite uma abordagem exploratória, onde cada interação revela novas possibilidades de textura, timbre e dinâmica. LEIDA torna-se, assim, um sintetizador orgânico, cuja aprendizagem não se esgota, evoluindo a cada manipulação e refinamento. Este processo de descoberta contínua transforma-o num território de expressão singular, onde os limites são constantemente desafiados e expandidos.

Mais do que um simples instrumento, LEIDA é um campo de investigação sonora em constante transformação. À medida que o utilizador se aprofunda na sua lógica interna, novas camadas de significado e funcionalidade emergem, permitindo uma experiência criativa rica e imprevisível. Dessa forma, a relação com LEIDA não se baseia apenas na execução musical, mas também na interação intuitiva com as suas múltiplas facetas, tornando-se um instrumento que cresce e se adapta ao seu próprio processo de exploração.

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Concerto

26 de Julho

21H30 / ADEGA ESTÚDIO / CONCERTO
ENSEMBLE HEMIPTERA

RLLRLRLLRRLRLRLRLLRLRLR é simultaneamente o título e a partitura para os intérpretes. Esta é uma colaboração que parte da obra de Julian Sartorius e do Ensemble ET|ET, que Hemiptera se propõe a reinterpretar, investigando a premissa conceptual da performance.

A estrutura da obra baseia-se num padrão rítmico de 23 notas, alternadas entre a mão direita (R) e esquerda (L), tocadas continuamente pelos percussionistas. A narrativa sonora evolui através da adição ou subtração de instrumentos e do processamento de som, onde elementos controlam a estrutura sem necessariamente tocar um instrumento.

A fluidez da modulação sonora alterna entre atmosferas etéreas e beat drops reminescentes do EDM, ampliando as possibilidades de escuta e tornando a performance altamente adaptável ao espaço, num formato site-specific que se ajusta a diferentes contextos.

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DJ SET

26 de Julho

22H – 00H  / ADEGA ESTÚDIO /  DJ SET
OSSO EQUIPA DJ SET

Depois de uma noite memorável de intensa diversão nos últimos Dias Abertos, não poderíamos deixar de aproveitar a ocasião para oscilar a anca e soltar o cabelo.
Desta vez o repto foi lançado a toda a equipe da OSSO para nos surpreender com os seus mais recalcados gostos musicais. Não há critérios pré-definidos, nem exigências. A única premissa é que todos se divirtam, num acto de partilha e união entre a equipa e todos os que estiverem presentes.
Bora lá.

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Concerto

25 de Julho

19H / SALA PIANO / CONCERTO COMENTADO
JOANA GAMA

Joana Gama (Braga, 1983) é uma pianista portuguesa que se movimenta entre diferentes expressões artísticas, explorando diálogos entre a música e outras formas de criação. O seu percurso reflete uma abordagem versátil e aberta, envolvendo-se em projetos tanto a solo como em colaboração com artistas das áreas do cinema, da dança, do teatro, da fotografia e naturalmente da música.

Fascinada pela ideia de uma música quase silenciosa—sons que convidam à contemplação e à escuta profunda—Joana Gama tem dedicado especial atenção à obra de compositores como Erik Satie, John Cage e Hans Otte, cujas peças exploram o tempo, o espaço e a perceção sonora de forma inconfundível.

À OSSO, a pianista trará um concerto comentado, onde, num ambiente intimista, o público será guiado por reflexões sobre música, caminhadas, cogumelos e sons que parecem conhecer o seu próprio destino. Será uma experiência que ultrapassa a mera audição, abrindo espaço para uma escuta sensível e para um olhar diferente sobre a forma como o som ocupa o silêncio.

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Concerto

25 de Julho

21H  / ADEGA ESTÚDIO / CONCERTO
ALFREDO COSTA MONTEIRO

Alfredo Costa Monteiro, nascido no Porto e radicado em Barcelona desde 1992, é uma referência incontornável da música experimental europeia. Artista sonoro, improvisador, compositor e poeta sonoro, a sua obra caracteriza-se pela exploração de processos instáveis e constrangimentos conceptuais, onde objetos se transformam em instrumentos e instrumentos assumem novas identidades, num jogo fenomenológico que desafia as fronteiras da música.

O seu percurso é marcado por colaborações com músicos, coreógrafos, videoartistas e cineastas de todo o mundo, levando o seu trabalho a palcos de toda a Europa, Canadá, Estados Unidos, Rússia e Japão. A sua abordagem à criação sonora é profundamente experimental, fundindo improvisação, instalação, arte sonora e poesia visual numa investigação contínua. O seu repertório abrange desde instrumentos clássicos, como a guitarra e o acordeão, até objetos do quotidiano, modificados ou usados na sua forma original, incluindo a própria voz como elemento essencial da sua expressão artística.

O trabalho de Costa Monteiro expande os limites da música, explorando tonalidades, harmonias e texturas que revelam o som na sua forma mais pura e experimental, transformando-o numa experiência sensorial única.

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Oficina temática

24 de Julho

15H – 19H / ADEGA ESTÚDIO / OFICINA
ALFREDO COSTA MONTEIRO ” IMPROVISAÇÃO SONORA: ESTRATÉGIAS PARA UM AQUI E AGORA”

Durante esta oficina, Alfredo Costa Monteiro propõe analisar algumas das abordagens instrumentais mais caraterísticas da música experimental; explorando o seu alcance, não só através de alguns dos seus códigos estéticos, mas também através da sua poética interna e da sua política essencial. De alguma forma, tentar refinar a nossa perceção do som, integrando novos recursos, mas também desconstruindo outros anteriormente assimilados. Aprender a desaprender será o principal objetivo desta oficina.

Irá falar-se de alguns dos conceitos e parâmetros fundamentais presentes na música experimental e na arte sonora, como a escuta, a coletividade, o som, o ruído, o silêncio, mas também a imaterialidade, a permanência ou até a não-atividade. Analisar-se-á também alguns dos aspetos que tentam desconstruir as fronteiras entre improvisação e composição.
O objetivo será criar determinadas estruturas, certas formas de produzir sons relacionados com a escuta, a partilha ou a tomada de decisões, e desenvolver situações coletivas e individuais.

Esta oficina será teórico-prática e destina-se não só a músicos, mas também a qualquer pessoa que tenha interesse em improvisação sonora, arte sonora, ou simplesmente som em geral. Não é necessário nenhum conhecimento musical.

(ADULTOS / Max: 10 PX )
Inscrições: osso.equipa@gmail.com

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Oficina temática

23 de Julho

15H – 19H / ADEGA ESTÚDIO / OFICINA
RUI EDUARDO PAES “ESCREVER NAS MARGENS” 

“Escrever nas Margens” é um workshop tematizado em torno da escrita (ensaística, jornalística e de crítica) sobre a música das margens e do chamado underground. Dadas as especificidades (no objecto, na abordagem, no estilo) que a distinguem da “escrítica pop”, os trabalhos incidirão sobre essas diferenças, com exercícios realizados no momento que apontem para essa outra caracterização. Alguns fatores serão verificados em particular, como a escuta no presente tempo sinestésico, a investigação, a análise em rede, a percepção histórica, a formação de uma ideia de “novo” e de “alternativo”, o sentido crítico em contra-corrente com os modelos instalados, a interdisciplinaridade como ferramenta de um pensamento sobre música.

(ADULTOS / Max: 10 PX )
Inscrições: osso.equipa@gmail.com

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Concerto

20 de Julho

16H / ADEGA ESTÚDIO /  CONCERTO
ANTÓNIO PEDRO + ALBAN HALL “NORQUESTRA”

Um grupo de crianças de São Gregório desenhou livremente na Escola dos Labirintos, criando formas, linhas e composições que refletem a sua imaginação e criatividade. Esses desenhos, carregados de expressividade e simbolismo, são entregues a músicos que nunca os viram antes e que terão a missão de interpretá-los sonoramente.Nesse processo, a música surge como uma tradução espontânea das imagens, transformando traços em sons, ritmos e melodias num exercício de improvisação coletiva. Cada músico, sem conhecer a intenção original dos desenhos, interpreta-os intuitivamente, explorando a relação entre cor, forma e timbre, entre composição visual e expressão sonora.

A experiência torna-se um diálogo único entre artes, onde desenho e música se encontram em um território aberto à experimentação. Sem regras fixas, cada gesto gráfico inspira um gesto sonoro, criando uma composição viva, mutável e colaborativa. No fim, o som e a imagem deixam de ser elementos separados e convergem numa peça improvisada que revela novas conexões entre imaginação, expressão e criação coletiva.

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Filme

20 de Julho

17H / ADEGA ESTÚDIO / FILME E CONVERSA
LUCAS RESENDE (REGRESSO)  

“Regresso” é uma peça de stop-motion criada através da técnica de scanografia, concebida para ilustrar o EP Quem me retira os problemas da saudade de Bernardo de Melo. A obra visual acompanha a jornada introspectiva do pianista durante o período de isolamento, traduzindo, em imagens fragmentadas e em movimento, a busca por liberdade através da música.

O filme não apenas reflete o impacto da saudade e da solidão, mas também revela como o som transcende as barreiras do espaço físico, tornando-se um veículo para a expressão emocional e a reconstrução do mundo interior. Através da fusão entre som e imagem, Regresso cria uma experiência sensorial profunda, transportando o espectador para um universo de reflexão e transformação.

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Concerto

19 de Julho

18H / CAPELA DE SÃO GREGÓRIO > EIRA  / CONCERTO
CORO SOCIAL DO BAIRRO

O concerto do Coro Social do Bairro terá um formato itinerante com início na capela de São Gregório e terminando nas instalações da OSSO.
O Coro Social do Bairro é um grupo de cantares em português, dirigido pelo maestro Tiago da Neta, que se dedica à exploração das sonoridades do cancioneiro tradicional e da música de intervenção. Inserido no Clube Social do Bairro das Caldas da Rainha, o coro nasceu da iniciativa de um grupo de amigos do Bairro Azul, com o objetivo de preservar e valorizar a expressão musical comunitária. Através da sua interpretação característica e do resgate de melodias históricas, o coro contribui para a divulgação e renovação do repertório tradicional, mantendo vivas as raízes culturais e promovendo a união entre gerações.

Amabile Bezinelli, Ana Sincu, Axelle Camille, Bárbara Barreto, Bárbara Fernandes, Eneida Tavares, Fábio Beckert, Filipe Feijão, Francisca Branco, Inês Cardoso, João Marcão, João Soares, Lenara Serrato, Lina Lemos, Maria Armanda, Miguel Macedo, Mónica Kopp, Patrícia Rijo, Pedro Hermínio, Sara Silva, Sofia Camacho, Susana Baeta, Tiago Abelha, Tiago da Neta

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Concerto

19 de Julho

19H / EIRA / CONCERTO
RAQUEL LIMA + YAW TEMBE

O projeto que une Raquel Lima e Yaw Tembe explora múltiplos significados da palavra “Rádio”, transformando-a numa metáfora para a interseção entre corpo, som e transmissão de sentidos. O rádio pode ser um osso que sustenta o movimento, um instrumento de navegação, um raio de luz ou um canal de comunicação invisível, ligando espaços e tempos distintos.

Nesta pesquisa artística, as frequências e vibrações tornam-se matéria para a construção de novas paisagens sonoras, onde fragmentos de voz, som e sentidos são reunidos, explorando acústicas e sonoplastias. Através dessa sobreposição de significados, poesia e música acumulam camadas que ressoam e se expandem, num exercício de escuta e experimentação que transforma o espaço e o corpo em territórios repletos de expressão.

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Concerto

19 de Julho

21H30 / ADEGA ESTÚDIO / CONCERTO
AMULETO APOTROPAICO

Ativa desde 2022 e formada no Porto, a dupla António Feiteira (percussão e eletrónica) e Francisco Pedro Oliveira (guitarra e eletrónica) constrói um universo sonoro intenso e ritualístico, guiando-se por caminhos de vertigem e delírio, sempre ancorados numa espiritualidade deliberada. O seu som transita entre o folclore e as sombras da memória coletiva, onde percussão e guitarra se entrelaçam num diálogo visceral, dissolvendo-se em drones esotéricos e fragmentos digitais pulsantes.

Após três anos de performances em transformação constante—de caves de galerias a auditórios do circuito português de música experimental—, a dupla concretiza-se agora no lançamento do seu primeiro LP, homônimo, com edição pela editora portuense Perf.

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Culinária

19 de Julho

20H – 21H / OSSO / CULINÁRIA
GRÃO-DE-BOI

O manjar deste dia fica a cargo da Susana Valadas e Ana Varela com o seu projecto Grão de Boi. Iniciativa que junta duas amigas, vizinhas, artistas e cozinheiras. Grão a Grão e Coração de Boi, unidas pela mesma visão acreditam na felicidade e partilha à mesa onde todos têm o seu lugar.
Prezam um compromisso com a sustentabilidade, priorizando uma alimentação responsável e alinhada à sazonalidade e ética de desperdício zero. Trabalham com produtos locais adquiridos diretamente de pequenos produtores sempre que possível, valorizando o sabor autêntico de ingredientes frescos e minimizando nosso impacto ambiental. As suas ementas são inteiramente desenhadas para celebrar a diversidade alimentar e oferecer uma experiência rica e memorável.

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Concerto-Instalação

18 a 20 de Julho

18H / SALÃO SÃO GREGÓRIO / CONCERTO – INSTALAÇÃO
LUÍS JOSÉ MARTINS (PARTES.EXTRA.PARTES)

partes . extra . partes é um espetáculo-instalação inspirado no conceito de “organologia instrumental forense”, em diálogo com as ideias da Forensic Architecture. Através da análise minuciosa de uma guitarra romântica do século XIX—restaurada pelo luthier Orlando Trindade nas Caldas da Rainha e tocada ao vivo—o projeto mapeia as relações e lógicas extrativistas e coloniais que fundamentam a sua construção, bem como a de muitos instrumentos ocidentais.

Este trabalho dá continuidade ao espetáculo-instalação CasaFloresta, criado por Joana Sá e Lucas Tavares e estreado no TBA – Teatro do Bairro Alto em dezembro de 2022. Surge como resposta às questões levantadas nesse contexto, ampliando a investigação sobre os processos históricos, materiais e culturais que moldam a produção instrumental.

Dia 18: 18h > 21h 

Dia 19 e 20: 11h > 13h – 14h > 18h

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Concerto

18 de Julho

21H  / ADEGA ESTÚDIO / CONCERTO
MARGARIDA GARCIA

Margarida Garcia (Lisboa, 1977) tem explorado, desde os anos 90, uma abordagem única ao contrabaixo elétrico, desenvolvendo uma linguagem pessoal e inovadora. Antes de se mudar para Nova Iorque em 2004, onde viveu durante sete anos e tocou regularmente com Loren Connors e Marcia Bassett, foi uma presença marcante no cenário underground de Lisboa. Onde conheceu o guitarrista Manuel Mota, com quem colabora desde 1998.

As suas explorações com o arco, de tonalidade sombria e dramática, percorrem territórios obscuros e silenciosos e podem ser ouvidas em colaborações com artistas como Thurston Moore, Mattin, DJ Marfox ou Eddie Prévost. Além da música, as artes visuais ocupam um espaço central na sua trajetória, com publicações de desenhos, exposições e trabalhos gráficos para diversos lançamentos musicais.

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Concerto

18 de Julho

22H  / ADEGA ESTÚDIO /  CONCERTO
M.Z.A.L. – MARTA ZAPPAROLI + ALBERTO LOPES

Duo focado principalmente na improvisação e performance ao vivo, explorando um universo sonoro singular. Através da utilização de ondas de rádio auto-gravadas em cassetes e deteção de rádio em tempo real, por intermédio de antenas e receptores, combinando esses elementos com guitarra elétrica amplificada, cordas estendidas e eletrónicas. O resultado é a criação de paisagens sónicas imersivas, onde ruído obscuro e melodias luminosas coexistem, flutuando num mar de interferências. Um diálogo contínuo entre ondas eletromagnéticas, áudio e rádio, construindo experiências auditivas intensas e cativantes.

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Exposição

18 a 20 de Julho

18H / SALÃO SÃO GREGÓRIO / EXPOSIÇÃO
M.A.S.I – UM TERRITÓRIO COMUM

Exposição que reúne trabalhos desenvolvidos nas residências de investigação artística do Mestrado em Artes do Som e da Imagem da ESAD.CR, realizadas em parceria com a OSSO.

Partindo da vivência no território de São Gregório e da proximidade com o contexto da OSSO, os estudantes foram desafiados a criar projetos de curta duração em ambiente laboratorial, com orientação de artistas convidados e o apoio de professores do curso.

Estes projectos emergem da intersecção entre o espaço pedagógico, o espaço de criação e o espaço de investigação, traduzindo não apenas resultados, mas sobretudo processos de trabalho em constante construção. A mostra reflete assim o carácter experimental das metodologias e das práticas artísticas desenvolvidas nos formatos audiovisuais: o cinema, as artes sonoras e a fotografia.

As residências foram apoiadas pela FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do Financiamento Programático atribuído ao Laboratório de Investigação em Design e Artes (LIDA), da ESAD.CR.

Dia 18: 18h > 21h
Dia 19 e 20: 11h > 13h – 14h > 18h

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ARCA 2025

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O projecto editorial da OSSO pretende dar forma a um conjunto de objectos e publicações de diferentes tipologias, desempenhando um papel determinante no contacto entre os artistas e o público. Para este projeto, temos previstas edições de carácter periódico (Jornal da OSSO) e outras não periódicas afetas a projectos mais pontuais (objectos vários, discos, ensaios visuais e escritos). As várias edições constituirão um espólio físico documental das actividades da OSSO, estando disponíveis para consulta no Centro de Documentação. Se pretender adquirir alguma das nossas edições envie-nos um e-mail para ossocultural@gmail.com.


CD

13 de Janeiro

Ricardo Jacinto: violoncelo, percussão l Nuno Torres: saxofone alto l Nuno Morão: percussão, melódica l João Pinheiro: percussão, vibrafone l Dino Récio: percussão l André Sier: eletrónica

“Parque” é título que dá nome a um projeto do artista sonoro e músico Ricardo Jacinto, juntamente com contribuições instrumentais de Nuno Torres, Nuno Morão, João Pinheiro, Dino Récio e André Sier e “Earworm Versions”, produto remanescente de uma exposição e performance-instalação apresentada na Culturgest, Lisboa, em 2008. A música contida neste álbum segue um trajeto de improvisação estruturada num plano de fundo electroacústico, centrando-se sobretudo na utilização de texturas que se entrelaçam em clusters sonoros e construções harmónicas. Este produto é proveniente da sonoridade de três instalações instrumentais criadas por R. Jacinto, especificamente para este projeto.As sonoridades de vidro (espelho) nas duas primeiras peças mais um efeito doppler natural, produzido por um altifalante pendular, estabelecem a base para as composições musicais e determinam a importância do espaço nesta música. Estas gravações podem ser ouvidas como a paisagem sonora deste território intitulado “Parque”, onde o público e os intérpretes habitam mini dispositivos arquitetónicos utilizados para a execução de som e luz, refletindo a interação do som com o espaço – neste aspeto beneficiando também de um software interativo concebido por André Sier.Todo este projeto é unificado, por pertencer a um complexo sinestésico, com o visionamento das filmagens vídeo ao vivo (editadas por Nuno Ribeiro) das três peças aqui apresentadas.

Título: The Earworm Versions
Autor: Parque
Formato: CD
Editor: OSSO; Sshpuma
Ano: 2013
Tiragem: 500
Duração: 72:23
Gravação: Pedro Magalhães
Mistura: Pedro Magalhães e Ricardo Jacinto em Golden Pony Studios, Lisboa, 2008
Masterização: Rafael Toral
Produção: Culturgest e Ricardo Jacinto
Produção Executiva: Trem Azul e Shhpuma
Fotografia: Daniel Malhão
Objeto na Capa: Ricardo Jacinto
Design Gráfico: Dino Récio
Apresentado e gravado ao vivo na Culturgest (Lisboa) durante a exposição “Earworm” de Ricardo Jacinto (23 de Fevereiro a 11 de Maio de 2008)

Preço: 12€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

Livros

11 de Janeiro

Editado por ocasião da exposição Parque – Os cones e outros lugares, de Ricardo Jacinto [25 de Outubro 2014 – 11 de Janeiro 2015, na Plataforma das Artes e da Criatividade / CIAJG, Guimarães]

O seguinte livro revisita o projeto Parque, o mais amplo e complexo projeto de Ricardo Jacinto realizado até à data do lançamento deste. O projeto explorou um território inexplorado até então, surgindo como um espaço de criação coletiva e comunitária. Desenvolveu-se praticamente sem interrupções entre 2001 e 2007, articulando um conjunto de três peças performativas principais, juntamente com apresentações informais que documentam as fontes, os materiais e os conceitos que consubstanciam o projeto. Ricardo, combina escultura, arquitetura e música no seu trabalho, criando peças nas quais o espectador é convocado a vivenciar experiências perceptivas intensas ou até inusitadas. Este livro procura explorar e reviver esse projeto significado, oferecendo ao leitor a oportunidade de apreciar e refletir sobre o trabalho de Jacinto.

Título: Parque: Os cones e outros lugares
Autor: Ricardo Jacinto
Edição: A Oficina, CIPRL / Sistema Solar (Documenta)
Ano: 2015
Coordenação Editorial: Nuno Faria
Desenho Gráfico: Atelier Pedro Falcão
Produção Executiva: João Covita
Textos: Nuno Faria; Hugo Brito; Ricardo Jacinto
Tradução: Martin Dale; Joana Becken ( Traducta: pp. 135 – 143)
Revisão: Helena Roldão; António Martins (pp. 47 – 57)
Fotografia: Vasco Célio / Stills DMF (pp. 59-61; 69-107; 111-113; 121; 125-127; 145-153; 156-159; 206;207) Nuno Fernandes (pp. 63-67) Matilde Meireles e Ricardo Jacinto (pp. 93-95) Susana Neves (pp. 115-119; 154-155) Nuno Morão (p. 109-123) Corinne Janier Colombel (pp. 131-133) Paulo Pacheco (pp.216-217)
Direitos de Autor – Textos: Os Autores / The Authors
Direitos de Autor – Imagens: A Oficina CIPRL l Os Autores / The Authors
Pré-impressão, impressão e acabamento: Gráfica Maiadouro
Tiragem: 500
Produzida: Centro Internacional das Artes José de Guimarães
Proporção: (2:3) 16 x 24 cm

Preço: 25€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

CD

9 de Janeiro

Ricardo Jacinto: violoncelo l Gonçalo Almeida: contrabaixo l Nuno Morão: bateria

Ricardo Jacinto, Gonçalo Almeida e Nuno Morão são “The Selva”, álbum homónimo de estreia do trio português. O grupo apresenta uma peça repleta de referências musicais abrangendo múltiplas simbolizações espácio-temporais. Desde alusões relativas às expressões de música tradicional do Extremo Oriente, viajando virtualmente pela época do Renascimento e dos seus valores estéticos, pousa ainda levemente nas significações e repetições obsessivas caracterizantes da cultura musical africana. Com referências musicais, simbolizações e propostas de significações ambíguas, a semiótica sonora proposta compõe-se através de uma essência crua e nua associada ao género jazz, contendo ainda abordagens acústico-performativas mais concretas.

Título: The Selva
Autor: The Selva
Formato: CD
Editor: Clean Feed Records
Ano: 2017
Tiragem: 1000
Duração: 41:27
Gravação e masterização: Nuno Morão em Scratch Built Studios, Lisboa / Outubro 2016 / Fevereiro 2017
Mixagem: Nuno Fernandes, Londres / Janeiro de 2017
Produção: The Selva
Produção Executiva: Pedro Costa através de Trem Azul
Grafismo: Madalena Matoso
Design: Travassos

Preço: 12€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

CD

8 de Janeiro

Medusa II é um concerto-instalação gravado em 2014 como resultado de uma residência artística de Ricardo Jacinto, a convite da Casinfância, uma entidade cultural dedicada à experimentação artística e cultural, que procura desenvolver e estabelecer parcerias e redes de apoio. A proposta artística de Ricardo, tem a particularidade de ser site-specific, desenvolvido na antiga União Fabril, agora Baía do Tejo. A instalação, intitulada “Explodido”, com curadoria de Cláudia Ramos, consiste numa combinação de violoncelo, electrónica e outros objetos sonoros ressonantes. A improvisação e o experimentalismo são elementos-chave na carreira de Ricardo Jacinto, e esta peça não é exceção. Nesta obra, a improvisação ocorre entre o som acústico do violoncelo e o som eletroacústico difundido por transdutores amplificados. Um dos objetivos explorados e audíveis no álbum, na qual ondas ressonantes nos fragmentos de uma escada metálica presente no local, articulando assim perante fragmentação e a dispersão. Esta abordagem procura investigar as possibilidades sonoras e espaciais do ambiente, entre as estruturas físicas e os sons produzidos, criando uma interação entre os variados elementos. Medusa II é um exemplo do trabalho de Ricardo Jacinto, na qual combina improvisação, experimentalismo e a exploração de elementos físicos que o circundam e a sua sonoridade para criar uma experiência única de arte sonora e visual.

Título: Medusa II
Autor: Ricardo Jacinto
Formato: Ricardo Jacinto
Produção: OSSO
Ano: 2018
Tiragem: 1000
Duração: 33:64
Gravação: Ricardo Jacinto
Mistura: Ricardo Jacinto
Masterização: Nuno Morão (Scratch Built)
Capa: João M. Machado
Registo áudio do concerto-instalação “Explodido” apresentado na CUF Barreiro, 2014

Preço: 12€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

CD

7 de Janeiro

Ricardo Jacinto: violoncelo | Gonçalo Almeida: contrabaixo | Nuno Morão: bateria

No seu segundo trabalho, o trio português The Selva, vai pegar no conceito trans-idiomático utilizado no álbum anterior para traçar novos destinos, no entanto, desta vez não há cruzamento entre atmosferas clássicas com movimentos rítmicos africanos. Encontramos agora uma sedutora mistura electro-acústica de melodias folclóricas, exercícios abstratos e células organizadoras de post-rock, sem nunca perder a ambiguidade do free jazz versus a improvisação livre, artéria basilar no corpo musical do trio. Este novo lado em Canícula Rosa, caracteriza-se por padrões groovy minimalistas e repetitivos, criando desta forma no nosso pensamento diálogos com nomes como Dawn of Midi, The Necks e até os oriundos do krautrock Can.

Título: Canícula Rosa
Autor: The Selva
Formato: CD
Editor: Clean Feed Records
Ano: 2019
Tiragem: 1000
Duração: 40:55
Gravação: The Selva
Mistura: Nuno Fernandes – Great Dane Studios, Paço de Arcos
Masterização: Nuno Morão – FISGAstudio/ScratchBuilt, Lisboa
Produção: The Selva e OSSO
Produção Executiva: Pedro Costa em Trem Azul
Fotografia: Adriano Ferreira Borges / gnration
Arte: Rita Thomaz
Design: Travassos

Price: 12€
Order: ossocultural@gmail.com

CD

6 de Janeiro

Cluster 1 – Oficinas do Convento: João Bastos, João Sofio, Rodolfo Pimenta e Tiago Fróis – Circuit bending
Cluster 2 – Sonoscopia: Gustavo Costa e Henrique Fernandes – Laptop acústico, objectos amplificados
Cluster 3 – Osso: Nuno Torres – Saxofone alto e Ricardo Jacinto – violoncelo e eletrónica

O projecto Matriz uniu músicos de Lisboa, Montemor-o-Novo e Porto em três clusters distintos, mantendo a imersão e colaboração como grupo coeso apesar da distância física. Este projeto impulsionou a pesquisa sobre a expressão criativa em rede e em torno de estratégias de descentralização e colaboração interdisciplinar. Foi concebido como um projeto programático e criativo, que procurou lançar desafios e paradigmas relacionados à rádio digital e à música em rede. Através do conceito de ensemble distribuído, foi desenvolvido um software colaborativo para gerenciar múltiplas conexões de áudio e as suas relações pela internet, criando novas geografias e ampliando interações entre artistas e público.

Título: Matriz
Música por: João Bastos l João Sofio l Rodolfo Pimenta l Tiago Fróis l Gustavo Costa l Henrique Fernandes l Nuno Torres l Ricardo Jacinto
Formato: CD
Produzido: Oficinas do Convento; OSSO; Sonoscopia; Stress.fm
Ano: 2020
Tiragem:
Duração: 40:05
Gravado: Filipe Quaresma – Janeiro, 26, 2016 – Oficinas do Convento (ao vivo)
Editado e masterizado: Gustavo Costa – Sonoscopia
Design de Software: Cláudio Rego, Hugo Martiniano e Vasco Pita – Stress.fm

Preço: 12€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

CD

5 de Janeiro

Ricardo Jacinto: violoncelo | Gonçalo Almeida: contrabaixo | Nuno Morão bateria l Rutger Zuydervelt: pós-produção e eletrónica

“Barbatrama” é uma obra colaborativa entre The Selva e Machinefabriek, também conhecido como Rutger Zuydervelt. Este álbum é uma continuação fascinante do trio composto por dois instrumentistas de cordas (violoncelo e contrabaixo) e um baterista com experiência em improvisação livre e de jazz criativo, combinando-o com outras influências musicais, como folk imaginário, world music e elementos da música de câmara renascentista e contemporânea. Neste álbum, a banda expande a sua abordagem para explorar o lado eletracústico experimental. Machinefabriek contribui com processamentos eletrónicos pós-produção, proporcionando liberdade ao trio e resultando em consequências imprevisíveis. O resultado é uma intrigante fusão de música tribal cibernética, ritmos de dança primitivos e elementos de paisagens sonoras espaciais introduzidos por artistas como Sun Ra e Tangerine Dream. As diferentes influências musicais incorporadas entre estes parâmetros oferecem uma visão plural das tradições sonoras, abrangendo diferentes períodos e regiões geográficas. por exemplo, podemos identificar os ecos dos quartetos de cordas de Mozart ou Kurtag, entrelaçados com estruturas rítmicas que nos levam até ao rock progressivo e post-rock. Surpreendentemente, estas referências fundem-se de forma natural, resultando numa música multilingue fascinante, que se dissolve nos vários idiomas mencionados. Essa fusão é impactante, algo que torna a missão de rotular o álbum uma missão inglória. E isso é bom, cativa.

Título: Barbatrama
Autor: The Selva; Machinefabriek
Formato: CD
Editor: Shhpuma
Ano: 2021
Tiragem: 500
Duração: 33:97
Produção: OSSO
Gravação: OSSO (São Gregório, Caldas da Rainha), novembro e dezembro, 2019
Editado e Remixado: Rutger Zuydervelt (Rotterdam) em março e outubro, 2020
Masterizado: Nuno Morão, Dezembro de 2020
Produção Executiva: Travassos – Trem Azul
Design: Travassos
Powered by Clean Feed Rec.

Preço: 12€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

Múltiplos

3 de Janeiro

Oficina aberta para as crianças da Escola Básica de São Gregório realizada no espaço da OSSO com o convidado Nuno Bettencourt. – OSSO Colectivo – 1 a 8 de abril 2023

“Nesta oficina vamos desenhar e imprimir diretamente sobre o tecido pano dos sacos para serem usados e oferecidos através das lojas locais, mercearias, padarias , etc. Implementando assim a ideia de um diálogo intergeracional  entre a comunidade e a aprendizagem de uma prática artística/ecológica.“ Foi a partir desta premissa que a oficina aberta com Nuno Bettencourt, juntamente com as crianças da Escola Básica de São Gregório, se realizou. Nesta oficina foram abordadas todas as etapas de impressão em gravura, desde a sua preparação, à prensa, ao tipo de papel e às tintas usadas. Os participantes tiveram assim a oportunidade de gravar e imprimir um conjunto de desenhos realizados por eles mesmos.

Objecto: Saco de Pano
Autor: OSSO + Nuno Bettencourt
Edição: OSSO
Tiragem: 80
Ano: 2023
Técnica de Impressão: Serigrafia
Descrição: Amarelo com desenhos a preto; 100% Algodão; 105G

Price: 5€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

CD

3 de Janeiro

Ricardo Jacinto: violoncelo e eletrónica (+ harmónio em Cocuruto) l Gonçalo Almeida: contrabaixo e eletrónica l Nuno Morão: bateria e percussão

“Camarão-Girafa” é o quarto álbum da banda The Selva, formada em 2016. A banda que já nos habituou à exploração de um vasto leque de estilos musicais, apresenta o seu diálogo musical improvisado e característico, agora acompanhado de expressões electroacústicas e estratégias minimalistas e repetitivas. Ao longo dos anos, a música da banda tem evoluído, incorporando dispositivos electrónicos e electroacústicos, ampliando a sua idiossincrática diversidade musical. Este novo álbum, misturado por Manuel Pinheiro, mantém uma abordagem musical sem género definido, com composições progressivas centradas na repetição e em lentas transformações texturais. A inclusão de elementos electrónicos e o aumento dos instrumentos de corda, juntamente com uma pós-produção de inspiração rock, elevam a experiência auditiva do ouvinte. Com “Camarão-Girafa”, The Selva atinge um novo patamar no experimentalismo do jazz contemporâneo.

Título: Camarão-Girafa
Autor: The Selva
Formato: CD
Editor: Clean Feed Records
Ano: 2023
Duração: 38:56
Tiragem: 1000
Gravação: Eduardo Vinhas (assistido por Bernardo Centeno) em Namouche Studios, Lisboa, 8 de dezembro, 2021
Masterização: Manuel Pinheiro
Produção: OSSO
Produção Executiva: Pedro Costa
Pintura de capa: “Dead Rat Smiling, 2022” de Fernão Cruz (foto de Bruno Lopes)
Design: Travassos

Preço: 12€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

CD

3 de Janeiro

Ricardo Jacinto: violoncelo e eletrónica l Álvaro Rosso: contrabaixo l André Hencleeday: piano preparado l Eleonor Picas: harpa l Nuno Morão: percussão l João Almeida: trompete e eletrónica : Yaw Tembe: trompete e eletrónica

Medusa Unit é um ensemble criado por Ricardo Jacinto, um artista multidisciplinar que trabalha como artista sonoro e violoncelista, explorando as relações entre o som e espaço. Este projeto expande ideias desenvolvidas no seu trabalho a solo que vem apresentando desde 2014. No entanto a componente diferencial, alem do grupo de trabalho fortemente munido por um conjunto de artistas conhecedores da sua área, Jacinto incluiu um dispositivo electroacústico no violoncelo, com microfones posicionados em diferentes pontos e altifalantes ligados a objetos ressonantes para difusão do som. O álbum “Umbra, Penumbra & Antumbra” foi gravado ao vivo, focando-se nas possibilidades de combinação de instrumentos acústicos com o sistema electroacústico e objetos ressonantes. O resultado é uma experiência musical textural, minimalista e espectral, que mantém dinamismo e riqueza sonora. Este projeto representa um marco importante na carreira de Ricardo Jacinto.

Título: Umbra, Penumbra & Antumbra
Autor: Medusa Unit
Formato: CD
Produzido: OSSO; Shhpuma
Ano: 2023
Tiragem: 500
Duração: 55:54
Composição e Direção: Ricardo Jacinto
Gravado ao vivo: Suse Ribeiro, Nelson Carvalho – CCC (Centro Cultural e de Congressos), Caldas da Rainha, Dez. 2021
Misturado e Masterizado: Suse Ribeiro
Produção Executiva: Travassos – Trem Azul
Foto de Capa: António Júlio Duarte
Foto de Conjunto: Nuno Conceição
Design: Travassos Imagem de CD de “Stand with Gorgoneion” assinada por Ergotimos como oleiro e Kleitias como pintor. Grego (Ático), Arcaico, figura negra, ca. 570 a.c. Terracota / A. 5,7 cm, Diam. 9 cm. Fundo Fletcher, 1931
Powered: Clean Feed Rec.

Preço: 12€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

CD

3 de Janeiro

Kit de Percussão: Djembe l Tom l Bongós l Conga l Darbouka l Floor Tom l Adufe

Gravado em 2028 este é o primeiro álbum solo de Nuno Morão, que também participa noutros projetos musicais como The Selva, Medusa Unit, Cacto e Madalena Palmeirim. O álbum apresenta sete faixas que exploram uma variedade de timbres e polirritmias criadas com um kit de percussão membrafone de sete peças. “A abordagem de Morão a esta viagem percussiva centrou-se numa incursão polirrítmica por geografias tórridas e pulsantes – congruentes com “a quente noite de agosto” em que a sessão de gravação foi gravada –, em que certos motivos rítmicos foram repetições, com leves variações de tempo, intensidade e até de forma, em progressão, ora gizando geometrias cromáticas ricas em ressonâncias e angulosidades, ora percorrendo extensões desérticas em que pelo caminho são invocadas tribos e identidades primitivas. prática contínua de simbiose progressiva com o instrumento, que tanto originaram meditações hipnóticas, encantadoras mesmo da mais frívola das mentes, como rituais purgativos impregnados de vodu e magia mais negra.” — João Morado em Beats For Peeps

Título: Som Alvo
Autor: Nuno Morão
Formato: CD
Editor: OSSO
Ano: 2023
Tiragem: 300
Duração: 26:05
Masterização: Nuno Morão – FISGAstudio
Desenho de Capa: António Poppe
Arte: Rita Thomaz

Preço: 12€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

Jornal

3 de Janeiro

Jornal OSSO #1
Título: caverna habitada
Editor: Ricardo Jacinto e Pedro Tropa
Produção: OSSO
Ano: 2023
Tiragem: 300
Design Gráfico: Pedro Tropa
Impressão: VASP DPS
Apoios: Câmara Municipal Caldas da Rainha l Gazeta das Caldas

Preço: 2€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

Jornal

3 de Janeiro

Jornal OSSO #2
Título: se quiseres, ó desenhador, eu abro o peito e dou-te o meu coração
Editor: Ricardo Jacinto e Pedro Tropa
Produção: OSSO
Ano: 2023
Tiragem: 300
Design Gráfico: Pedro Tropa
Impressão: Gracal – Gráfica Caldense
Apoio: Câmara Municipal Caldas da Rainha l Gazeta das Caldas

Preço: 2€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

Jornal

3 de Janeiro

Jornal OSSO #3
Título: verde limão, verde esmeralda, verde viridian e verde amarelo
Editor: Ricardo Jacinto, Rita Thomaz
Produção: OSSO
Ano: 2023
Tiragem: 300
Design Gráfico: Júlia Santos, Pedro Tropa
Impressão: Gracal – Gráfica Caldense
Apoio: Câmara Municipal Caldas da Rainha l Gazeta das Caldas

Preço: 2€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

Jornal

3 de Janeiro

Jornal OSSO #4
Título: Escola dos Labirintos
Editor: Ricardo Jacinto e Rita Thomaz
Produção: OSSO
Ano: 2023
Tiragem: 300
Design Gráfico: Júlia Santos e Alexandra Borges
Distribuição online: Gazeta das Caldas
Tradução: Ivo Santos
Revisão: Nuno Morão
Impressão: Gracal – Gráfica Caldense
Apoio: Câmara Municipal Caldas da Rainha

Preço: 2€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

Jornal

3 de Janeiro

Jornal OSSO #5
Título: Do alto dos montes
Editor: Ricardo Jacinto e Nuno Morão
Produção: OSSO
Ano: 2023
Tiragem: 300
Design Gráfico: Alexandra Borges
Distribuição online: Gazeta das Caldas
Tradução: Ivo Santos
Revisão: Nuno Morão
Impressão: Gracal – Gráfica Caldense
Apoio: Câmara Municipal Caldas da Rainha

Preço: 2€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

Vinil

2 de Janeiro

Título: Solo (sete peças para violoncelo, eletrónica, feedback de áudio e gongo ressonante)
Autor: Ricardo Jacinto
Formato: Vinil – LP
Editor: OSSO
Tiragem: 200
Ano: 2024
Gravação: João Maya – CCOP, Porto, 2022
Mix & Masterização: Manuel Pinheiro
Co-Produção: OSSO + Have Fun With God
Produção Executiva: OSSO
Design: Travassos
Fotografias da capa: Bruno Lopes [dois fragmentos de violoncelo do projeto de instalação “333 partes e 37 segundos” para violoncelo solo de Ricardo Jacinto, 2016]

Preço: 25€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

Jornal

2 de Janeiro

Jornal OSSO #6
Editor: Ricardo Jacinto e Rita Thomaz
Produção: OSSO
Ano: 2024
Tiragem: 300
Design Gráfico: Alexandra Borges
Distribuição online: Gazeta das Caldas
Tradução: Ivo Santos
Revisão: Nuno Morão e Phil Rowe
Impressão: Gracal – Gráfica Caldense
Apoio: Câmara Municipal Caldas da Rainha

Preço: 2€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

Jornal

2 de Janeiro

Jornal OSSO #7
Editor: Ricardo Jacinto
Produção: OSSO
Ano: 2024
Tiragem: 300
Design Gráfico: Alexandra Borges
Distribuição online: Gazeta das Caldas
Tradução: Ivo Santos
Revisão: Nuno Morão e Phil Rowe
Impressão: Gracal – Gráfica Caldense
Apoio: Câmara Municipal Caldas da Rainha

Preço: 2€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

Edições

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A OSSO promove a circulação nacional e internacional dos seus projectos de criação, formação e programação, produzindo-os em rede com outros colectivos, instituições culturais ou universidades, nacionais e internacionais.


Oficina

21 a 23 de Novembro

ESCOLA DOS LABIRINTOS ⟡ Culturgest
Oficina- Instalação / 21, 22 e 23 nov


Destinado a crianças entre os 6 e os 10 anos, a Escola dos Labirintos é um projecto de OSSO colectivo iniciado em 2021, para o qual diferentes constelações de artistas são convidados a co-criarem um conjunto de dispositivos performativos de carácter oficinal, que serão activados pelos artistas criadores em conjunto com os participantes. Este formato eminentemente colectivo e híbrido na sua tipologia de oficina-instalação-performance, propõe processos de aprendizagem participativa e experimental onde as crianças são convidadas a colectivamente experimentar e transformar o espaço e dispositivos de apresentação. Neste âmbito, e em pequenos grupos, os participantes terão a oportunidade de experimentar um conjunto de actividades onde a música, o desenho, a escultura, a poesia, o som, o vídeo, a construção ou a arquitectura se articulam em jogos e dispositivos híbridos de criação e fruição colectiva.

Apelando à imaginação das crianças através de um contacto criativo com as especificidades do contexto envolvente, sempre mediado pela subjetividade e sensibilidade de cada artista, esta é uma escola feita de labirintos onde todos serão convidados a, mais do que procurar uma saída, experimentar o prazer da deriva alimentada pela curiosidade e deslumbramento.

Inserido no projeto ISTO NÃO É UM CUBO (RPAC | 2025)
INC é um projeto desenvolvido em coprogramação pela Pó de Vir a Ser (Évora), pela Culturgest (Lisboa) e Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas (São Miguel) . As estruturas artísticas convidadas são OSSO, Space Transcribers e Teatro do Frio. O projeto é apoiado pela República Portuguesa – Cultura / DGArtes (Direção Geral das Artes) no âmbito da RPAC – Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.

Concerto

9 de Novembro

The Selva vão atuar no Space Festival, no dia 9 de Novembro.

O Space Festival pretende explorar novas formas de produzir e divulgar a música experimental e improvisada em Portugal, ao promover o acesso a projetos artísticos consolidados e emergentes fora dos grandes centros urbanos. É um festival que privilegia a passagem por territórios de baixa densidade, para que localidades de pequena e média dimensão sejam também palco para a cultura contemporânea.

The Selva é um trio português formado por Ricardo Jacinto (violoncelo e electrónica), Gonçalo Almeida (contrabaixo e electrónica) e Pedro Oliveira (percussão e electrónica). Movendo-se na interseção entre a música improvisada, a eletroacústica e o minimalismo, o grupo explora a relação entre a expressividade dos instrumentos acústicos e a manipulação electrónica, criando atmosferas sonoras hipnóticas e em contínua mutação.

No início de 2025, Pedro Oliveira [baterista, percussionista e explorador sónico de Barcelos, com carreira feita nas bandas de Peixe-Avião, Clã, Rui Reininho, a solo como Krake e em múltiplas outras colaborações] vem substituir Nuno Morão na percussão e traz consigo uma forte componente electroacústica e electrónica que leva o trio para novas paragens.

Space Festival

Oficina

17 a 18 de Outubro

ESCOLA DOS LABIRINTOS ⟡ Arquipélago Centro de Artes Contemporâneas
Oficina- Instalação / 17 e 18 Out


Destinado a crianças entre os 6 e os 10 anos, a Escola dos Labirintos é um projecto de OSSO colectivo iniciado em 2021, para o qual diferentes constelações de artistas são convidados a co-criarem um conjunto de dispositivos performativos de carácter oficinal, que serão activados pelos artistas criadores em conjunto com os participantes. Este formato eminentemente colectivo e híbrido na sua tipologia de oficina-instalação-performance, propõe processos de aprendizagem participativa e experimental onde as crianças são convidadas a colectivamente experimentar e transformar o espaço e dispositivos de apresentação. Neste âmbito, e em pequenos grupos, os participantes terão a oportunidade de experimentar um conjunto de actividades onde a música, o desenho, a escultura, a poesia, o som, o vídeo, a construção ou a arquitectura se articulam em jogos e dispositivos híbridos de criação e fruição colectiva.

Apelando à imaginação das crianças através de um contacto criativo com as especificidades do contexto envolvente, sempre mediado pela subjetividade e sensibilidade de cada artista, esta é uma escola feita de labirintos onde todos serão convidados a, mais do que procurar uma saída, experimentar o prazer da deriva alimentada pela curiosidade e deslumbramento.

Inserido no projeto ISTO NÃO É UM CUBO (RPAC | 2025)
INC é um projeto desenvolvido em coprogramação pela Pó de Vir a Ser (Évora), pela Culturgest (Lisboa) e Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas (São Miguel) . As estruturas artísticas convidadas são OSSO, Space Transcribers e Teatro do Frio. O projeto é apoiado pela República Portuguesa – Cultura / DGArtes (Direção Geral das Artes) no âmbito da RPAC – Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.

Oficina

3 a 4 de Outubro

ESCOLA DOS LABIRINTOS ⟡ Pó de Vir a Ser
Oficina- Instalação / 3 e 4 Out


Destinado a crianças entre os 6 e os 10 anos, a Escola dos Labirintos é um projecto de OSSO colectivo iniciado em 2021, para o qual diferentes constelações de artistas são convidados a co-criarem um conjunto de dispositivos performativos de carácter oficinal, que serão activados pelos artistas criadores em conjunto com os participantes. Este formato eminentemente colectivo e híbrido na sua tipologia de oficina-instalação-performance, propõe processos de aprendizagem participativa e experimental onde as crianças são convidadas a colectivamente experimentar e transformar o espaço e dispositivos de apresentação. Neste âmbito, e em pequenos grupos, os participantes terão a oportunidade de experimentar um conjunto de actividades onde a música, o desenho, a escultura, a poesia, o som, o vídeo, a construção ou a arquitectura se articulam em jogos e dispositivos híbridos de criação e fruição colectiva. 

Apelando à imaginação das crianças através de um contacto criativo com as especificidades do contexto envolvente, sempre mediado pela subjetividade e sensibilidade de cada artista, esta é uma escola feita de labirintos onde todos serão convidados a, mais do que procurar uma saída, experimentar o prazer da deriva alimentada pela curiosidade e deslumbramento. 

Inserido no projeto ISTO NÃO É UM CUBO (RPAC | 2025)
INC é um projeto desenvolvido em coprogramação pela Pó de Vir a Ser (Évora), pela Culturgest (Lisboa) e Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas (São Miguel) . As estruturas artísticas convidadas são OSSO, Space Transcribers e Teatro do Frio. O projeto é apoiado pela República Portuguesa – Cultura / DGArtes (Direção Geral das Artes) no âmbito da RPAC – Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.

Concerto

4 de Setembro a 20 de Dezembro

O projecto “Dois Dias para Além do Tempo” vai estar em tour pelo pais de 4 de Setembro a 20 de Dezembro.

“Dois Dias para Além do Tempo”, é um projecto de raiz teatral dirigida por Óscar Silva (Terceira Pessoa) com Direção e Composição Musical de Ricardo Jacinto (OSSO), conjuntamente com um novo ensemble que conta com Angélica Salvi (harpa e electrónica), Pedro Oliveira (percussão e electrónica) e Manuel Pinheiro (sonoplastia).

Esta formação acompanhará a circulação da peça em causa ao longo do segundo semestre de 2025. Este projecto tem por base a obra Ulisses de James Joyce, à luz da disposição estrutural do episódio «O Gado do Sol» ou «O Gado de Hélio ou Hiperíon» (ou 14.º capítulo) de Ulisses, de James Joyce . A estrutura do espetáculo e da música associada segue, de forma geral, o arco formal associado ao processo criativo fazendo referências diretas ao arco da vida (nascer, crescer, morrer), ao arco epopeico (início da viagem, desenvolvimento, regresso a casa). 4 set – Estreia no Cine-Teatro Avenida / Castelo Branco

11 Out – Teatro Municipal da Guarda

15 nov – Teatro Municipal de Bragança

21 nov – Teatro Municipal de Vila Real

29 nov – Teatro Ribeiro da Conceição, Lamego

6 dez – Teatro Sá da Bandeira, Santarém

13 dez – Teatro Municipal de Ourém

20 dez – Teatro-Cine de Gouveia

+ info

 

Concerto

9 a 16 de Julho

Os The Selva estarão em Tour entre 9 e 16 Julho, a apresentar musicas da sua nova formação que conta com Gonçalo Almeida, Ricardo Jacinto e Pedro Oliveira. Novos temas, novas dinâmicas e novas ideias. Coisas boas a caminho.

The Selva é um trio português formado por Ricardo Jacinto (violoncelo e electrónica), Gonçalo Almeida (contrabaixo e electrónica) e Pedro Oliveira (percussão e electrónica). Movendo-se na interseção entre a música improvisada, a eletroacústica e o minimalismo, o grupo explora a relação entre a expressividade dos instrumentos acústicos e a manipulação electrónica, criando atmosferas sonoras hipnóticas e em contínua mutação.

No início de 2025, Pedro Oliveira [baterista, percussionista e explorador sónico de Barcelos, com carreira feita nas bandas de Peixe-Avião, Clã, Rui Reininho, a solo como Krake e em múltiplas outras colaborações] vem substituir Nuno Morão na percussão e traz consigo uma forte componente electroacústica e electrónica que leva o trio para novas paragens.

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10 julho ⟡ Appleton Garagem ⟡ Igreja de Santa Isabel ⟡ Lisboa
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11 julho ⟡ Theatro Gil Vicente ⟡ Barcelos
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12 julho ⟡ CAAA ⟡ Guimarães
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13 julho ⟡ Festival Canais ⟡ Vic Aveiro Arts
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14 julho ⟡ TBA
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15 julho ⟡ TBA
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16 julho ⟡ TBA
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+ info

Concerto

20 de Junho

RICARDO JACINTO ⟡ CICLO DE MÚSICA EXPLORATÓRIA PORTUGUESA
Concerto a Solo de Ricardo Jacinto, na V Edição do Ciclo de Música Exploratória Portuguesa, Leiria

Ricardo Jacinto apresenta-se a solo no próximo dia 28 de junho, no âmbito da quinta edição do Ciclo de Música Exploratória Portuguesa, uma iniciativa da associação cultural Fade In. O concerto terá lugar às 18h, na Igreja da Misericórdia, em Leiria. Este convite surge na sequência do lançamento do seu mais recente trabalho, “seven pieces for cello, electronics, audio feedback and resonant gong”, editado em vinil pela OSSO.
Ricardo Jacinto (Lisboa, 1975) é artista e músico, tecendo entre o som e a arquitetura uma obra onde o espaço se escuta e o silêncio ganha forma. A sua prática, feita de instalações que habitam e transformam o ambiente, propõe ao visitante uma perceção dilatada, quase onírica, dos lugares. Com formação em música, escultura e arquitetura — entre Lisboa, Belfast e Nova Iorque —, o seu percurso é também marcado pela colaboração constante com outros criadores e pela co-fundação da OSSO – Associação Cultural. Desde 1998, tem apresentado o seu trabalho em palcos e exposições nacionais e internacionais, de Lisboa a Paris, de Linz a Veneza, num trajeto que atravessa galerias, bienais e instituições com peças que desafiam a gravidade do olhar e a lógica do som. Depois do extraordinário álbum “Solo”, que lançou em 2024, Jacinto vem ao CMEP 2025 presentear-nos com novo material sonoro preparado para violoncelo e electrónica.

+ info

Concerto

22 de Maio

Performance de Ricardo Jacinto e Marta Cerqueira no Festival Cumplicidades.
A edição de 2025 do Festival Cumplicidades, a festa que celebra a dança, conta com a curadoria da dupla de coreógrafos Sofia Dias e Vítor Roriz para a programação de artistas residentes em Portugal, a par de espetáculos vindos de fora, propostos pela Eira. Trazendo para o Festival o carácter tentacular da sua pesquisa artística compõem um programa que ocupa os vários espaços, naturais e construídos, de Lisboa.

“O Cumplicidades de 2025 traz consigo espetáculos, laboratórios de criação, aulas, audioguias, performances no espaço público, na floresta, no jardim, na galeria, performances participativas e conversas.

Residência

11 a 17 de Maio

A Rita Thomaz estará em residência em Marselha entre 11 e 17 de Maio, no âmbito do LABECO

“PROJECTO LABECO”
O Laboratório Cooperativo de Práticas Artísticas e Ecológicas (LABECO) é uma estrutura informal de formação para adultos, artistas e profissionais da arte, concebida para promover a aquisição de conhecimentos ecológicos aplicáveis no contexto de oficinas de prática artística.

Apoios: União Europeia e realizado pela DDA CONTEMPORARY ART, sediada em Marselha, em colaboração com O Gabinete de Madame Thao, sediado em Lisboa.

Parceiros: Métropole Aix-Marseille, A Base, Tinctorium studio, Quinta das Relvas, Largo Residências / Residências Refúgio, Osso colectivo, Jeanne Barret.

Concerto, Exposição

26 de Março a 22 de Abril

mais informação em breve

Exposição

13 de Março a 12 de Outubro

mais informação em breve

Conferência

7 de Fevereiro

LABECO LABORATÓRIO COOPERATIVO PARA PRÁTICAS ARTÍSTICAS E ECOLÓGICAS
Apresentação pública: “Iniciativas em Portugal para uma Prática Artística Sustentável”

Rita Thomaz é oradora convidada do projecto LABECO – Iniciativas em Portugal para uma Prática Artística Sustentável

Sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025
16h30 – 18h30
Oradoras:
Annette Brinckerhoff – Fundadora do Tinctorium Studio
Rita Thomaz – Artista visual, co-gestora da Associação Cultural OSSO
Beatriz Manteigas – Artista visual, cofundadora e diretora da Associação Quinta das Relvas

Local: O Gabinete de Madame Thao, Rua Ferreira Borges, 191 (pátio, atelier 2), Campo de Ourique
Entrada gratuita

Local: O Gabinete de Madame Thao, Rua Ferreira Borges, 191 (pátio, atelier 2) Campo de Ourique.
Entrada gratuita


LABECO é um laboratório cooperativo dedicado às práticas artísticas e ecológicas, destinado a artistas e profissionais da arte por meio da mobilidade. Este espaço de formação informal promove a aquisição de conhecimentos ecológicos aplicáveis no contexto de oficinas de práticas artísticas, voltadas para públicos de crianças e adultos.
Projecto apoiado pela União Europeia e realizado pela DDA CONTEMPORARY ART e pelo Gabinete de Madame Thao.

LABECO

Residência

3 a 7 de Fevereiro

O LABECO – Laboratório Cooperativo para Práticas Artísticas e Ecológicas convida 6 artistas de Lisboa e Marselha para participar no seu programa de residência de duas semanas.

O Laboratório Cooperativo para Práticas Artísticas e Ecológicas é um espaço de formação informal destinado a adultos, artistas e profissionais das artes, com o objetivo de fomentar a aquisição de conhecimentos ecológicos aplicáveis no contexto de oficinas de práticas artísticas. Estas oficinas são dirigidas a crianças e adultos, com especial atenção a públicos considerados “prioritários”.

O LABECO é apoiado pela União Europeia e realizado pela DDA CONTEMPORARY ART, com sede em Marselha, em colaboração com O Gabinete de Madame Thao, com sede em Lisboa. O projeto é coordenado por Constance Meffre, com assistência de Mélanie Degas, e por Sandrine Llouquet, com assistência de Charlotte Patoux.

Este projeto baseia-se na troca de práticas e no encontro entre especialistas através da mobilidade. Os artistas selecionados irão reunir-se em Lisboa e Marselha em fevereiro e maio de 2025.

Os artistas participantes selecionados são André Almeida e Sousa, Laurent Eisler, Nina Fraser, Mélanie Métier, Aurore Pelisson & Rita Thomaz.

Parceiros: Métropole Aix-Marseille, A Base, Tinctorium Studio, Quinta das Relvas, Largo Residências / Residências Refúgio, OSSO Coletivo.

Exposição

18 de Janeiro a 15 de Fevereiro

PRÓXIMA PARAGEM  ⟡  BURACO
18 Jan a 15 Fev 2025



A “Próxima Paragem” é um projecto da OSSO que, nesta segunda iteração, no Buraco, traz dois artistas que operam sobre o desenho e espacialidade, num diálogo que articula o visível e o imaginado.

Rita Thomaz tem situado a sua prática de desenho e pintura na fronteira da abstração e da hiper-materialidade. Numa prática iterativa extremamente lenta e disciplinada, os seus desenhos, pinturas, livros e dispositivos, são mapas de uma prática performativa e contemplativa que obedecem sobretudo às possibilidades criadas pelas vizinhanças e tensões que emergem das inscrições e colorações que vão habitando e, desta forma, construindo uma superfície que nunca é só “suporte” mas o desenho, em si.

Ricardo Vieira trabalha nas áreas da música eletroacústica, artes sonoras e visuais. O seu trabalho tem abrangido tanto a palavra quanto o som, concebidos como entidades construídas pela percepção humana para possibilitar a apresentação de múltiplas versões do mundo.
Esta instalação, com o título “Possessíveis”, é um corpo de trabalho em construção e separação; Apresenta-se como uma série de causas: e ( ) que ( ). Carvão sobre papel, tinta preta sobre papel, tinta preta sobre arame sobre papel, carvão e tinta preta sobre arame sobre papel, tinta preta sobre arame sobre acrílico. e ( ) que ( ). Ricardo diz-nos que são “Tudo corpos a dançar”.

Em ambas as peças, esta “Próxima Paragem” propõe um fluxo entre o olhar fugaz, aquele do corpo em movimento, e um outro, nas suas antípodas, onde a contemplação lenta e demorada permite a extrema atenção ao detalhe e um mergulho para lá da superfície das telas e das sombras.

BURACO
Calçada do Moinho de Vento, 16 – 1150-206 Lisboa

Sábado das 15h — 19h
Por marcação

 

Na Estrada

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O projecto EIRA foi pensado como uma plataforma Rádio para residências artísticas. Esta plataforma pode ser acedida em FM 89.6 MHz, (na Aldeia de São Gregório, Caldas da Rainha e arredores) ou na NET, em eira.osso.pt. A EIRA tem como propósito o acolhimento a residências de criação, formação e programação que tenham por base o contexto radiofónico e as suas mutações contemporâneas. A sua vocação é eminentemente laboratorial, experimental e de envolvimento comunitário, dando continuidade aos processos de crítica e prática sobre Território que o colectivo OSSO tem desenvolvido.

Entre 2020 e 2024, foram realizadas 15 edições da EIRA, e em 2025 propomos realizar uma alteração na sua tipologia de programação passando a ter uma emissão radiofônica ao vivo, anual e contínua de 30 dias, entre meados de Novembro e meados de Dezembro. Durante este mês de emissão contínua em FM e streaming online teremos residências de artistas e colectivos focadas neste projecto. Estas residências (7 dias cada) serão dedicadas a apoiar a criação, programação e emissão ao vivo de peças sonoras originais, a partir dos nossos estúdios na aldeia de São Gregório. Os convites para a EIRA 2025 dividem-se em propostas a artistas para a realização de projectos originais em formatos pré-gravados e outros que incluem também a emissão ao vivo.


Rádio Eira

15 a 20 de Dezembro

Os Stereoscopio estarão em residência na OSSO onde irão contribuir com uma conversa e programa de rádio para os nossos 30 dias de emissão non-stop da Rádio Eira.

Os Stereoscopio são formados por David Santos e Gonçalo Ferreira, dois músicos que já trabalham juntos há mais de vinte anos. Ao longo deste tempo colaboraram já em diversos projectos musicais principalmente dentro do índice/pop/rock (TV Rural, Lobo Mau) mas também em outros projectos como Caipabossa, onde experimentaram diferentes vertentes da música brasileira, ou acompanhando o Grupo Vocal Discantus dirigido pela maestrina Margarida Simas num concerto de celebração dos 50 anos do 25 de Abril. 

David Santos – nasceu em 15/05/1980. Formou-se em escultura pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa. Estudou Música no Hot Clube Portugal, JBJazz e no Conservatório Nacional. Foi baixista e fundador da banda TV Rural. Já partilhou o palco com músicos como Simone de Oliveira, Rui Veloso, Zé Pedro, Rui Reininho, Lafayette Coelho Varges Limp, Lúcia Moniz, Miguel Araújo, António Zambujo, Carlão, Flak, Samuel Úria, Bruno Pernadas entre muitos outros. Actualmente colabora com Mafalda Veiga, Márcia, Afonso Cabral, Monday, Golden Slumbers, Madalena Palmeirim, Esteves, entre outros. 

Gonçalo Filipe Silva Ferreira – nasceu a 10/01/1979 em Cascais, formou-se em Cinema, Vídeo e Comunicação Multimédia na Universidade Lusófona de Lisboa. Especializou-se em pós produção áudio onde trabalha há 22 anos; grava, edita e mistura para a Dreamworks, Warner, Universal, Sony, Netflix entre outros. Especializou-se em misturas 5.1 e 7.1 na área da dobragem, cinema documental e outros. Músico autodidata, foi guitarrista e compositor em bandas como os Tv Rural, co-fundador da banda de versões Caipabossa e da banda de originais Lobo Mau.

Rádio Eira

9 a 15 de Dezembro

Programa de rádio e conversa com os membros fundadores da Facada Records. 

A recém criada Facada Records tem-se vindo a revelar como uma editora com ou ouvidos bem sintonizados nas movimentações da música criativa atual. Deixando de lado as catalogações fáceis abrange, sem medos, vários géneros, contextos e idiomas. O catálogo conta com nomes como Norberto Lobo, Ricardo Martins, Ana Lua Caiano, Raquel Lima, Yaw Tembe ou João Almeida. Numa feliz parceria entre o colectivo de músicos ligados à editora e ao estúdio de design gráfico Desisto.

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Rádio Eira

2 a 8 de Dezembro

A Sara Vieira Marques estará em residência na OSSO, entre 24 Novembro a 20 Dezembro, para fazer parte do nosso ciclo de 30 dias de emissão contínua da Radio EIRA. Onde irá contribuir com um programa de rádio e uma conversa

Artista interdisciplinar, vive e trabalha a partir do Porto. A sua prática artística, de carácter expandido, articula instalação cénica, performance e investigação em vários projectos entre as Artes Performativas e Visuais, explorando as relações materiais do espaço-tempo para gerar ambientes e situações que permitam outras formas de relacionamento entre corpos humanos, não-humanos e mais-que-humanos. Esta prática é impulsionada por um desejo por futuros mais inclusivos e ecologicamente sustentáveis, frequentemente abordado de forma especulativa e crítica para endereçar temas como os Futurismos Radicais e as Ecologias Materiais do Colapso. Os elementos-chave da sua prática recaem sobre as arquitecturas relacionais e os aspectos performativos de “escutar”, “ver”, “imaginar” e “documentar”.

Licenciada em Produção e Design – Cenografia pela ESMAE (IPP Porto) e Mestre em Antropologia – Culturas Visuais (FCSH/NOVA, Lisboa) com investigação sobre a agência material e perspectivismos pós-humanos. Participou ainda em PACAP#4 (Forum Dança, Lisboa-PT), onde desenvolveu trabalho acompanhada por Chrysa Parkinson, Christine de Smedt, Eszter Salamon, João Fiadeiro, Moriah Evens, Paula Caspão e Xavier Le Roy.

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Foto © Santiago Tricot

Rádio Eira

24 de Novembro a 20 de Dezembro

Jutta Ravena propõe o desenvolvimento de um programa de rádio original baseado no arquivo sonoro da Errant Sound, uma estrutura colectiva, baseada em Berlin, que se tem dedicado ao trabalho experimental em artes sonoras, incluindo instalação, performance, trabalho de campo, voz, rádio e práticas espaciais.

Errant Sound tem-se dedicado ao trabalho experimental em artes relacionadas com o som, incluindo instalação, performance, trabalho de campo, voz, rádio e práticas espaciais. Através de exposições, apresentações, eventos, residências e workshops, Errant Sound enfatiza o envolvimento com o processo e o diálogo, encorajando uma abordagem dinâmica e diversificada às artes sonoras.

Enquanto espaço de projeto, pretende também promover actividades sociais e públicas, contribuindo para a cena criativa de Berlim e das suas comunidades artísticas. No entanto, define-se como uma galeria de arte sonora – não um espaço para concertos.

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Rádio Eira

24 de Novembro a 20 de Dezembro

Integrada num projeto de maior alcance, a residência de Juju Bento na OSSO visa aprofundar a exploração de diversas temáticas, culminando na publicação de uma edição. Durante este período, teremos a oportunidade de contar com o seu precioso contributo para uma conversa e programa de rádio.

JUJU BENTO Como é a luz comum? Esta residência tem como objetivo principal a procura da noite presente no corpo da própria luz popular. Inicia-se através da procura de um lugar na aldeia de São Gregório – uma ruína, um palco, uma cadeira, um rio ou uma macieira – para desenvolver uma estrutura site-sensitive que revele um interior harmônico através da descoberta do itinerário da geometria da luz a ele pertencente. Esta luz comum será protagonista do segundo momento desta residência analisando o seu desenho, reflexo e figura espectral. Procuro dedicar-me à manipulação de uma névoa de ouro com uma estrutura em polímeros naturais. A experiência circular dos meus olhos, entre opacidade e transparências, guiará a terceira parte desta residência e a sua experiência sensorial, orientando um estudo colaborativo e performativo onde uma

voz ressoa, conectando luz e som bruto numa oração sonora que explora o insondável da sua sombra. Por fim, traduzirei este processo material e imaterial para um formato

em papel, manuseável e viajante, combinando texturas e palavras na memória de um corpo encadernado. 

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Foto: DR

Rádio Eira

24 de Novembro a 20 de Dezembro

O duo denominado MZAL partilha o seu know-how numa conversa e programa de rádio que prometem uma experiência rica, e repleta de conteúdos valiosos.

Marta Zapparoli é uma artista sonora experimental italiana, improvisadora, performer, investigadora autodidata proveniente da cena musical underground de Bolonha.

Formou-se em belas artes e saxofone soprano aos quinze anos de idade.

Durante os seus estudos, foi também muito ativa no teatro experimental, na dança, na performance e na rádio. Em 2000, mudou o seu interesse para o ruído experimental e tornou-se uma das fundadoras, juntamente com Giancarlo Bianchini, do coletivo experimental “Hotelnuclear”, ativo até 2007. Em seguida, continuou a desenvolver o seu projeto a solo, centrado na investigação e gravação de ecologia acústica, gravações de campo, ruído produzido pelo homem, EMF (electro-smog).

Alberto Lopes tem trabalhado regularmente nas áreas da música experimental e improvisada desde o final dos anos 80, integrando várias formações e colaborando com diversos músicos como Peter Kowald, John Zorn’s Cobra, Koji Asano e Nuno Rebelo. O seu trabalho centra-se nos instrumentos de cordas e na lutheria, desenvolvendo instrumentos únicos como o Twintar, um cordofone onde a execução simultânea de dois instrumentistas produz resultados em constante imprevisibilidade e transformação. Tem um vasto trabalho de música de cena, tendo trabalhado com várias companhias, encenadores e coreógrafos, tais como: Visões Úteis, Dato de Weerd, Paulo Lisboa, António Feio, Nuno Cardoso, Paulo Castro, José Wallenstein, Rui Nunes e Francisco Camacho.

De 1999 a 2003 foi fundador e diretor artístico do Co-Lab, o Festival de Música Improvisada que foi decisivo para o crescimento da cena musical experimental no Porto e para a confluência de diferentes perspectivas de exploração sonora. Foi coordenador de som do Teatro Aveirense, coordenador técnico do Teatro Municipal da Guarda e diretor técnico de A Moagem Cidade do Engenho e das Artes no Fundão. Desde 2013 é membro do núcleo da

Sonoscopia no Porto, associação cultural para a qual contribui como criador e performer no desenvolvimento de trabalhos como Phonambient, Phonopticon, Phobos, tendo actuado ao vivo em vários países europeus e na Colômbia.

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Rádio Eira

24 de Novembro a 24 de Dezembro

Paulo Morais traz os seus conhecimentos no cruzamento entre o cinema e som para mais uma programa de rádio e conversa na Rádio Eira.

Nascido em Paris em 1977, a sua prática artística tem como eixos centrais o som e a cinética, materializando-se através de instalações sonoras, vídeo, fotografia e performance. Autodidata no estudo musical, especializou-se em percussões tradicionais ao longo de viagens por África e América Latina. Concluiu o curso de ensino artístico especializado em Comunicação Audiovisual na Escola António Arroio em 1996.

Participou em diversas exposições e residências artísticas, entre as quais se destacam: À Margem, Jardins Concretos (Z.D.B, Fundação Calouste Gulbenkian, 2020), Chilrear de Mesa (Lisboa Soa’19, 2019), Desarvorar (Biblioteca Orlando Ribeiro, 2018), Reminiscência (Museu da Luz, 2017), Cuckoo Clocks (Galeria Municipal de Montemor-o-Novo, 2017), Troar (Residência artística, Moinho da Fonte Santa, 2016), Memorabilia (Exposição coletiva, Largo de São Paulo, Lisboa, 2016), Salarium (Residência artística, Associação Corpo de Hoje / Centro Cultural da Figueira da Foz, 2013), Suspension (Residência artística, Château de Monthelon, Borgonha, França, 2013), Acontecimentos (Espaço Avenida 211, Lisboa, 2012) e Caminho de Bicho (Oficinas do Convento, apresentado na Galeria Zé dos Bois – Z.D.B., 2010-2011).

Fez parte do coletivo West Coast entre 2016 e 2020, colaborando em diversas performances, exposições e residências. Além disso, é o fundador do grupo musical Tumbala (2009).

Destaca-se ainda a sua experiência como formador, tendo co-criado oficinas que exploram a interseção entre o som e as artes plásticas, bem como a construção de instrumentos musicais. Desenvolveu projetos educativos nas Oficinas do Convento e no centro juvenil de Montemor-o-Novo (2000 a 2021), no Roundabout Lx., Anjos, Lisboa (2017), no Centro de Apoio Social do Pisão – Santa Casa da Misericórdia, Cascais (2017), no Festival de Músicas do Mundo, Sines (2016), na Associação Cultural Inestética – C.M. de Vila Franca de Xira (2010) e na Associação Corpo de Hoje, Faro (2009)

Photo@KSá

Rádio Eira

3 a 4 de Maio

REVEIL 2025
3 a 4 de maio de 2025 | Das 6:00 às 7:00 da manhã

Na edição deste ano do REVEIL, o coletivo OSSO posiciona um microfone estéreo nas imediações do seu espaço de residências artísticas. Deveremos conseguir ouvir diferentes espécies de aves, alguns carros a passar em duas estradas próximas (uma mais perto, outra mais distante) e sons relacionados com o trabalho rural nos pomares ao redor.

Mais informação em breve.

Rádio EIRA

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Baseada num modelo informal de raiz artística e destinada a crianças entre os 6 e os 12 anos, a Escola dos Labirintos propõe um conjunto diversificado de actividades oficinais que têm por base a relação entre um grupo de artistas convidados, a equipa de monitores-artistas da OSSO e as condições físicas, sociais e culturais do território rural onde estamos sediados. Estas actividades acontecem com regularidade no nosso espaço na aldeia e visam desenvolver a imaginação e capacidades projectuais das crianças através de um modelo híbrido entre aprendizagem autónoma e acompanhada, onde a exploração de diferentes técnicas, linguagens e práticas artísticas está atenta ao seu potencial de transversalidade disciplinar, bem como ao seu impacto social e ecológico, focando a educação cívica e ambiental das crianças.

A Escola dos Labirintos tem actividades regulares ao longo do ano e estrutura-se em dois eixos principais: as Oficinas Temáticas, orientadas por artistas convidados, quer para público geral como para a EB1 de São Gregório, e as Oficinas Abertas onde, através de um acesso autónomo e gratuito ao espaço oficinal da OSSO, as crianças poderão desenvolver pequenos projectos que espelhem e ampliem os seus interesses e curiosidade.


Oficina temática

5 a 6 de Dezembro

A oficina Rasga! propõe explorar o exercício do desenho de observação recorrendo apenas à utilização de papéis coloridos, das mãos e de cola. Através de acções como dobrar, rasgar, perfurar, colar e encaixar vamos descobrir como é possível fazer desenhos sem utilizar qualquer tipo de material mais convencional como: canetas, lápis, pincéis, tintas, etc..

Sara Mealha é artista e docente na área das artes, pintura e desenho. Atualmente leciona Educação Artística para o primeiro ciclo do ensino básico.

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Oficina temática

7 a 8 de Novembro

Esta oficina pretende mostrar através de uma introdução prática os potenciais da utilização da tecnologia de corte e gravação laser. Aqui irão ser mostradas algumas ferramentas básicas on-line para a criação de peças artísticas e pequenos brinquedos.

Tiago Fróis trabalha nas áreas de fotografia e escultura. É director artístico das Oficinas do Convento, programando dentro da arte contemporânea, paisagem e lugar, e coordenando projetos como o Ananail ou a Cidade PreOcupada.

Oficina temática

3 a 4 de Outubro

Ora, números são uma coisa e letras são outra. Ou será que não? Bem, tanto as letras como os números são símbolos… e na verdade, símbolo é tudo aquilo quer quisermos. Então, será que eu posso escrever frases com números e contas com letras? Sim! Nestas sessões de trabalho vamos construir mecanismos que nos vão permitir construir frases através de símbolos e continuar a nossa formação na espionagem simbólica.

Diogo Tudela é artista e docente nas áreas de Arte Multimédia e Artes Plásticas. Com um Mestrado em Artes Digitais, atualmente leciona em várias instituições. Foi finalista do Prémio Novo Banco Revelação e apresentou a peça “Solar Paramétrica” em 2017, com apoio da Fundação Gulbenkian.

Labirintos de Verão

7 a 11 de Julho

Os “Labirintos de Verão ”(A nossa escola de verão) irão ter lugar durante a semana de 07 a 11 de Julho. Este ano será orientado pelo coletivo Guarda Rios, as crianças irão explorar ao longo dos dias, através de jogos e dispositivos interativos, sessões sensoriais e visuais, questões ligadas à gestão da água nos rios, à desertificação e ao impacto da subida do nível do mar. Vamos participar, debater e criar, utilizando técnicas como o desenho, a pintura, a escultura e a construção tridimensional, com muita diversão à mistura.

O coletivo Guarda Rios reúne artistas e investigadores com práticas de pensamento diversas — artes plásticas, performance, ecologia, arquitetura, tecnologia ou arqueologia – que são ativadas a partir de processos artísticos participativos – caminhadas, jogos, dinâmicas de grupo, ações coletivas, momentos de escuta e observação, desenhos e instalações na paisagem – envolvendo as comunidades onde o projecto se apresenta. Na intersecção das artes e da ciência, o coletivo Guarda Rios parte do seu actual interesse em explorar novas formas que promovam a interacção e inclusão da participação do público/ comunidades, partilhando conhecimentos apreendidos e articulando experiências através da arte. Depois de vários anos de mapeamento e pesquisa, de norte a sul, do litoral ao interior, encontrámos no modelo do Observatório dos rios, da Escola Rio e do Laboratório dos Sedimentos, formas de desfragmentar e tornar acessíveis conhecimentos técnicos e científicos que continuamos a acumular, mantendo no entanto o projecto do coletivo permeável às diferentes hidrogeográficas que vai atravessando.

Guarda Rios

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Para a sua criança frequentar os Labirintos de Verão terá de realizar a inscrição enviando um email para osso.equipa@gmail.com

Lotação máxima: 25 participantes

Esta actividade, com duração de 5 dias, tem um custo global de 45€. 

 

Oficina temática

2 a 3 de Maio

Arte com Luz: Reflexos e Texturas

Nesta oficina, os participantes irão explorar as possibilidades criativas da luz, utilizando materiais como filtros de cor, cartão, metal e vidro. A atividade consiste numa breve introdução à história desta forma de arte, na criação de uma composição visual por cada participante e, por fim, numa apresentação coletiva dos trabalhos realizados.

Formada em Fotografia Analógica pela Escola Artística Soares dos Reis e em Som e Imagem pela Universidade Católica do Porto – Escola das Artes. Como designer de iluminação, criou o desenho de luz para artistas como Emmy Curl, Janeiro, destacando-se a colaboração com Salvador Sobral, para quem concebeu a estrutura de iluminação cénica do álbum “Timbre”, e com Surma, para quem criou mais do que uma instalação luminosa e plástica. A convite da Epicentro V2, desenvolveu, em formato de concerto-instalação com PMDS, uma simbiose entre viagem visual e sonora. Fora do âmbito performático, mais recentemente concebeu a instalação “Thalassa” em colaboração com Diogo Mendes, apresentada no festival Ágora, tratando-se de uma fusão entre videoarte e design de iluminação que explora a memória visual. Idealizou juntamente com Rui Daniels uma instalação de luz para a festa “Pleasures Unknown” no LUX Frágil. Como diretora de fotografia, trabalhou na curta-metragem “Alvorada” que foi vencedora nos Canadian Cinematography Awards e na mais recente curta-metragem de Ágata de Pinho, com estreia prevista para 2025 e encomendadas pela Fundação Calouste Gulbenkian e Universidade Católica do Porto.

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Oficina temática

4 a 5 de Abril

Oficina de escuta construtiva

A música é uma das pontes mais intuitivas para entender o abstrato e o concreto, e nunca é cedo demais para aceder a este aspecto da humanidade. O workshop de Escuta Construtiva para crianças aborda os actos de ouvir e de fazer formas musicais menos comuns, a fim de abrir um entendimento global e mais profundo do som enquanto fenómeno e ferramenta de diálogo, raciocínio, e emancipação. Através da escuta de música experimental e de jogos filosóficos, as crianças são convidadas improvisar a partir do não-musical, analisando e discutindo as suas práticas; são exploradas noções tanto musicais como éticas: ‘intensidade’ e ‘ritmo’ misturam-se com ‘respeito’ e ‘igualdade’. Em paralelo com o acto de escutar-se a si mesmas e às outras, as crianças participantes estarão a aprender a fazer perguntas, mais que a dar respostas.

Filipe Felizardo (Lisboa, 1985), estudou montagem para cinema e produz nas áreas da música, desenho, e fotografia. Desde 2011, a sua produção musical foca-se em composição para guitarra amplificada a solo, complementada por diversas colaborações. Fundou a editora Antumbra Publishing House, na qual auto-edita o seu trabalho visual, publica livros de fotografia, e traduções de filosofia contemporânea. Desenvolve o workshop de Escuta Construtiva desde 2011, realizando-o em diversas instituições pedagógicas e no âmbito do serviço educativo de vários festivais de música na Europa. Desde 2021 investiga filosofia no New Centre for Research and Practice, com especial foco em pedagogia e filosofia da lógica, tendo vários artigos publicados e participado em diversas conferências. À data, prepara o livro “Paideia2: The Formation of The Inhuman.”

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Oficina temática

7 a 8 de Março

Oficina de Construção e manipulação de Marionetas ⟡ Teatro D. Roberto

A Oficina pretende sensibilizar as crianças para o universo do teatro de marionetas, através da construção de uma marioneta de luva. Esta técnica vai ao encontro da tradição portuguesa do teatro de marionetas – o Teatro D. Roberto, no âmbito da sua história e contexto artístico. Propõe-se a criação de uma personagem do Teatro D.Roberto, abordando diferentes técnicas de manipulação, desde o desenho, à conceção, pintura, recorte e construção. Vamos imaginar depois cenários e improvisar histórias, com pequenos ensaios individuais e em grupo.

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João Costa é natural de Oeiras (1980). Licenciado em Design e Mestrado em Artes Visuais pela UA, o seu percurso tem alternado entre a formação/ensino das artes visuais e a produção artística. Desde 2006 que o seu contacto com marionetas se iniciou, em 2009 constituiu a sua própria companhia de marionetas, e em 2012 percorreu a América Central com espetáculos de rua e muitas colaborações em teatro. Atualmente é diretor artístico do festival ESTAR- Encontros de Teatro e animações de Rua e o festival MÓ – Marionetas em Oeiras. Paralelamente desenvolve projetos de teatro de marionetas, na produção de peças originais para o teatro D. Roberto e outros, colabora também com a Associação Cultural Mãozorra.

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Oficina temática

7 a 8 de Fevereiro

Monstros Fantásticos ⟡ Oficina de Ilustração

Esta Oficina de ilustração para crianças, começamos por experimentar algumas técnicas de para despertar a criatividade e ilustrar personagens surreais: um safari de bichos a partir de objetos, linhas e manchas. A partir daí nascerá é proposto a cada criança que se dedique à criação de uma personagem fantástica: um monstro que reflita algumas das suas preocupações. Vamos descobrir e desenhar os monstros que povoam o nosso dia-a-dia, através de alguns desafios para estimular a imaginação e o pensamento!

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Beatriz Bagulho é ilustradora, animadora e realizadora. Licenciada em Animação pela University of the West of England, no seu percurso profissional procura criar uma ponte entre as artes performativas e audiovisuais, colaborando com instituições, produtoras e editoras. Recebeu em 2019 o prémio Jovem Promessa no Concurso Jovens Talentos.

Carolina Caramujo (Lisboa, 1997) é uma artista visual, realizadora de cinema e música. É licenciada em Cinema no ramo de Realização e Mestre em Desenho. A sua experiência profissional passa pela área do Cinema, Televisão, Publicidade (enquanto assistente de produção) e Diretora de Arte, bem como no Ensino de Educação Visual e Artes Plásticas. Atualmente a sua curta-metragem “Plenitude Solar” encontra-se na competição “Novíssimos” da 21a Edição do Festival Internacional de Cinema IndieLisboa.

Oficina temática

10 a 11 de Janeiro

O que não se vê, o que não se ouve ⟡ Alfredo Costa Monteiro

Esta oficina propõe uma experiência audiovisual baseada na luz e no som ao vivo. Com objetos do cotidiano, a manipulação de microfones de contato e simples lanternas, vamos descobrir todo um mundo de formas e sons que vamos desenvolver para dar a esses objetos um novo significado. Os participantes formarão dois grupos: um que manipulará as luzes e o outro, o som. Com diferentes tipos de lanternas, aprenderemos a criar sombras sugestivas, usando perspetiva, profundidade e proximidade, destacando todo o seu potencial visual de cada objeto. E com o som, vamos manipular esses mesmos objetos com microfones de contato, molas e pequenos motores para fazê-los soar da maneira mais inesperada. Trocaremos depois os grupos para que cada participante possa experimentar com som e imagem. Todas estas ações serão sempre feitas com a consciência de uma peça coletiva e levar-nos-ão a criar um teatro de sombras sonoro imaginário e cheio de surpresas. Cada participante deverá trazer alguns objetos do cotidiano (utensílios de cozinha, cordas, vidros, objetos transparentes, perfurados etc.) para utilizar, tanto a nível visual como sonoro.

Assim, a oficina começará já em casa!

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Alfredo Costa Monteiro é artista sonoro, improvisador, compositor e poeta sonoro nascido no Porto. Vive e trabalha em Barcelona desde 1992.As suas peças sonoras são feitas a partir de processos instáveis, constrangimentos conceptuais, onde a manipulação de objetos como instrumentos ou instrumentos como objetos têm um forte aspecto fenomenológico. Tem estado envolvido desde 1995 em vários projetos de música improvisada e experimental. Na poesia sonora, o seu trabalho centra-se na musicalidade da linguagem e no seu conteúdo fonético, mantendo sempre um equilíbrio com a semântica. Colaborou e colabora com inúmeros músicos, coreógrafos, videoartistas, cineastas de todo o mundo, e já apresentou o seu trabalho por toda a Europa, Canadá, Estados Unidos, Rússia e Japão.

Tem uma extensa discografia em editoras consagradas e outras menos conhecidas a solo e em diferentes formações.

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Escola dos Labirintos

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O programa de residências artísticas para 2025 estrutura-se em torno de três ciclos, cada um com dois artistas convidados a desenvolver projectos de maior duração (Macro) e impacto comunitário. Em paralelo, acolhemos artistas e projetos de diferentes áreas para residências de curta duração (Micro), bem como residências de investigação em parceria com programas de mestrado.

Ao longo deste ano, a OSSO convida o público a conhecer e interagir com seus projetos residentes, apresentando atividades públicas como concertos, workshops, edições, transmissões de rádio e estúdios abertos.


Micro

24 a 28 de Novembro

Mestrado em Fotografia Universidade Lusófona vai desenrolar-se durante uma semana de residência para um grupo de alunos com a participação de Orlando Franco e Rodrigo Peixoto, ambos fotógrafos e docentes no mestrado da UL. Esta residência prevê-se que seja destinada ao desenvolvimento de pesquisa fotográfica em torno do território físico e social onde a OSSO se encontra sediada.

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Macro

10 a 20 de Novembro

Esta proposta visa a realização de uma residência artística dividida em duas partes, com o intuito de aprofundar práticas sonoras e explorar novas formas de coesão entre som e instrumentos. A residência será centrada em dois projetos distintos: _Projeto a Solo – Turntables Preparadas e Contrabaixo / focado no desenvolvimento de uma performance a solo, explorando a combinação de turntables preparadas e contrabaixo amplificado. A proposta consiste numa pesquisa sonora que transita entre a manipulação de vinis e o trabalho amplificado do contrabaixo, utilizando técnicas de “preparação” dos discos e a aplicação de novas abordagens amplificadas no contrabaixo para gerar timbres e texturas singulares. _Duo de cordofones – Contrabaixo e Violoncelo/ Desenvolvimento de um projeto envolvendo um duo com Ricardo Jacinto, que consiste na exploração da interação electroacustica e co-ressonância entre os sons do contrabaixo e do violoncelo

 

Macro

15 de Setembro a 13 de Outubro

Nascida em uma oval no interior tradicional português, Juju Bento (Abrantes, 1999)
cresceu em um prisma modulado por luz e sombra. No exterior desse prisma, seu corpo esteve sempre rodeado em discurso direto com a natureza, enquanto diversas frequências se manifestavam. Influenciando-o. Essas influências orientam hoje a sua prática artística e exploração de temas enomenológicos, traduzindo elementos naturais para a artificialidade dos espaços expositivos. O seu universo abrange performance, escultura e desenho, incorporando metal, som, luz e outros elementos para a criação de ambientes. Tudo se desenvolve em volta da escala do seu corpo como grau zero da espacialidade – desafiando gravidades ao posicionar a si e a audiência em atmosferas sensoriais.

Estudou Artes Plásticas na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (2021) e concluiu o Mestrado na Malmö Art Academy (2024). Atualmente vive e trabalha entre Portugal e a Dinamarca. Em 2024, a First Nordic St. John’s Lodge Foundation concedeu-lhe uma bolsa de mérito e a Fundação Millennium BCP atribuiu-lhe o Prémio O Texto Vivo, fruto da iniciativa da Ler Devagar. Em 2023, a Academia de Belas-Artes de Estocolmo destacou o seu trabalho com a bolsa Konstakademien. Entre as suas exposições mais recentes, destacam-se
as individuais A Baía do Ar (Festival FÓLIO, Óbidos, PT, 2024) e Aero-Light over Dark-Round, in Habitáculo (Galeria KHM2, Malmö, SE, 2024).

jujubento.com

Macro

1 a 15 de Setembro

Esta proposta visa a realização de uma residência artística dividida em duas partes, com o intuito de aprofundar práticas sonoras e explorar novas formas de coesão entre som e instrumentos. A residência será centrada em dois projetos distintos: _Projeto a Solo – Turntables preparadas e Contrabaixo / focado no desenvolvimento de uma performance a solo, explorando a combinação de turntables preparadas e contrabaixo amplificado. A proposta consiste numa pesquisa sonora que transita entre a manipulação de vinis e o trabalho amplificado do contrabaixo, utilizando técnicas de “preparação” dos discos e a aplicação de novas abordagens amplificadas no contrabaixo para gerar timbres e texturas singulares. _Duo de cordofones – Contrabaixo e Violoncelo/ Desenvolvimento de um projeto envolvendo um duo com Ricardo Jacinto, que consiste na exploração da interação electroacustica e co-ressonância entre os sons do contrabaixo e do violoncelo

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Micro

25 a 29 de Agosto

Carolina Varela Residência de desenvolvimento do projecto “A Invenção do Descanso”.
Quando sonhamos com a construção de santuários, não estaremos a sonhar com algo que já existiu? Algo que atravessa o momento presente em que sonhamos com o passado e, ao mesmo tempo, a possibilidade de um futuro? A invenção do descanso é um espetáculo multidisciplinar de Carolina Varela que convida a refletir sobre a importância do descanso face à agitação da vida contemporânea.

Carolina Varela (1992)
É criadora, cantora, compositora, e performer.
Ingressa na Escola Superior de Música de Lisboa em 2013 em canto Jazz.
Faz parte de Rosa Mimosa y Sus Mariposas desde 2016 e Vitória & The Kalashnicoles desde 2017.
Co-criadora do colectivo MUD juntamente com Sofia Vitória e Jorge Carvalhal.
No seu percurso trabalhou também com Mónica Calle, Desidério Lázaro, Maria João Grancha, Salvador Sobral e com o colectivo Aurora Negra.
Já se apresentou no TNDMII, BOOM Festival, Mirada São Paulo, Culturgest, Hot Club de Portugal, Theatre de Vidy, entre outros.

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Investigação

19 a 23 de Maio

In characterizing an episode or a state as that of knowing, we are not giving an empirical description of that episode or state;  we are placing it in the logical space of reasons,  of justifying and being able to justify what one says. — Wilfrid Sellars  (1956) Empiricism and the Philosophy of Mind — Na quarta iteração da residência “Know How / Not Know That”, os alunos do segundo ano do Mestrado em New Media Art,  Escola das Artes — UCP, dão continuidade à exploração material dos modos como se constrói conhecimento, assumindo que “saber como” é ocupar um lugar no espaço das razões através de sistemas de diversas naturezas. Cada projeto a ser desenvolvido — sejam as morfologias escultóricas de vocação ecológica da Lei, as cartografias visuais de arquivos biográficos de Maria Inês Hortênsio, ou os exercícios de desdobramento crítico sobre a prefixação do “cinema” de Mariana Machado — encena modos singulares de inscrição nesse espaço.

Nesta constelação, a residência, seguindo a linha construtiva do programa de mestrado, constitui-se como um espaço operativo de investigação em ação — onde se testam hipóteses e fabricam mediações. Um exercício que privilegia o “saber como” e que entende a prática artística como modo legítimo de argumentação e construção inferenical.

Imagem: Lei (2025) Abismo. Aluna segundo ano do Mestrado em New Media Art

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Micro, Investigação

12 a 16 de Maio

A última residência do ciclo MASI fica a cargo de Luciana Fina, sobre o tema Cinema Documental “A Estrada”

A Estrada

Seguita la vita come prima
con gente in piedi, seduta,
e che cammina.

A vida segue como outrora
com gente em pé, sentada,
e que caminha.

— Patrizia Cavalli
“Le mie poesie non cambieranno il mondo”, 1972

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Micro, Investigação

5 a 9 de Maio

Residência integrada na colaboração MASI, Mariana Viegas age na interação entre fotografia e texto

As várias camadas de ocupação da paisagem| território: social – artificial – construção – ficção – pessoal – arquivo.

Métodos de mapeamento e de abordagem.

Participação e ecossistema social.

Entremos.

E observamos que: entre nós existe uma série ínfima de opções de colaboração, que somos guiados pelas nossas afinidades comuns e escolhas, e que desenvolvemos o trabalho com o olhar do outro ao nosso lado.

Construímos histórias do que andamos ou nos propomos a viver e/ou do que nos parece possível tornar ficção ou não.

Mariana Viegas nasceu em Lisboa em 1969 e vive na Arrábida. Estudou Artes Plásticas e Fotografia no Ar.Co. Iniciou a sua carreira nos anos 90 na Revista Kapa e trabalhou como fotógrafa de cena com cineastas como Pedro Costa, Raquel Freire e Manoel de Oliveira.

Publicou em diversos meios, incluindo Assírio & Alvim, DN, Público, Marie Claire, Le Monde e Libération. Foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian em Nova Iorque (2006/2007) e teve projetos apoiados pela DGArtes (2009).

Residiu artisticamente na Fundação E. Schiele (República Checa), GlougAir (Berlim) e Fabrikken for Kunst og Design (Copenhaga). Está representada em várias coleções, como Novo Banco Photo, Fundação Leal Rios e Museu de Arte do Rio.

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Investigação

28 de Abril a 2 de Maio

Neste laboratório de cinco dias dedicado à escuta, imaginação e criação coletiva, exploraremos juntos o potencial do sonoro enquanto ferramenta para reinventar o mundo e enfrentar as distopias cotidianas. Por meio de práticas como escrita criativa, gravações de campo e ações performativas, buscaremos respostas individuais aos desafios impostos pela crise atual de imaginação, que permite que necropolíticas e autoritarismos avancem sem resistência. A cantoria nas ruas de São Gregório. O improviso com o coro do amanhecer. A visita guiada à horta do(a) vizinho(a). A conversa com estranhos. A instrução para uma ação quase impossível. A proposta é abrir espaços para observar, escutar e fabular alternativas, incluindo a interação sonora entre humanos e não-humanos. Ao final da semana, cada participante apresentará sua própria “utopia sonora”, resultado das experiências vivenciadas coletivamente, em um espaço aberto de escuta e partilha. Será possível reencontrar, nas pequenas práticas cotidianas, lembranças de que existem caminhos para outros futuros?

RUI CHAVES é professor, artista e pesquisador na área de estudos sonoros. Seus interesses envolvem performance, política e arquivo. Doutorado em Música pela Queen’s University Belfast (2013), foi pesquisador pós-doutoral no NuSom – Núcleo de Pesquisas em Sonologia da Universidade de São Paulo. Em 2019, coeditou com Fernando Iazzetta o volume “Making it Heard: A History of Brazilian Sound Art” (Bloomsbury). Desde 2019, coordena com Iazzetta o netlabel Berro. Foi professor visitante no Departamento de Artes Visuais da Universidade Federal da Paraíba (2020-2024). Sua prática artística envolve frequentemente abordagens poéticas que investigam a relação entre som, memória e narrativas pessoais e coletivas.

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Macro

7 a 18 de Abril

Residência a solo, fruto de uma estratégia própria da artista onde a auscultução do lugar, numa dimensão context-specific, se faz através de uma prática do caminhar com pendor recolector. Mapear a paisagem com o corpo, imprimir a paisagem no corpo, num processo de descoberta do lugar, estabelecendo relações inesperadas com formas, materiais, cheiros, texturas da terra. As formas do lugar tomam conta do nosso imaginário. Durante as caminhadas encontramos motivos de surpresa, narrativas escondidas pela natureza, segredos da história, formas que geram o encontro com o corpo. Através do desenho, fotografia e experiências de contemplação e composição na paisagem, reflectimos individualmente sobre aquele lugar e a sua comunidade. Cada objecto criado será fundido na paisagem numa cerimónia performativa.

Micro

24 a 30 de Março

8 Fugas

“Partindo das minhas últimas experiências sonoras e musicais, 8 Fugas (título de trabalho) é um momento físico e temporal de reunião e conclusão. Os últimos anos explorei técnicas e metodologias aparentemente distantes. Field recordings, manipulação, síntese (analógica e digital) e AI. Aqui, as novas ferramentas aparecem como uma porta para exploração das estéticas do erro que nos falava Kim Cascone. Um discurso que nunca o chega a ser, mas que vem carregado de sentido e narrativa. Nesta residência servirá para dar uma coerência final a todos estas experiências e explorar como este objeto musical pode viver no espaço performativo.”

José Alberto Gomes é músico, artista sonoro e curador natural do Porto, Portugal. Licenciado em Composição Musical, desenvolveu uma forte ligação com as novas possibilidades tecnológicas e o papel da música no teatro musical, cinema, instalações e improvisação eletrónica, dedicando-se especialmente à busca de novas formas e “lugares” musicais. Doutorado em Música Computacional, apresentou a tese Composing with Soundscapes – Capturing and Analysing Urban Audio for a Raw Musical Interpretation.
É professor na Escola das Artes – UCP, onde leciona Arte dos Novos Meios, Som e Música Computacional, além de coordenar o programa de doutoramento em Ciência e Tecnologia das Artes. É co-diretor artístico do Supernova Ensemble, um coletivo artístico residente na Associação Cultural Circular, e participa regularmente em projetos públicos, tanto a solo como em colaboração com outros artistas. Atua como criador nas áreas de música e som para teatro e cinema, criação e programação para interatividade sonora em instalações, bem como na composição para eletrónica e instrumentos.

+ info: www.jasg.net

Micro

17 a 23 de Março

Residência artística de Simão Costa, sobre ARTIFICAL — o mais recente projeto em desenvolvimento pelas mãos (e cabeça).

ARTIFICIAL” é um manifesto sobre a artificialidade da separação entre coisas naturais e artificiais. Um trabalho discográfico em volta de um piano, a solo, mas não sozinho.
Uma peça do pianista e compositor Simão Costa, em colaboração com a eletrónica e composição de Tiago Cerqueira e o artista visual Michelangelo Veiga.

apoio: Direcção Geral das Artes
foto: Estele Valente

Micro

10 a 16 de Março

ivu’kar é um espectáculo em processo de criação sobre o subliminar, o invisível e a eternidade.

Baseado numa interação poética, sonora e gestual entre mim e a minha mãe, ivu’kar é uma ficção do real — um arquivo da história das coisas invisíveis que mapeamos em conjunto — que documenta a nossa interação mãe-filho abrangendo toda a fantasia, ficção, abstracção e interpretação ambígua do real.

ivu’kar é um documentário ficcional representado em cena, onde eu sou performer e pianista e interajo com um piano motorizado que toca sozinho, um desenho de luz, cenografia, objetos e fumo. A partir de ferramentas como a língua gestual, o código-morse e o lip sync, todos estes elementos ativam no espaço a representação de fragmentos extraídos de uma conversa gravada entre mim e a minha mãe sobre os temas do invisível, do subliminar e do eterno.
ivu’kar é um exercício de pensar um espanto muito antigo.
É sobre a mãe e aprender com ela o infinito.

PRÁTICA E LINGUAGEM

Numa exploração constante entre o visível/invisível, realidade/ficção, ivu’kar  assume uma linguagem plástica, simbólica e subliminar através de uma abordagem interdisciplinar que cria ficções sobre um arquivo emocional.

ivu’kar  aborda este arquivo numa perspectiva filosófica, poética, íntima, absurda e do cómica, estabelecendo uma relação entre o choro e o riso. A minha mãe e eu somos pessoas que riem e gozam consigo próprias e com o mundo, fazendo-o por espanto — o invisível é tão incrível que é absurdo e por isso também risível.

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Macro

10 de Março a 24 de Abril

Com uma prática artística centrada no desenho, focando actualmente a relação entre a sua materialidade e a paisagem, Rita Thomaz, deu início (em 2022) à criação de um arquivo de cores e fibras vegetais provenientes da flora da Aldeia de São Gregório (OSSO), incorporando  no seu processo criativo essa matéria-prima e os processos e tempo associados a essa recolha, arquivo e posterior transformação. A variação da cor da paisagem de São Gregório ao longo do ano, foi sendo revelada em dispositivos cromáticos apresentados em diálogo com a arquitectura de diferentes espaços (OSSO, São Gregório, Junho 2023, Atelier-Museu Júlio Pomar, Janeiro de 2024 e A Moagem – cidade do engenho e das artes Novembro 2024) . O arquivo e transformação de fibras vegetais e plantas tintureiras foram, simultaneamente, matéria prima e desenho.  Para este ano de 2025, juntamente com os artistas Lucas Almeida (artes plásticas, serigrafia) e Leonor Pêgo (escultura, oficinas na natureza), propôe-se a desenvolver num arquivo físico / objecto / herbário / catálogo “pantone”, que materializa, um livro de artista, esta investigação sobre a paisagem cromática de São Gregório.

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Micro

24 de Fevereiro a 2 de Março

Sobram poucos adjetivos para descrever a rapidíssima ascensão, de Rui Carvalho, aka Filho da Mãe, a um patamar de quase unanimidade acerca do caráter imprescindível e desarmante da sua música. Guitarrista de passado elétrico e crescimento no seio da comunidade sónica hardcore de Lisboa (nos If Lucy Fell), a adoção do nome Filho da Mãe marca a passagem a um universo acústico e assinala uma metamorfose assombrosa de beleza, sensibilidade e sentido: o disco Palácio, editado pela Rastilho, inquieta e pacifica em doses iguais, seja por via de um apurado domínio técnico, seja pelo lirismo refratário e vertiginoso dos seus fraseados, seja pelo ondular contínuo das suas linhas poéticas, que de alguma forma deixam passar um certo caráter de portugalidade, abstrata sim, mas reconhecível, de todo o modo, a um nível primordial: o das emoções.

filhodamae.bandcamp.com

Foto @claudiacruzguerreiro

 

Micro

17 a 21 de Fevereiro

Residência de Isabel Baraona com o intuito de organizar e rever o seu arquivo em torno de projectos pessoais que articulam Desenho e Escrita.

Isabel Baraona lecciona na ESAD.CR desde 2003 no curso de Artes Plásticas. É licenciada em Pintura pela La Cambre (Bélgica) e Doutorada em Artes Visuais e Intermedia pela Universidade Politécnica de Valência (Espanha). Em 2013, no âmbito de um pós-doutoramento, foi bolseira da Universidade Rennes 2 (França) onde desenvolveu uma investigação que deu origem ao projecto Tipo.pt, um arquivo online sobre livros de artista e edição de autor em Portugal; sendo ainda co-editora de Portuguese Small Press Yearbook.

Em 2001 iniciou o seu percurso profissional com uma exposição individual intitulada mythologies tendo participado em diversas exposições individuais e colectivas, em Portugal e no estrangeiro. Foi um dos membros fundadores da Oficina do Cego – Associação de Artes Gráficas, com a qual colaborou até 2013. Entre 2011 e 2016 foi uma das organizadoras de “o que um livro pode”, encontros anuais à volta dos livros de artista e edição de autor. Colabora informalmente com o JAB – Journal of Artists’ Books desde 2011.

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Micro

10 a 16 de Fevereiro

M.Z.A.L. é um projeto musical de (Marta Zapparoli & Albrecht Loops).

O Duo foca-se na improvisação, performances ao vivo, com o uso de ondas de rádio auto-gravadas em cassetes, deteção de rádio em tempo real através do uso de antenas e receptores de rádio, em fusão com guitarra eléctrica amplificada, cordas estendidas, eletrónica, efeitos. O Duo cria paisagens sónicas imersivas de ruído obscuro e melodias alegres, flutuando num oceano de interferências. Um diálogo sonoro entre ondas electromagnéticas, ondas de áudio e ondas de rádio.

Marta Zapparoli é uma artista sonora italiana, artista de rádio, improvisadora, performer e investigadora independente baseada em Berlim desde 2007. Capta gravações únicas de radiação electromagnética proveniente do espaço exterior e da atmosfera, do ambiente energético na Natureza – electrosmog, e da comunicação por ondas rádio do mundo tecnológico. Os seus principais instrumentos são uma variedade de antenas, receptores de rádio, detectores, gravadores de cassetes e máquinas de banda magnética. Desde 2003, tem trabalhado em performances ao vivo, site-specific e composições. Desde 2010 é membro da (24 peças) Splitter Orchester em Berlim, Pareidolia duo, THE ELKS quarteto, Vertigotransport Duo, Hofmann/Lorenz trio, M.Z.A.L. duo, entre outros projectos. Actuou em vários festivais conceituados como A’LARME!, CTM, Darmstadt, Maerzmusik, Atonal, Fusion, Borealis, High Zero, Meteo Mulhouse, ArtAct, MusraraMix, LEM, Space Festival, The Listening Affect, Lisboa Soa, entre outros.
Lançou a solo nas editoras Glistening Examples, TMRW, Zeromoon, Idiosyncratic Records, Dissipatio Record.

Alberto Lopes (aka Albrecht Loops) (PT)
Tem trabalhado regularmente nas áreas da música experimental e improvisada desde o final dos anos 80, integrando várias formações e colaborando com diversos músicos como Peter Kowald, John Zorn’s Cobra, Koji Asano e Nuno Rebelo. O seu trabalho centra-se nos instrumentos de cordas e na lutheria, desenvolvendo instrumentos únicos como o Twintar, um cordofone onde a execução simultânea de dois instrumentistas produz resultados em constante imprevisibilidade e transformação. Tem um vasto trabalho de música de cena, tendo trabalhado com várias companhias, encenadores e coreógrafos, tais como: Visões Úteis, Dato de Weerd, Paulo Lisboa, António Feio, Nuno Cardoso, Paulo Castro, José Wallenstein, Rui Nunes e Francisco Camacho.
De 1999 a 2003 foi fundador e diretor artístico do Co-Lab, o Festival de Música Improvisada que foi decisivo para o crescimento da cena musical experimental no Porto e para a confluência de diferentes perspectivas de exploração sonora. Foi coordenador de som do Teatro Aveirense, coordenador técnico do Teatro Municipal da Guarda e diretor técnico de A Moagem Cidade do Engenho e das Artes no Fundão. Desde 2013 é membro do núcleo da Sonoscopia no Porto, associação cultural para a qual contribui como criador e performer no desenvolvimento de trabalhos como Phonambient, Phonopticon, Phobos, tendo actuado ao vivo em vários países europeus e na Colômbia.

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Macro

27 de Janeiro a 23 de Fevereiro

No âmbito do projecto “Dois Dias para Além do Tempo”, um projecto de raiz teatral dirigido por Óscar Silva (Terceira Pessoa) com Direção e Composição Musical de Ricardo Jacinto (OSSO), cuja macro-residência será focada no desenvolvimento de novas composições e dispositivos de difusão sonora para um novo ensemble com Angélica Salvi (harpa e electrónica), Pedro Oliveira (percussão e electrónica) e Manuel Pinheiro (sonoplastia). Esta formação acompanhará a circulação do peça em causa ao longo do segundo semestre de 2025. Este projecto tem por base a obra Ulisses de James Joyce, à luz da disposição estrutural do episódio «O Gado do Sol» ou «O Gado de Hélio ou Hiperíon» (ou 14.º capítulo) de Ulisses, de James Joyce . A estrutura do espetáculo e da música associada segue, de forma geral, o arco formal associado ao processo criativo fazendo referências diretas ao arco da vida (nascer, crescer, morrer), ao arco epopeico (início da viagem, desenvolvimento, regresso a casa).

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Micro

20 a 26 de Janeiro

Sinopse do filme a realizar.

Este filme não é apenas sobre o rio, é uma espera, uma Vigília do tempo dos elementos que o atravessam. Persistem, habitam, resistem. O corgo vibra no canto, a água que carrega o peso das histórias que ninguém as conta. É uma celebração da sobrevivência, dos que contemplam, dos que trabalham, dos que existem à beira do invisível, os que estão à margem e pertencem à paisagem.

João Ramos
Nasceu em Peso da Régua em 1991 e é descendente Angolano, vive e trabalha em Lisboa. Frequentou o curso de Especialização Tecnológica em Fotografia e Vídeo, em Castelo Branco, na ESART — Escola Superior de Artes Aplicadas.
Em Lisboa, aprofundou os seus estudos no Ar.Co — Centro de Arte e Comunicação Visual, no departamento de Cinema – Imagem em Movimento, consolidando uma abordagem autoral. Colaborou em diversos projetos de cinema independente, desempenhando papéis nas áreas de montagem, realização e fotografia.
O seu trabalho explora múltiplos dispositivos, desde a imagem em movimento até à fotografia. Uma dimensão ficcional onírica emerge da sua prática, unindo exploração sonora e captação visual, sempre envolta em um mistério inerente. Este percurso é enriquecido por residências artísticas, seminários e workshops que abrangem desde a escrita criativa até à fotografia e realização, refletindo o seu desejo de expandir constantemente métodos e disciplinas.
Em paralelo, dedica-se à programação de cinema e à curadoria de artistas independentes, particularmente no espaço Cosmos.cac. em Lisboa. Através dessa programação, apresentou os seus filmes em sessões públicas, com destaque para exibições no Batalha, no Cosmos e no Fuso.
Colaborando continuamente com artistas, músicos e realizadores, desenvolve o seu trabalho de forma coletiva, sem perder o foco individual e autoral. A sua prática reflete um compromisso com o cinema contemporâneo português, criando espaços para a sua exibição e experimentação. Consciente dos recursos disponíveis, das suas capacidades e limites, o seu percurso é marcado pela sensibilidade em criar e sustentar diálogos artísticos e culturais.

Pedro Cardoso
Pedro Cardoso, nascido em 1986, é músico, produtor e sonoplasta. Desde cedo se envolveu em projectos musicais, assumindo a posição de guitarrista e compositor. Durante o seu percurso académico na área de Engenharia Biomédica começou a desenvolver o interesse pela engenharia de som e produção digital. Iniciou-se mais tarde na composição e sonoplastia para cinema tendo participado em alguns concursos e projectos locais começando a sua carreira profissional em 2010 aquando a integração do coletivo Husma, uma produtora de cinema de animação na qual assumiu a funçao de compositor musical e sonoplasta. Desde então, participou em variados projectos na área do cinema, teatro, publicidade e jogos. Destacando-se as colaborações com a RedCloud – Teatro de Marionetas e o Teatro de Marionetas do Porto. Integrou também a banda ThanatoSchizO como músico de sessão para a digressão do disco Origami. É membro fundador da banda Bardino, tendo sido guitarrista e compositor no EP de apresentação. Está actualmente a participar na digressão do espetáculo Hansel e Gretel da companhia Red Cloud – Teatro de Marionetas, na qualidade de músico e actor.

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Micro

13 a 19 de Janeiro

Na antiga cultura são-tomense, ululu é o ritual de enterro do cordão umbilical dos bebês no grande quintal de família e de lançamento da placenta ao mar. Assim, segundo as gerações mais antigas, as crianças cresceriam e viajariam pelo mundo mas saberiam sempre regressar à terra onde nasceram. Esta é uma conversa encenada a três vozes, na procura de circularidades, histórias, movimentos e sonoridades que desenhem questões: e se habitar geografias não-humanas for a única solução face à extinção que se avizinha? Como fazê-lo sem desperdiçar a memória de rituais úteis para essa transmutação? Onde deixar pistas para uma eventual fuga em direção ao retorno?

Raquel Lima é poeta, artista transdisciplinar e investigadora. Tem apresentado o seu trabalho em vários países da Europa, América e África em eventos de literatura, performance, artes visuais, música e ciências sociais. Destaca a sua participação na 8.ª Bienal de São Tomé e Príncipe, na 59.ª Bienal de Veneza, e na 35.ª Bienal de São Paulo. A sua investigação centra-se em oratura, memória, práticas contemporâneas de escape, abstração e cura, e movimentos afro diaspóricos. É licenciada em Estudos Artísticos e doutoranda em Estudos Pós-Coloniais. Publicou o livro Ingenuidade Inocência Ignorância e é uma das co-fundadoras da UNA – União Negra das Artes.

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Micro

6 a 12 de Janeiro

Alfredo Costa Monteiro é artista sonoro, improvisador, compositor e poeta sonoro nascido no Porto. Vive e trabalha em Barcelona desde 1992.As suas peças sonoras são feitas a partir de processos instáveis, constrangimentos conceptuais, onde a manipulação de objetos como instrumentos ou instrumentos como objetos têm um forte aspecto fenomenológico. Tem estado envolvido desde 1995 em vários projetos de música improvisada e experimental. Na poesia sonora, o seu trabalho centra-se na musicalidade da linguagem e no seu conteúdo fonético, mantendo sempre um equilíbrio com a semântica. Colaborou e colabora com inúmeros músicos, coreógrafos, videoartistas, cineastas de todo o mundo, e já apresentou o seu trabalho por toda a Europa, Canadá, Estados Unidos, Rússia e Japão.

Tem uma extensa discografia em editoras consagradas e outras menos conhecidas a solo e em diferentes formações.

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Residências

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A OSSO é uma estrutura colectiva que desde 2012, tem vindo a desenvolver a sua actividade em torno do apoio à criação, programação e formação artística, predominantemente transdisciplinar, em colaboração com outros artistas e colectivos, suportada por parcerias públicas e privadas. Os seus projectos, de cariz experimental, procuram explorar práticas artísticas em articulação com um pensamento crítico, estético e político que contemple a especificidade dos contextos e territórios nos quais se inserem.

Depois de ter estado na Fundição de Oeiras (2012–15) e na sede da Trienal de Arquitectura de Lisboa (2016–17), em 2018 a OSSO mudou-se para um novo espaço na aldeia de São Gregório, Caldas da Rainha, inaugurando um espaço para Residências Artísticas, compreendendo o acolhimento de projectos e artistas associados ou outros convidados. Este espaço é o centro de um conjunto de actividades nas áreas da criação, formação e programação artística em articulação com parceiros locais, nacionais e internacionais, sempre atento à comunidade e território rural onde se insere, e ao potencial impacto dos seus projectos em outras geografias e comunidades mais distantes.

A OSSO pretende deste modo ser um ponto de encontro entre artistas, fomentando o estabelecimento de redes nacionais e internacionais de estruturas e artistas congéneres, dialogando activamente com a comunidade local e perspectivando sempre a contínua construção e manutenção de um Lugar onde os processos de criação artística são as fundações de um projecto social, político e ecológico de raiz comunitária.

Desde a sua constituição a OSSO tem mantido um arquivo detalhado dos seus diversos projectos que pode ser acedido em www.arquivo.osso.pt.

Direcção Gestão: Rita Thomaz
Direcção Artística: Ricardo Jacinto
Produção: Liliana Ferreira
Produção (oficinas): Beatriz Sousa
Técnico Audiovisual: Ricardo Vieira
Design e Comunicação: Travassos
Documentação: João Quirino
Artistas Residentes da Escola dos Labirintos: Lucas Resende, Madalena Matoso, Rita Olivença, João Silva e Valeria Caboi
Monitores (oficinas): Laura Santos

Estrutura financiada por:

Osso

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