Programa 2025

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O projecto editorial da OSSO pretende dar forma a um conjunto de objectos e publicações de diferentes tipologias, desempenhando um papel determinante no contacto entre os artistas e o público. Para este projeto, temos previstas edições de carácter periódico (Jornal da OSSO) e outras não periódicas afetas a projectos mais pontuais (objectos vários, discos, ensaios visuais e escritos). As várias edições constituirão um espólio físico documental das actividades da OSSO, estando disponíveis para consulta no Centro de Documentação. Se pretender adquirir alguma das nossas edições envie-nos um e-mail para ossocultural@gmail.com.


Vinil

2 de Janeiro

Título: Solo (sete peças para violoncelo, eletrónica, feedback de áudio e gongo ressonante)
Autor: Ricardo Jacinto
Formato: Vinil – LP
Editor: OSSO
Tiragem: 200
Ano: 2024
Gravação: João Maya – CCOP, Porto, 2022
Mix & Masterização: Manuel Pinheiro
Co-Produção: OSSO + Have Fun With God
Produção Executiva: OSSO
Design: Travassos
Fotografias da capa: Bruno Lopes [dois fragmentos de violoncelo do projeto de instalação “333 partes e 37 segundos” para violoncelo solo de Ricardo Jacinto, 2016]

Preço: 25€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

Jornal

2 de Janeiro

Jornal OSSO #6
Editor: Ricardo Jacinto e Rita Thomaz
Produção: OSSO
Ano: 2024
Tiragem: 300
Design Gráfico: Alexandra Borges
Distribuição online: Gazeta das Caldas
Tradução: Ivo Santos
Revisão: Nuno Morão e Phil Rowe
Impressão: Gracal – Gráfica Caldense
Apoio: Câmara Municipal Caldas da Rainha

Preço: 2€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

Jornal

2 de Janeiro

Jornal OSSO #7
Editor: Ricardo Jacinto
Produção: OSSO
Ano: 2024
Tiragem: 300
Design Gráfico: Alexandra Borges
Distribuição online: Gazeta das Caldas
Tradução: Ivo Santos
Revisão: Nuno Morão e Phil Rowe
Impressão: Gracal – Gráfica Caldense
Apoio: Câmara Municipal Caldas da Rainha

Preço: 2€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

Múltiplos

3 de Janeiro

Oficina aberta para as crianças da Escola Básica de São Gregório realizada no espaço da OSSO com o convidado Nuno Bettencourt. – OSSO Colectivo – 1 a 8 de abril 2023

“Nesta oficina vamos desenhar e imprimir diretamente sobre o tecido pano dos sacos para serem usados e oferecidos através das lojas locais, mercearias, padarias , etc. Implementando assim a ideia de um diálogo intergeracional  entre a comunidade e a aprendizagem de uma prática artística/ecológica.“ Foi a partir desta premissa que a oficina aberta com Nuno Bettencourt, juntamente com as crianças da Escola Básica de São Gregório, se realizou. Nesta oficina foram abordadas todas as etapas de impressão em gravura, desde a sua preparação, à prensa, ao tipo de papel e às tintas usadas. Os participantes tiveram assim a oportunidade de gravar e imprimir um conjunto de desenhos realizados por eles mesmos.

Objecto: Saco de Pano
Autor: OSSO + Nuno Bettencourt
Edição: OSSO
Tiragem: 80
Ano: 2023
Técnica de Impressão: Serigrafia
Descrição: Amarelo com desenhos a preto; 100% Algodão; 105G

Price: 5€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

CD

3 de Janeiro

Ricardo Jacinto: violoncelo e eletrónica (+ harmónio em Cocuruto) l Gonçalo Almeida: contrabaixo e eletrónica l Nuno Morão: bateria e percussão

“Camarão-Girafa” é o quarto álbum da banda The Selva, formada em 2016. A banda que já nos habituou à exploração de um vasto leque de estilos musicais, apresenta o seu diálogo musical improvisado e característico, agora acompanhado de expressões electroacústicas e estratégias minimalistas e repetitivas. Ao longo dos anos, a música da banda tem evoluído, incorporando dispositivos electrónicos e electroacústicos, ampliando a sua idiossincrática diversidade musical. Este novo álbum, misturado por Manuel Pinheiro, mantém uma abordagem musical sem género definido, com composições progressivas centradas na repetição e em lentas transformações texturais. A inclusão de elementos electrónicos e o aumento dos instrumentos de corda, juntamente com uma pós-produção de inspiração rock, elevam a experiência auditiva do ouvinte. Com “Camarão-Girafa”, The Selva atinge um novo patamar no experimentalismo do jazz contemporâneo.

Título: Camarão-Girafa
Autor: The Selva
Formato: CD
Editor: Clean Feed Records
Ano: 2023
Duração: 38:56
Tiragem: 1000
Gravação: Eduardo Vinhas (assistido por Bernardo Centeno) em Namouche Studios, Lisboa, 8 de dezembro, 2021
Masterização: Manuel Pinheiro
Produção: OSSO
Produção Executiva: Pedro Costa
Pintura de capa: “Dead Rat Smiling, 2022” de Fernão Cruz (foto de Bruno Lopes)
Design: Travassos

Preço: 12€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

CD

3 de Janeiro

Ricardo Jacinto: violoncelo e eletrónica l Álvaro Rosso: contrabaixo l André Hencleeday: piano preparado l Eleonor Picas: harpa l Nuno Morão: percussão l João Almeida: trompete e eletrónica : Yaw Tembe: trompete e eletrónica

Medusa Unit é um ensemble criado por Ricardo Jacinto, um artista multidisciplinar que trabalha como artista sonoro e violoncelista, explorando as relações entre o som e espaço. Este projeto expande ideias desenvolvidas no seu trabalho a solo que vem apresentando desde 2014. No entanto a componente diferencial, alem do grupo de trabalho fortemente munido por um conjunto de artistas conhecedores da sua área, Jacinto incluiu um dispositivo electroacústico no violoncelo, com microfones posicionados em diferentes pontos e altifalantes ligados a objetos ressonantes para difusão do som. O álbum “Umbra, Penumbra & Antumbra” foi gravado ao vivo, focando-se nas possibilidades de combinação de instrumentos acústicos com o sistema electroacústico e objetos ressonantes. O resultado é uma experiência musical textural, minimalista e espectral, que mantém dinamismo e riqueza sonora. Este projeto representa um marco importante na carreira de Ricardo Jacinto.

Título: Umbra, Penumbra & Antumbra
Autor: Medusa Unit
Formato: CD
Produzido: OSSO; Shhpuma
Ano: 2023
Tiragem: 500
Duração: 55:54
Composição e Direção: Ricardo Jacinto
Gravado ao vivo: Suse Ribeiro, Nelson Carvalho – CCC (Centro Cultural e de Congressos), Caldas da Rainha, Dez. 2021
Misturado e Masterizado: Suse Ribeiro
Produção Executiva: Travassos – Trem Azul
Foto de Capa: António Júlio Duarte
Foto de Conjunto: Nuno Conceição
Design: Travassos Imagem de CD de “Stand with Gorgoneion” assinada por Ergotimos como oleiro e Kleitias como pintor. Grego (Ático), Arcaico, figura negra, ca. 570 a.c. Terracota / A. 5,7 cm, Diam. 9 cm. Fundo Fletcher, 1931
Powered: Clean Feed Rec.

Preço: 12€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

CD

3 de Janeiro

Kit de Percussão: Djembe l Tom l Bongós l Conga l Darbouka l Floor Tom l Adufe

Gravado em 2028 este é o primeiro álbum solo de Nuno Morão, que também participa noutros projetos musicais como The Selva, Medusa Unit, Cacto e Madalena Palmeirim. O álbum apresenta sete faixas que exploram uma variedade de timbres e polirritmias criadas com um kit de percussão membrafone de sete peças. “A abordagem de Morão a esta viagem percussiva centrou-se numa incursão polirrítmica por geografias tórridas e pulsantes – congruentes com “a quente noite de agosto” em que a sessão de gravação foi gravada –, em que certos motivos rítmicos foram repetições, com leves variações de tempo, intensidade e até de forma, em progressão, ora gizando geometrias cromáticas ricas em ressonâncias e angulosidades, ora percorrendo extensões desérticas em que pelo caminho são invocadas tribos e identidades primitivas. prática contínua de simbiose progressiva com o instrumento, que tanto originaram meditações hipnóticas, encantadoras mesmo da mais frívola das mentes, como rituais purgativos impregnados de vodu e magia mais negra.” — João Morado em Beats For Peeps

Título: Som Alvo
Autor: Nuno Morão
Formato: CD
Editor: OSSO
Ano: 2023
Tiragem: 300
Duração: 26:05
Masterização: Nuno Morão – FISGAstudio
Desenho de Capa: António Poppe
Arte: Rita Thomaz

Preço: 12€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

Jornal

3 de Janeiro

Jornal OSSO #1
Título: caverna habitada
Editor: Ricardo Jacinto e Pedro Tropa
Produção: OSSO
Ano: 2023
Tiragem: 300
Design Gráfico: Pedro Tropa
Impressão: VASP DPS
Apoios: Câmara Municipal Caldas da Rainha l Gazeta das Caldas

Preço: 2€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

Jornal

3 de Janeiro

Jornal OSSO #2
Título: se quiseres, ó desenhador, eu abro o peito e dou-te o meu coração
Editor: Ricardo Jacinto e Pedro Tropa
Produção: OSSO
Ano: 2023
Tiragem: 300
Design Gráfico: Pedro Tropa
Impressão: Gracal – Gráfica Caldense
Apoio: Câmara Municipal Caldas da Rainha l Gazeta das Caldas

Preço: 2€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

Jornal

3 de Janeiro

Jornal OSSO #3
Título: verde limão, verde esmeralda, verde viridian e verde amarelo
Editor: Ricardo Jacinto, Rita Thomaz
Produção: OSSO
Ano: 2023
Tiragem: 300
Design Gráfico: Júlia Santos, Pedro Tropa
Impressão: Gracal – Gráfica Caldense
Apoio: Câmara Municipal Caldas da Rainha l Gazeta das Caldas

Preço: 2€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

Jornal

3 de Janeiro

Jornal OSSO #4
Título: Escola dos Labirintos
Editor: Ricardo Jacinto e Rita Thomaz
Produção: OSSO
Ano: 2023
Tiragem: 300
Design Gráfico: Júlia Santos e Alexandra Borges
Distribuição online: Gazeta das Caldas
Tradução: Ivo Santos
Revisão: Nuno Morão
Impressão: Gracal – Gráfica Caldense
Apoio: Câmara Municipal Caldas da Rainha

Preço: 2€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

Jornal

3 de Janeiro

Jornal OSSO #5
Título: Do alto dos montes
Editor: Ricardo Jacinto e Nuno Morão
Produção: OSSO
Ano: 2023
Tiragem: 300
Design Gráfico: Alexandra Borges
Distribuição online: Gazeta das Caldas
Tradução: Ivo Santos
Revisão: Nuno Morão
Impressão: Gracal – Gráfica Caldense
Apoio: Câmara Municipal Caldas da Rainha

Preço: 2€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

CD

3 de Janeiro

Quinto álbum a solo do contrabaixista Gonçalo Almeida, gravado por Dirk Serries numa capela de um mosteiro em Brecht, Bélgica, em dezembro de 2022

Constituído por duas peças originais, sensivelmente com a mesma duração, e assentes na base da improvisação, este álbum apresenta alguns desafios inerentes à escolha de composição, tais como a definição estrutural da peça. Contudo, como o próprio músico detém um total controlo no desenrolar da narrativa, ele próprio decide, ou vai decidindo, em tempo real o caminho a percorrer. Ciclos dá-nos duas faixas com um carácter meditativo, repetitivo e hipnótico. Almeida explora ao longo dos sensivelmente 40 minutos diferentes potencialidades do instrumento através do magistral uso do arco. Sob uma lenta evolução, desenvolve pormenores e fragmentos que se vão repetindo e articulando com outros registos apresentados ao longo da faixa, entre o grave e solene, o agudo e o cortante. A repetição é o eixo principal, que a espaços vai abrindo brechas através de ataques mais precisos, mas delicados ou numa ou outra ocasião com intuitos mais vigorosos. Desta forma, há uma existência de tonalidades sonoras levando o ouvinte a crer estar na presença do que mais que um instrumento, quando na realidade tudo é retirado do seu contrabaixo e da sua mestria na arte do improviso.

Título: Ciclos
Autor: Gonçalo Almeida
Formato: CD
Editor: Cylinder Recordings
Ano: 2023
Duração: 41:47
Gravação: Dirk Serries, 18/12/2022 – Kapel Oude Klooster, Brecht, Belgium
Masterização: Giovanni di Domenico
Mistura: Dirk Serries
Produção: Gonçalo Almeida
Arte + design: Rutger Zuydervelt
Apoio: Buma/Stemra Investeringsfonds Muziek

Preço: 12€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

CD

3 de Janeiro

Música para 2 violoncelos, 2 contrabaixos, amplificadores e motores | Elisabeth Coudox – Violoncelo l Ricardo Jacinto – Violoncelo l Félicie Bazelaire – Contrabaixo l Pascal Niggenkemper – Contrabaixo

Beat the Odds é um projeto musical liderado por Pascal Niggenkemper, que conta com dois violoncelistas, Elisabeth Coudox e Ricardo Jacinto, um contrabaixista adicional, Félicie Bazelaire. Os quatro músicos criam um mundo sonoro fascinante, combinando organismos pulsantes, sons sustentados e linguagens musicais pessoais. Nas palavras de Eyal Hareuveni, este álbum seduz com o espaço perturbador entre a máquina e o ser humano, a escolha livre e a coincidência estéril, a intencionalidade real e a atribuição arbitrária de estrutura pelo ouvinte a resultados mecânicos. Beat the Odds é um produto musical denso, movido a cordas, especialmente em tons baixos, complementados pelo incessante bater metronómico de motores e batidas constantes. São usadas ainda técnicas de pizzicato e arco. Os sons acústicos e os amplificados instrumentalizados criam uma variedade surpreendente de texturas. Os músicos exploram técnicas estendidas, EAI clatter, drones em camadas, ambientes com elementos específicos, além de sons de campo sintetizados. Acima de tudo, a música deste álbum, é inabalavelmente fascinante, cativando o ouvinte com a sua abordagem única e combinação de elementos musicais diversos.

Título: Beat the Odds
Música por: Elisabeth Coudox l Ricardo Jacinto l Félicie Bazelaire l Pascal Niggenkemper
Formato: CD
Editor: Subran Music
Ano: 2023
Duração: 52:12
Gravação: Benjamin Mammus em La Maison de la Musique (FR), 2017 l Pavel Borodin em Dialograum Kreuzung (DE), 2018 l Oliver Künzner em Offene Ohren (DE), 2018
Foto de Capa: Marianne Vogt
Foto Interior: Jože Balas

Preço: 12€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

CD

5 de Janeiro

Ricardo Jacinto: violoncelo | Gonçalo Almeida: contrabaixo | Nuno Morão bateria l Rutger Zuydervelt: pós-produção e eletrónica

“Barbatrama” é uma obra colaborativa entre The Selva e Machinefabriek, também conhecido como Rutger Zuydervelt. Este álbum é uma continuação fascinante do trio composto por dois instrumentistas de cordas (violoncelo e contrabaixo) e um baterista com experiência em improvisação livre e de jazz criativo, combinando-o com outras influências musicais, como folk imaginário, world music e elementos da música de câmara renascentista e contemporânea. Neste álbum, a banda expande a sua abordagem para explorar o lado eletracústico experimental. Machinefabriek contribui com processamentos eletrónicos pós-produção, proporcionando liberdade ao trio e resultando em consequências imprevisíveis. O resultado é uma intrigante fusão de música tribal cibernética, ritmos de dança primitivos e elementos de paisagens sonoras espaciais introduzidos por artistas como Sun Ra e Tangerine Dream. As diferentes influências musicais incorporadas entre estes parâmetros oferecem uma visão plural das tradições sonoras, abrangendo diferentes períodos e regiões geográficas. por exemplo, podemos identificar os ecos dos quartetos de cordas de Mozart ou Kurtag, entrelaçados com estruturas rítmicas que nos levam até ao rock progressivo e post-rock. Surpreendentemente, estas referências fundem-se de forma natural, resultando numa música multilingue fascinante, que se dissolve nos vários idiomas mencionados. Essa fusão é impactante, algo que torna a missão de rotular o álbum uma missão inglória. E isso é bom, cativa.

Título: Barbatrama
Autor: The Selva; Machinefabriek
Formato: CD
Editor: Shhpuma
Ano: 2021
Tiragem: 500
Duração: 33:97
Produção: OSSO
Gravação: OSSO (São Gregório, Caldas da Rainha), novembro e dezembro, 2019
Editado e Remixado: Rutger Zuydervelt (Rotterdam) em março e outubro, 2020
Masterizado: Nuno Morão, Dezembro de 2020
Produção Executiva: Travassos – Trem Azul
Design: Travassos
Powered by Clean Feed Rec.

Preço: 12€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

CD

6 de Janeiro

Cluster 1 – Oficinas do Convento: João Bastos, João Sofio, Rodolfo Pimenta e Tiago Fróis – Circuit bending
Cluster 2 – Sonoscopia: Gustavo Costa e Henrique Fernandes – Laptop acústico, objectos amplificados
Cluster 3 – Osso: Nuno Torres – Saxofone alto e Ricardo Jacinto – violoncelo e eletrónica

O projecto Matriz uniu músicos de Lisboa, Montemor-o-Novo e Porto em três clusters distintos, mantendo a imersão e colaboração como grupo coeso apesar da distância física. Este projeto impulsionou a pesquisa sobre a expressão criativa em rede e em torno de estratégias de descentralização e colaboração interdisciplinar. Foi concebido como um projeto programático e criativo, que procurou lançar desafios e paradigmas relacionados à rádio digital e à música em rede. Através do conceito de ensemble distribuído, foi desenvolvido um software colaborativo para gerenciar múltiplas conexões de áudio e as suas relações pela internet, criando novas geografias e ampliando interações entre artistas e público.

Título: Matriz
Música por: João Bastos l João Sofio l Rodolfo Pimenta l Tiago Fróis l Gustavo Costa l Henrique Fernandes l Nuno Torres l Ricardo Jacinto
Formato: CD
Produzido: Oficinas do Convento; OSSO; Sonoscopia; Stress.fm
Ano: 2020
Tiragem:
Duração: 40:05
Gravado: Filipe Quaresma – Janeiro, 26, 2016 – Oficinas do Convento (ao vivo)
Editado e masterizado: Gustavo Costa – Sonoscopia
Design de Software: Cláudio Rego, Hugo Martiniano e Vasco Pita – Stress.fm

Preço: 12€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

CD

6 de Janeiro

Ernesto Rodrigues – viola l Maria Do Mar – violino l Miguel Mira – violoncelo l Ulrich Mitzlaff – violoncelo l Ricardo Jacinto – violoncelo l Sofia Queiroz Orê-ibir – contrabaixo l Hernâni Faustino – contrabaixo l Pedro Bicho – guitarra acústica l Abdul Moimême – guitarra acústica de 12 cordas l Mariana Carvalho – piano

Tin é um álbum cativante e envolvente do ensemble String Theory, liderado por Ernesto Rodrigues. Com uma formação reduzida, a música apresenta papéis bem definidos para cada instrumento, proporcionando uma experiência de música rica e expressiva. A peça de 34 minutos de duração transita entre o pacifico, o dramatismo e a repetição, culminando numa interação musical notavelmente detalhada. Captado ao vivo no CreativeFest XIII no O’Culto da Ajuda, em Lisboa, apresenta um conjunto de músicos excepcionais, na qual o produto final é uma experiência sonora notavelmente memorável.

Título: Tin
Autor: String Theory
Formato: CD
Editor: Creative Sources
Ano: 2020
Duração: 34:05
Gravação ao vivo: Miguel Azguime,  22/11/2019,  CreativeFest XIII – O’Culto da Ajuda, Lisboa
Mixagem, masterização e design gráfico: Carlos Santos
Produção: Ernesto Rodrigues
Fotografia de Grupo: Nuno Martins

Preço: 12€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

CD

7 de Janeiro

Ricardo Jacinto: violoncelo | Gonçalo Almeida: contrabaixo | Nuno Morão: bateria

No seu segundo trabalho, o trio português The Selva, vai pegar no conceito trans-idiomático utilizado no álbum anterior para traçar novos destinos, no entanto, desta vez não há cruzamento entre atmosferas clássicas com movimentos rítmicos africanos. Encontramos agora uma sedutora mistura electro-acústica de melodias folclóricas, exercícios abstratos e células organizadoras de post-rock, sem nunca perder a ambiguidade do free jazz versus a improvisação livre, artéria basilar no corpo musical do trio. Este novo lado em Canícula Rosa, caracteriza-se por padrões groovy minimalistas e repetitivos, criando desta forma no nosso pensamento diálogos com nomes como Dawn of Midi, The Necks e até os oriundos do krautrock Can.

Título: Canícula Rosa
Autor: The Selva
Formato: CD
Editor: Clean Feed Records
Ano: 2019
Tiragem: 1000
Duração: 40:55
Gravação: The Selva
Mistura: Nuno Fernandes – Great Dane Studios, Paço de Arcos
Masterização: Nuno Morão – FISGAstudio/ScratchBuilt, Lisboa
Produção: The Selva e OSSO
Produção Executiva: Pedro Costa em Trem Azul
Fotografia: Adriano Ferreira Borges / gnration
Arte: Rita Thomaz
Design: Travassos

Price: 12€
Order: ossocultural@gmail.com

Livros

8 de Janeiro

Textos de: Celso Martins l Cláudia Ramos l Luísa Santos l Maria do Mar Fazenda l Sara Antónia Matos l Administração Baía do Tejo, S.A

Projeto inserido na residência artística desenhada pela entidade cultural Casinfância, permitiu a expressão de diversas disciplinas e práticas artísticas. Através de uma exposição abriu à comunidade espaços que habitualmente se encontram inacessíveis, potenciando a transformação do território numa plataforma de processos artísticos.

“da fábrica que desvanece à baía do tejo é um rizoma, um projeto que abarca diferentes camadas e que se desenhou sobre a forma de uma residência artística, uma exposição e um projeto editorial. A nomeação desta estrutura rizomática alude a Francisco de Holanda, que publicou em 1571 Da Fábrica que Falece à Cidade de Lisboa, um tratado de urbanismo que pensa a malha urbana e tece propostas de ordenamento do território. Aqui, interessa-nos esse mesmo movimento, o de delimitar um campo de ação e de confluência traçando sobre o mesmo novas proposições, privilegiando os processos de criação e de investigação para a produção de novos discursos e de pensamento. […] A presente publicação é o último capítulo deste projeto, e não só assume a importante missão de documentar aquilo que fora a instalação compósita na Baía do Tejo, como potencia o encontro entre artistas e autores resultando em mais um espaço de discurso, e configurando-se, também, como um espaço de criação, apresentando cinco novos trabalhos, em diálogo com o lugar, com os quais iniciamos o caminho neste fólio.”

-Cláudia Ramos

Título: Da Fábrica que Desvanece à Beira do Tejo
Editor: Documenta (Sistema Solar)
Ano: 2018
Tiragem: 450
Organização: Casinfância
Curadoria e Coordenação Editorial: Cláudia Ramos
Textos: Celso Martins; Cláudia Ramos; Luísa Santos; Maria do Mar Fazenda; Sara Antónia Matos; Administração Baía do Tejo S.A.
Tradução: Sofia Quintas
Fotografia: Jorge Graça – Projecto Teatral (pp. 77 à 85)
Design: Vivóeusébio
Revisão: Helena Roldão
Impressão: Gráfica Maiadouro, SA
Tiragem: 450
Dimensões: 166 x 238 x 10 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 116
Outros: 1 CD

Preço: 20€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

CD

8 de Janeiro

Medusa II é um concerto-instalação gravado em 2014 como resultado de uma residência artística de Ricardo Jacinto, a convite da Casinfância, uma entidade cultural dedicada à experimentação artística e cultural, que procura desenvolver e estabelecer parcerias e redes de apoio. A proposta artística de Ricardo, tem a particularidade de ser site-specific, desenvolvido na antiga União Fabril, agora Baía do Tejo. A instalação, intitulada “Explodido”, com curadoria de Cláudia Ramos, consiste numa combinação de violoncelo, electrónica e outros objetos sonoros ressonantes. A improvisação e o experimentalismo são elementos-chave na carreira de Ricardo Jacinto, e esta peça não é exceção. Nesta obra, a improvisação ocorre entre o som acústico do violoncelo e o som eletroacústico difundido por transdutores amplificados. Um dos objetivos explorados e audíveis no álbum, na qual ondas ressonantes nos fragmentos de uma escada metálica presente no local, articulando assim perante fragmentação e a dispersão. Esta abordagem procura investigar as possibilidades sonoras e espaciais do ambiente, entre as estruturas físicas e os sons produzidos, criando uma interação entre os variados elementos. Medusa II é um exemplo do trabalho de Ricardo Jacinto, na qual combina improvisação, experimentalismo e a exploração de elementos físicos que o circundam e a sua sonoridade para criar uma experiência única de arte sonora e visual.

Título: Medusa II
Autor: Ricardo Jacinto
Formato: Ricardo Jacinto
Produção: OSSO
Ano: 2018
Tiragem: 1000
Duração: 33:64
Gravação: Ricardo Jacinto
Mistura: Ricardo Jacinto
Masterização: Nuno Morão (Scratch Built)
Capa: João M. Machado
Registo áudio do concerto-instalação “Explodido” apresentado na CUF Barreiro, 2014

Preço: 12€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

CD

8 de Janeiro

Ernesto Rodrigues – direcção l Maria Do Mar – violino l Guilherme Rodrigues – violoncelo l Yu Lin Humm – violoncelo l Helena Espvall – violoncelo l Miguel Mira – violoncelo l Ricardo Jacinto – violoncelo l Johan Moir – contrabaixo l Miguel Almeida – guitarra clássica l Gianna de Toni – guitarra acústica l João Silva – trompete l Paulo Curado – flauta l André Holzer – clarinete l Juan Cato Calvi – clarinete baixo l Noel Taylor – clarinete baixo l Bruno Parrinha – clarinete l Mia Dyberg – saxofone alto l José Lencastre – saxofone alto l Etienne Brunet – saxofone alto l Catarina Loura – piano l Armando Pereira – piano de brincar l Mariana Carvalho – acordeão l Rui Sousa – baixo eléctrico l Carlos Santos – electrónica l Carla Santana – electrónica l Biagio Verdolini – objectos l Ramon Lopez – percussão l João Valinho – percussão l Pedro Castello Lopes – percussão

Mare Tranquillitatis, liderado por Ernesto Rodrigues, é um álbum opus magnum, uma peça monumental, com uma duração de 30 minutos, na qual combina partes compostas, improvisadas livres e improviso conduzido. Composto por músicos talentosos nacionais e internacionais, Variable Geometry Orchestra foi gravado ao vivo na sessão que aconteceu no O’culto da Ajuda, em Lisboa, durante o CreativeFest XII, em novembro de 2018. Este álbum apresenta momentos que variam entre texturas leves e explosões sonoras densas, com dinamismo, Ernesto conduz 28 músicos com maestria, criando paisagens sonoras imprevisíveis mas coesas. A sonoridade do álbum é de coletivo, evitando vozes solo, mas apresenta momentos curtos e intensos que emergem do fundo sonoro. Oferece uma experiência sónica rica, com mudanças profundas e intensas dentro da harmonia e dissonias da unidade e do caos. Variable Geometry refere-se a ideia de cooperação e participação em diferentes níveis da sua construção. Já Mare Tranquillitatis, remete para a tranquilidade, a música apresentada vai além disso, proporcionando uma viagem sonora que vale a pena ser explorada.


Título: Mare Tranquilitatis
Autor: VGO – Variable Geometry Orchestra
Formato: CD
Editor: Creative Sources
Ano: 2019
Duração: 29:53
Gravação ao vivo: Miguel Azguime, Nov 2018, CreativeFest XII – O’Culto da Ajuda, Lisboa
Mistura, masterização e design: Carlos Santos
Produção: Ernesto Rodrigues
Fotografia de Grupo: Nuno Martins

Preço: 12€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

CD

8 de Janeiro

Luís Lopes: guitarra elétrica | Rodrigo Amado: saxofone tenor | Bruno Parrinha: saxofone soprano e clarinete | Pedro Sousa: saxofone tenor | Rodrigo Pinheiro: piano e rhodes | Ricardo Jacinto: violoncelo | Hernâni Faustino: contrabaixo | Pedro Lopes: record player e eletrónica | Gabriel Ferrandini: bateria e percussão

A cooperativa de improvisação Lisboa Freedom Unit abraça um legado inspirado nas primeiras vanguardas do século XX, na qual há uma interiorização de aspectos criativos provenientes das crianças. Desta forma, a prática musical e título do disco, remete para o clássico “In Praise of Folly”, escrito pelo estudioso renascentista Desiderius Erasmus. Este ensemble, sem posição de liderança e composto por nove membros reúne alguns dos mais distintos músicos do free jazz e da música livre lisboeta;
Entre eles estão os membros dos Red Trio (Rodrigo Pinheiro, Hernâni Faustino e Gabriel Ferrandini, do Garden (José Bruno Parrinha, Ricardo Jacinto e Luís Lopes), do duo Eitr (Pedro Sousa e Pedro Lopes), além de 2/3 do Rodrigo Amado Motion Trio (Amado e Ferrandini) e 2/4 do quarteto Luis Lopes Humanization (Lopes e Amado). Todos estes talentos juntos numa só banda e espaço pode parecer uma ideia louca, mas o único caos que se pode entender é de um totalmente organizado. Como Erasmus dizia: se ninguém segue um sacramento, é porque só a loucura nos pode aproximar de Deus.

Título: Praise of Our Folly
Autor: LFU – Lisbon Freedom Unit
Formato: CD
Editor: Clean Feed Records
Ano: 2018
Tiragem: 1000
Duração: 51:60
Gravação: Joaquim Monte – Estúdios Namouche, 2015 – Lisboa
Mistura: Luís Lopes – 2017
Masterização: Tó Pinheiro
Produção: Luís Lopes
Produção Executiva: Trem Azul
Fotografia: Nuno Martins
Notas de Rodapé: Guy Peters
Design: Travassos

Preço: 12€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

CD

9 de Janeiro

Ricardo Jacinto: violoncelo l Gonçalo Almeida: contrabaixo l Nuno Morão: bateria

Ricardo Jacinto, Gonçalo Almeida e Nuno Morão são “The Selva”, álbum homónimo de estreia do trio português. O grupo apresenta uma peça repleta de referências musicais abrangendo múltiplas simbolizações espácio-temporais. Desde alusões relativas às expressões de música tradicional do Extremo Oriente, viajando virtualmente pela época do Renascimento e dos seus valores estéticos, pousa ainda levemente nas significações e repetições obsessivas caracterizantes da cultura musical africana. Com referências musicais, simbolizações e propostas de significações ambíguas, a semiótica sonora proposta compõe-se através de uma essência crua e nua associada ao género jazz, contendo ainda abordagens acústico-performativas mais concretas.

Título: The Selva
Autor: The Selva
Formato: CD
Editor: Clean Feed Records
Ano: 2017
Tiragem: 1000
Duração: 41:27
Gravação e masterização: Nuno Morão em Scratch Built Studios, Lisboa / Outubro 2016 / Fevereiro 2017
Mixagem: Nuno Fernandes, Londres / Janeiro de 2017
Produção: The Selva
Produção Executiva: Pedro Costa através de Trem Azul
Grafismo: Madalena Matoso
Design: Travassos

Preço: 12€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

CD

10 de Janeiro

José Bruno Parrinhas: clarinete l Luís Lopes – saxofone alto, soprano e guitarra elétrica l Ricardo Jacinto: violoncelo e eletrónica

A conceção de uma banda geralmente baseia-se em interesses comuns entre os seus membros. No entanto, no caso deste trio português, vemos um resultado inverso. José Bruno Parrinha, Luís Lopes e Ricardo Jacinto não poderiam ser mais diferentes entre si, tanto em termos de formação, vocabulário, técnicas musicais ou até mesmo nas atitudes refletidas nas suas sonoridades. Parrinha tem formação em jazz e recentemente tem se comprometido cada vez mais com a refinada ideia da música livre improvisada. Lopes, com um passado no rock, funde os seus projetos oriundos desse género musical com o jazz de uma forma aberta, ou até mesmo explorando os domínios extremos do ruído da guitarra elétrica. Já Ricardo Jacinto, conhecedor ávido de escultura sonora e instalação, trabalha habitualmente no campo da música experimental, com interlúdios alusivos ao mundo das canções pop.
Este trio surpreendente destaca-se por um projeto bem sucedido, no qual conseguem unir as suas diferenças de forma coesa e criativa. “Garden” é uma maravilha de improvisação controlada, mesmo quando intensa.

Título: Garden
Música por: José Bruno Parrinha l Luís Lopes l Ricardo Jacinto
Formato: CD
Editor: Clean Feed Records
Ano: 2016
Tiragem: 1000
Duração: 58:37
Produzido: Parrinha, Lopes, Jacinto
Produção Executiva: Trem Azul
Fotografia da Capa: André Cepeda
Design: Travassos

Mistura e Masterização, fevereiro de 2016 por Joaquim Monte nos Namouche Studios, Lisboa, Portugal
Faixa 2, 3, 6 gravado a 20 de fevereiro de 2015 por John Klima no estúdio Scratch Built, Lisboa
Faixa 1, 4, 5, 7 gravado a 22 de Fevereiro por Joaquim Monte nos Namouche Studios, Lisboa

Preço: 12€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

CD

10 de Janeiro

Joana Gama: piano l Luís Fernandes: eletrónica l Ricardo Jacinto: violoncelo, eletrónica

Harmonies surge da junção de dois investimentos musicais, QUEST e SATIE.150, acrescentado um terceiro elemento: o violoncelista Ricardo Jacinto, cujo trabalho e conhecido no panorama sonoro mas também visual. Este acréscimo e brilhante, em relação ao álbum QUEST. Após o sucesso em QUEST e SATIE.150, com comemoração aos 150 anos do compositor Erik Satie, o duo de piano e eletronica incorpora um terceiro elemento, o violoncelista Ricardo Jacinto, também conhecido pelo seu trabalho sonoro e visual. O album QUEST demonstrava ja uma exploração musical na musica classica contemporanea atraves de joana gama, e a exploração do rock e eletronica por Luis Fernandes, cujas passagens musicais contam colaborações com a banda peixe:avião, sob o alter ego Astroboy e posteriormente Landforms. Harmonies, no entanto, representa um novo territorio musical, no qual as melodias sugeridas por Satie recebem um sabor pop mais evidente as composições, enquanto as estruturas se tornam mais experimentais. Com a contribuição de Ricardo Jacinto, um artista comprometido com o experimentalismo e a improvisação, o trio atinge uma sonoridade pautada pelo mistério e assente no enigmático, enriquecendo assim ainda mais a experiência musical de Harmonies.

Título: Harmonies
Música por: Joana Gama l Luís Fernandes l Ricardo Jacinto
Formato: CD
Editor: Shhpuma
Ano: 2016
Duração: 45:37
Tiragem: 500
Gravação: Luís Fernandes
Masterização: Nélson Carvalho
Produção: Joana Gama, Luís Fernandes e Ricardo Jacinto
Produção Executiva: Travassos – Trem Azul
Design Gráfico: Travassos
Distribuído: Shhpuma

Preço: 12€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

Livros

11 de Janeiro

Editado por ocasião da exposição Parque – Os cones e outros lugares, de Ricardo Jacinto [25 de Outubro 2014 – 11 de Janeiro 2015, na Plataforma das Artes e da Criatividade / CIAJG, Guimarães]

O seguinte livro revisita o projeto Parque, o mais amplo e complexo projeto de Ricardo Jacinto realizado até à data do lançamento deste. O projeto explorou um território inexplorado até então, surgindo como um espaço de criação coletiva e comunitária. Desenvolveu-se praticamente sem interrupções entre 2001 e 2007, articulando um conjunto de três peças performativas principais, juntamente com apresentações informais que documentam as fontes, os materiais e os conceitos que consubstanciam o projeto. Ricardo, combina escultura, arquitetura e música no seu trabalho, criando peças nas quais o espectador é convocado a vivenciar experiências perceptivas intensas ou até inusitadas. Este livro procura explorar e reviver esse projeto significado, oferecendo ao leitor a oportunidade de apreciar e refletir sobre o trabalho de Jacinto.

Título: Parque: Os cones e outros lugares
Autor: Ricardo Jacinto
Edição: A Oficina, CIPRL / Sistema Solar (Documenta)
Ano: 2015
Coordenação Editorial: Nuno Faria
Desenho Gráfico: Atelier Pedro Falcão
Produção Executiva: João Covita
Textos: Nuno Faria; Hugo Brito; Ricardo Jacinto
Tradução: Martin Dale; Joana Becken ( Traducta: pp. 135 – 143)
Revisão: Helena Roldão; António Martins (pp. 47 – 57)
Fotografia: Vasco Célio / Stills DMF (pp. 59-61; 69-107; 111-113; 121; 125-127; 145-153; 156-159; 206;207) Nuno Fernandes (pp. 63-67) Matilde Meireles e Ricardo Jacinto (pp. 93-95) Susana Neves (pp. 115-119; 154-155) Nuno Morão (p. 109-123) Corinne Janier Colombel (pp. 131-133) Paulo Pacheco (pp.216-217)
Direitos de Autor – Textos: Os Autores / The Authors
Direitos de Autor – Imagens: A Oficina CIPRL l Os Autores / The Authors
Pré-impressão, impressão e acabamento: Gráfica Maiadouro
Tiragem: 500
Produzida: Centro Internacional das Artes José de Guimarães
Proporção: (2:3) 16 x 24 cm

Preço: 25€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

CD

13 de Janeiro

Nuno Torres: saxofone alto l Ricardo Jacinto: violoncelo, percussão l Nuno Morão: percussão, melódica l João Pinheiro: percussão, vibrafone l Dino Récio: percussão l André Sier: eletrónica

“Parque” é título que dá nome a um projeto do artista Ricardo Jacinto, juntamente com contribuições instrumentais de Nuno Torres, Nuno Morão, João Pinheiro, Dino Récio e André Sier e “Earworm Versions”, produto remanescente de uma exposição e performance-instalação apresentada na Culturgest, Lisboa, em 2008. A música contida neste álbum segue um trajeto de improvisação estruturada num plano de fundo electroacústico, centrando-se sobretudo na utilização de texturas que se entrelaçam em clusters sonoros e construções harmónicas. Este produto é proveniente da sonoridade de três instalações instrumentais criadas por R. Jacinto, especificamente para este projeto.As sonoridades de vidro (espelho) nas duas primeiras peças mais um efeito doppler natural, produzido por um altifalante pendular, estabelecem a base para as composições musicais e determinam a importância do espaço nesta música. Estas gravações podem ser ouvidas como a paisagem sonora deste território intitulado “Parque”, onde o público e os intérpretes habitam mini dispositivos arquitetónicos utilizados para a execução de som e luz, refletindo a interação do som com o espaço – neste aspeto beneficiando também de um software interativo concebido por André Sier.Todo este projeto é unificado, por pertencer a um complexo sinestésico, com o visionamento das filmagens vídeo ao vivo (editadas por Nuno Ribeiro) das três peças aqui apresentadas.

Título: The Earworm Versions
Autor: Parque
Formato: CD
Editor: OSSO; Sshpuma
Ano: 2013
Tiragem: 500
Duração: 72:23
Gravação: Pedro Magalhães
Mistura: Pedro Magalhães e Ricardo Jacinto em Golden Pony Studios, Lisboa, 2008
Masterização: Rafael Toral
Produção: Culturgest e Ricardo Jacinto
Produção Executiva: Trem Azul e Shhpuma
Fotografia: Daniel Malhão
Objeto na Capa: Ricardo Jacinto
Design Gráfico: Dino Récio
Apresentado e gravado ao vivo na Culturgest (Lisboa) durante a exposição “Earworm” de Ricardo Jacinto (23 de Fevereiro a 11 de Maio de 2008)

Preço: 12€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

CD

14 de Janeiro

Ricardo Jacinto: violoncelo l Nuno Torres: saxofone alto l Travassos: eletrónica analógica l Nuno Morão: percussão

Disco homónimo do quarteto Pinkdraft, segue o princípio de não corromper a quietude do silêncio através de construções sonoras. O álbum apresenta procedimentos timbrais, texturais, ora arrítmicos, ora polirrítmicos, aproximando-se do minimalismo reduccionista. A musicalidade do disco alcança intensidades notáveis, rasgando inevitavelmente a superfície do silêncio. O silêncio aqui é usado apenas como uma coordenada no caminho que Pinkdraft definiu para navegar pelo som. Ricardo Jacinto, artista de instalações sonoras, e mentor deste projeto faz-nos chegar um exemplo das novas práticas de improvisação em Portugal, no qual há uma fusão de influências das formas eruditas com o contemporâneo, da música experimental eletrónica / eletroacústica ao free jazz criativo. As influências variam de acordo com as circunstâncias e os momentos, mas a perspectiva exploratória prevalece durante toda a viagem.

Título: Pinkdraft / 2010
Música por: Ricardo Jacinto, Nuno Morão, Nuno Torres e Travassos
Editor: Creative Sounds
Ano: 2012
Duração: 39:18
Gravação: Pedro Magalhães, Fundição de Oeiras, 2010
Mistura: Pedro Magalhães, Nuno Torres e Ricardo Jacinto, Golden Pony Studios, Lisboa
Masterização: Rodrigo Pinheiro, Lisboa
Design + Arte: Travassos
Produção: Ernesto Rodrigues

Preço: 12€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

CD

16 de Janeiro

Este álbum surge após um evento organizado em torno da vertente artística e pedagógica na área da experimentação e da inovação musical, sob o lema da cooperação e da partilha entre os artistas criadores.O MIA é como poucos outros festivais música ao ar livre, showcases de improvisação e séries de concertos (…) O compromisso e a cooperação demonstrados entre organizadores, músicos e a própria Atouguia da Baleia garantem que a tradição de excelência musical continuará a avivar essa “aldeia fantástica” nos anos vindouros. (Ken Waxman – Jazzword).O MIA 2010 desenvolveu-se em duas vertentes – artística e pedagógica – e acolheu diversos concertos aleatórios e de ensemble, um workshop por Johannes Krieger e um colóquio dirigido por Rui Eduardo Paes dedicados à área da experimentação e da inovação no campo da criação musical. Organização: PREC (Projeto Ressonante Experimental Criativo) e Sociedade Filarmónica União 1° de Dezembro de 1902 de Atouguia da Baleia.

Título: MIA – Encontro de Música Improvisada de Atouguia da Baleia
Formato: CD
Ano: 2010
Apoio: Junta de Freguesia de Atouguia da Baleia, Câmara Municipal de Peniche, Super Baleal, 102 FMDesign: Daniela Chagas, Gonçalo Falcão
Produção: Paulo Chagas
Organização: PREC (Projeto Ressonante Experimental Criativo), Sociedade Filarmónica União 1 de Dezembro de 1902 de Atouguia da Baleia

Preço: 12€
Encomendar: ossocultural@gmail.com

Edições

Close

A OSSO promove a circulação nacional e internacional dos seus projectos de criação, formação e programação, produzindo-os em rede com outros colectivos, instituições culturais ou universidades, nacionais e internacionais.


Exposição

18 de Janeiro a 15 de Fevereiro

PRÓXIMA PARAGEM  ⟡  BURACO
18 Jan a 15 Fev 2025



A “Próxima Paragem” é um projecto da OSSO que, nesta segunda iteração, no Buraco, traz dois artistas que operam sobre o desenho e espacialidade, num diálogo que articula o visível e o imaginado.

Rita Thomaz tem situado a sua prática de desenho e pintura na fronteira da abstração e da hiper-materialidade. Numa prática iterativa extremamente lenta e disciplinada, os seus desenhos, pinturas, livros e dispositivos, são mapas de uma prática performativa e contemplativa que obedecem sobretudo às possibilidades criadas pelas vizinhanças e tensões que emergem das inscrições e colorações que vão habitando e, desta forma, construindo uma superfície que nunca é só “suporte” mas o desenho, em si.

Ricardo Vieira trabalha nas áreas da música eletroacústica, artes sonoras e visuais. O seu trabalho tem abrangido tanto a palavra quanto o som, concebidos como entidades construídas pela percepção humana para possibilitar a apresentação de múltiplas versões do mundo.
Esta instalação, com o título “Possessíveis”, é um corpo de trabalho em construção e separação; Apresenta-se como uma série de causas: e ( ) que ( ). Carvão sobre papel, tinta preta sobre papel, tinta preta sobre arame sobre papel, carvão e tinta preta sobre arame sobre papel, tinta preta sobre arame sobre acrílico. e ( ) que ( ). Ricardo diz-nos que são “Tudo corpos a dançar”.

Em ambas as peças, esta “Próxima Paragem” propõe um fluxo entre o olhar fugaz, aquele do corpo em movimento, e um outro, nas suas antípodas, onde a contemplação lenta e demorada permite a extrema atenção ao detalhe e um mergulho para lá da superfície das telas e das sombras.

BURACO
Calçada do Moinho de Vento, 16 – 1150-206 Lisboa

Sábado das 15h — 19h
Por marcação

 

Residência

3 a 7 de Fevereiro

O LABECO – Laboratório Cooperativo para Práticas Artísticas e Ecológicas convida 6 artistas de Lisboa e Marselha para participar no seu programa de residência de duas semanas.

O Laboratório Cooperativo para Práticas Artísticas e Ecológicas é um espaço de formação informal destinado a adultos, artistas e profissionais das artes, com o objetivo de fomentar a aquisição de conhecimentos ecológicos aplicáveis no contexto de oficinas de práticas artísticas. Estas oficinas são dirigidas a crianças e adultos, com especial atenção a públicos considerados “prioritários”.

O LABECO é apoiado pela União Europeia e realizado pela DDA CONTEMPORARY ART, com sede em Marselha, em colaboração com O Gabinete de Madame Thao, com sede em Lisboa. O projeto é coordenado por Constance Meffre, com assistência de Mélanie Degas, e por Sandrine Llouquet, com assistência de Charlotte Patoux.

Este projeto baseia-se na troca de práticas e no encontro entre especialistas através da mobilidade. Os artistas selecionados irão reunir-se em Lisboa e Marselha em fevereiro e maio de 2025.

Os artistas participantes selecionados são André Almeida e Sousa, Laurent Eisler, Nina Fraser, Mélanie Métier, Aurore Pelisson & Rita Thomaz.

Parceiros: Métropole Aix-Marseille, A Base, Tinctorium Studio, Quinta das Relvas, Largo Residências / Residências Refúgio, OSSO Coletivo.

Conferência

7 de Fevereiro

LABECO LABORATÓRIO COOPERATIVO PARA PRÁTICAS ARTÍSTICAS E ECOLÓGICAS
Apresentação pública: “Iniciativas em Portugal para uma Prática Artística Sustentável”

Rita Thomaz é oradora convidada do projecto LABECO – Iniciativas em Portugal para uma Prática Artística Sustentável

Sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025
16h30 – 18h30
Oradoras:
Annette Brinckerhoff – Fundadora do Tinctorium Studio
Rita Thomaz – Artista visual, co-gestora da Associação Cultural OSSO
Beatriz Manteigas – Artista visual, cofundadora e diretora da Associação Quinta das Relvas

Local: O Gabinete de Madame Thao, Rua Ferreira Borges, 191 (pátio, atelier 2), Campo de Ourique
Entrada gratuita

Local: O Gabinete de Madame Thao, Rua Ferreira Borges, 191 (pátio, atelier 2) Campo de Ourique.
Entrada gratuita


LABECO é um laboratório cooperativo dedicado às práticas artísticas e ecológicas, destinado a artistas e profissionais da arte por meio da mobilidade. Este espaço de formação informal promove a aquisição de conhecimentos ecológicos aplicáveis no contexto de oficinas de práticas artísticas, voltadas para públicos de crianças e adultos.
Projecto apoiado pela União Europeia e realizado pela DDA CONTEMPORARY ART e pelo Gabinete de Madame Thao.

LABECO

Exposição

13 de Março a 12 de Outubro

mais informação em breve

Concerto, Exposição

26 de Março a 22 de Abril

mais informação em breve

Concerto

20 de Junho

RICARDO JACINTO ⟡ CICLO DE MÚSICA EXPLORATÓRIA PORTUGUESA
Concerto a Solo de Ricardo Jacinto, na V Edição do Ciclo de Música Exploratória Portuguesa, Leiria

mais informação em breve.

Concerto

10 de Julho

Concerto THE SELVA ⟡ Appleton
10 Jul / 21h00

The Selva é um trio português formado por Ricardo Jacinto (violoncelo e electrónica), Gonçalo Almeida (contrabaixo e electrónica) e Pedro Oliveira (percussão e electrónica). Movendo-se na interseção entre a música improvisada, a eletroacústica e o minimalismo, o grupo explora a relação entre a expressividade dos instrumentos acústicos e a manipulação electrónica, criando atmosferas sonoras hipnóticas e em contínua mutação. Desde a sua formação em 2016 (com Nuno Morão nas percussões), The Selva lançou quatro álbuns – The Selva (2017), Canícula Rosa (2019), Barbatrama (2021, em colaboração com Machinefabriek) e Camarão Girafa (2023) – desenvolvendo uma linguagem que equilibra a organicidade instrumental com a expansão digital. Esta fusão entre o acústico, o electroacústico e a eletrónica tem sido uma das forças motrizes do trio, ampliando as possibilidades expressivas e a imersão sensorial da sua música. 

No início de 2025, Pedro Oliveira [baterista, percussionista e explorador sónico de Barcelos, com carreira feita nas bandas de Peixe-Avião, Clã, Rui Reininho, a solo como Krake e em múltiplas outras colaborações]] vem substituir Nuno Morão na percussão e traz consigo uma forte componente electroacústica e electrónica que leva o trio para novas paragens. 

The Selva, que inicialmente apresentava uma música com forte componente camerística, tem vindo ao longo dos anos a receber uma influência e presença de electrónica e dispositivos eletroacústicos que expandiram ainda mais a já forte presença de idiomas musicais potencialmente distantes, aliados a um forte sentido exploratório e experimental do seu discurso musical.

Desde 2016 The Selva apresentou a sua música ao vivo em várias tours europeias e em 2024 apresentou o seu último álbum no festival Jazz em Agosto na Gulbenkian. Agora, com novo músico aos comandos das percussões e após a gravação do seu quinto álbum, The Selva continua a desafiar convenções, reforçando a sua identidade enquanto coletivo que transcende gêneros através da improvisação.

Oficina

3 a 4 de Outubro

ESCOLA DOS LABIRINTOS ⟡ Pó de Vir a Ser
Oficina- Instalação / 3 e 4 Out


Destinado a crianças entre os 6 e os 10 anos, a Escola dos Labirintos é um projecto de OSSO colectivo iniciado em 2021, para o qual diferentes constelações de artistas são convidados a co-criarem um conjunto de dispositivos performativos de carácter oficinal, que serão activados pelos artistas criadores em conjunto com os participantes. Este formato eminentemente colectivo e híbrido na sua tipologia de oficina-instalação-performance, propõe processos de aprendizagem participativa e experimental onde as crianças são convidadas a colectivamente experimentar e transformar o espaço e dispositivos de apresentação. Neste âmbito, e em pequenos grupos, os participantes terão a oportunidade de experimentar um conjunto de actividades onde a música, o desenho, a escultura, a poesia, o som, o vídeo, a construção ou a arquitectura se articulam em jogos e dispositivos híbridos de criação e fruição colectiva. 

Apelando à imaginação das crianças através de um contacto criativo com as especificidades do contexto envolvente, sempre mediado pela subjetividade e sensibilidade de cada artista, esta é uma escola feita de labirintos onde todos serão convidados a, mais do que procurar uma saída, experimentar o prazer da deriva alimentada pela curiosidade e deslumbramento. 

Inserido no projeto ISTO NÃO É UM CUBO (RPAC | 2025)
INC é um projeto desenvolvido em coprogramação pela Pó de Vir a Ser (Évora), pela Culturgest (Lisboa) e Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas (São Miguel) . As estruturas artísticas convidadas são OSSO, Space Transcribers e Teatro do Frio. O projeto é apoiado pela República Portuguesa – Cultura / DGArtes (Direção Geral das Artes) no âmbito da RPAC – Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.

Oficina

17 a 18 de Outubro

ESCOLA DOS LABIRINTOS ⟡ Arquipélago Centro de Artes Contemporâneas
Oficina- Instalação / 17 e 18 Out


Destinado a crianças entre os 6 e os 10 anos, a Escola dos Labirintos é um projecto de OSSO colectivo iniciado em 2021, para o qual diferentes constelações de artistas são convidados a co-criarem um conjunto de dispositivos performativos de carácter oficinal, que serão activados pelos artistas criadores em conjunto com os participantes. Este formato eminentemente colectivo e híbrido na sua tipologia de oficina-instalação-performance, propõe processos de aprendizagem participativa e experimental onde as crianças são convidadas a colectivamente experimentar e transformar o espaço e dispositivos de apresentação. Neste âmbito, e em pequenos grupos, os participantes terão a oportunidade de experimentar um conjunto de actividades onde a música, o desenho, a escultura, a poesia, o som, o vídeo, a construção ou a arquitectura se articulam em jogos e dispositivos híbridos de criação e fruição colectiva.

Apelando à imaginação das crianças através de um contacto criativo com as especificidades do contexto envolvente, sempre mediado pela subjetividade e sensibilidade de cada artista, esta é uma escola feita de labirintos onde todos serão convidados a, mais do que procurar uma saída, experimentar o prazer da deriva alimentada pela curiosidade e deslumbramento.

Inserido no projeto ISTO NÃO É UM CUBO (RPAC | 2025)
INC é um projeto desenvolvido em coprogramação pela Pó de Vir a Ser (Évora), pela Culturgest (Lisboa) e Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas (São Miguel) . As estruturas artísticas convidadas são OSSO, Space Transcribers e Teatro do Frio. O projeto é apoiado pela República Portuguesa – Cultura / DGArtes (Direção Geral das Artes) no âmbito da RPAC – Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.

Oficina

21 a 23 de Novembro

ESCOLA DOS LABIRINTOS ⟡ Culturgest
Oficina- Instalação / 21, 22 e 23 nov


Destinado a crianças entre os 6 e os 10 anos, a Escola dos Labirintos é um projecto de OSSO colectivo iniciado em 2021, para o qual diferentes constelações de artistas são convidados a co-criarem um conjunto de dispositivos performativos de carácter oficinal, que serão activados pelos artistas criadores em conjunto com os participantes. Este formato eminentemente colectivo e híbrido na sua tipologia de oficina-instalação-performance, propõe processos de aprendizagem participativa e experimental onde as crianças são convidadas a colectivamente experimentar e transformar o espaço e dispositivos de apresentação. Neste âmbito, e em pequenos grupos, os participantes terão a oportunidade de experimentar um conjunto de actividades onde a música, o desenho, a escultura, a poesia, o som, o vídeo, a construção ou a arquitectura se articulam em jogos e dispositivos híbridos de criação e fruição colectiva.

Apelando à imaginação das crianças através de um contacto criativo com as especificidades do contexto envolvente, sempre mediado pela subjetividade e sensibilidade de cada artista, esta é uma escola feita de labirintos onde todos serão convidados a, mais do que procurar uma saída, experimentar o prazer da deriva alimentada pela curiosidade e deslumbramento.

Inserido no projeto ISTO NÃO É UM CUBO (RPAC | 2025)
INC é um projeto desenvolvido em coprogramação pela Pó de Vir a Ser (Évora), pela Culturgest (Lisboa) e Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas (São Miguel) . As estruturas artísticas convidadas são OSSO, Space Transcribers e Teatro do Frio. O projeto é apoiado pela República Portuguesa – Cultura / DGArtes (Direção Geral das Artes) no âmbito da RPAC – Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.

Na Estrada

Close

O projecto EIRA foi pensado como uma plataforma Rádio para residências artísticas. Esta plataforma pode ser acedida em FM 89.6 MHz, (na Aldeia de São Gregório, Caldas da Rainha e arredores) ou na NET, em eira.osso.pt. A EIRA tem como propósito o acolhimento a residências de criação, formação e programação que tenham por base o contexto radiofónico e as suas mutações contemporâneas. A sua vocação é eminentemente laboratorial, experimental e de envolvimento comunitário, dando continuidade aos processos de crítica e prática sobre Território que o colectivo OSSO tem desenvolvido.

A programação da Eira centra-se num projecto de Rádio temporário disponível para ser escutada na aldeia, e arredores, nos períodos definidos. Esta programação inclui música ao vivo, conversas com e sobre membros da aldeia e da região, oficinas e projectos radiofónicos de artistas, investigadores e colectivos convidados.


Rádio Eira

3 a 4 de Maio

REVEIL 2025
3 a 4 de maio de 2025 | Das 6:00 às 7:00 da manhã

Na edição deste ano do REVEIL, o coletivo OSSO posiciona um microfone estéreo ORTF nas imediações do seu espaço de residências artísticas. Deveremos conseguir ouvir diferentes espécies de aves, alguns carros a passar em duas estradas próximas (uma mais perto, outra mais distante) e sons relacionados com o trabalho rural nos pomares ao redor.

Mais informação em breve.

Rádio EIRA

Close

Baseada num modelo informal de raiz artística e destinada a crianças entre os 6 e os 12 anos, a Escola dos Labirintos propõe um conjunto diversificado de actividades oficinais que têm por base a relação entre um grupo de artistas convidados, a equipa de monitores-artistas da OSSO e as condições físicas, sociais e culturais do território rural onde estamos sediados. Estas actividades acontecem com regularidade no nosso espaço na aldeia e visam desenvolver a imaginação e capacidades projectuais das crianças através de um modelo híbrido entre aprendizagem autónoma e acompanhada, onde a exploração de diferentes técnicas, linguagens e práticas artísticas está atenta ao seu potencial de transversalidade disciplinar, bem como ao seu impacto social e ecológico, focando a educação cívica e ambiental das crianças.

A Escola dos Labirintos tem actividades regulares ao longo do ano e estrutura-se em dois eixos principais: as Oficinas Temáticas, orientadas por artistas convidados, quer para público geral como para a EB1 de São Gregório, e as Oficinas Abertas onde, através de um acesso autónomo e gratuito ao espaço oficinal da OSSO, as crianças poderão desenvolver pequenos projectos que espelhem e ampliem os seus interesses e curiosidade.


Oficina temática

10 a 11 de Janeiro

O que não se vê, o que não se ouve ⟡ Alfredo Costa Monteiro

Esta oficina propõe uma experiência audiovisual baseada na luz e no som ao vivo. Com objetos do cotidiano, a manipulação de microfones de contato e simples lanternas, vamos descobrir todo um mundo de formas e sons que vamos desenvolver para dar a esses objetos um novo significado. Os participantes formarão dois grupos: um que manipulará as luzes e o outro, o som. Com diferentes tipos de lanternas, aprenderemos a criar sombras sugestivas, usando perspetiva, profundidade e proximidade, destacando todo o seu potencial visual de cada objeto. E com o som, vamos manipular esses mesmos objetos com microfones de contato, molas e pequenos motores para fazê-los soar da maneira mais inesperada. Trocaremos depois os grupos para que cada participante possa experimentar com som e imagem. Todas estas ações serão sempre feitas com a consciência de uma peça coletiva e levar-nos-ão a criar um teatro de sombras sonoro imaginário e cheio de surpresas. Cada participante deverá trazer alguns objetos do cotidiano (utensílios de cozinha, cordas, vidros, objetos transparentes, perfurados etc.) para utilizar, tanto a nível visual como sonoro.

Assim, a oficina começará já em casa!

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Alfredo Costa Monteiro é artista sonoro, improvisador, compositor e poeta sonoro nascido no Porto. Vive e trabalha em Barcelona desde 1992.As suas peças sonoras são feitas a partir de processos instáveis, constrangimentos conceptuais, onde a manipulação de objetos como instrumentos ou instrumentos como objetos têm um forte aspecto fenomenológico. Tem estado envolvido desde 1995 em vários projetos de música improvisada e experimental. Na poesia sonora, o seu trabalho centra-se na musicalidade da linguagem e no seu conteúdo fonético, mantendo sempre um equilíbrio com a semântica. Colaborou e colabora com inúmeros músicos, coreógrafos, videoartistas, cineastas de todo o mundo, e já apresentou o seu trabalho por toda a Europa, Canadá, Estados Unidos, Rússia e Japão.

Tem uma extensa discografia em editoras consagradas e outras menos conhecidas a solo e em diferentes formações.

+ Info

Oficina temática

7 a 8 de Fevereiro

Monstros Fantásticos ⟡ Oficina de Ilustração

Esta Oficina de ilustração para crianças, começamos por experimentar algumas técnicas de para despertar a criatividade e ilustrar personagens surreais: um safari de bichos a partir de objetos, linhas e manchas. A partir daí nascerá é proposto a cada criança que se dedique à criação de uma personagem fantástica: um monstro que reflita algumas das suas preocupações. Vamos descobrir e desenhar os monstros que povoam o nosso dia-a-dia, através de alguns desafios para estimular a imaginação e o pensamento!

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Beatriz Bagulho é ilustradora, animadora e realizadora. Licenciada em Animação pela University of the West of England, no seu percurso profissional procura criar uma ponte entre as artes performativas e audiovisuais, colaborando com instituições, produtoras e editoras. Recebeu em 2019 o prémio Jovem Promessa no Concurso Jovens Talentos.

Carolina Caramujo (Lisboa, 1997) é uma artista visual, realizadora de cinema e música. É licenciada em Cinema no ramo de Realização e Mestre em Desenho. A sua experiência profissional passa pela área do Cinema, Televisão, Publicidade (enquanto assistente de produção) e Diretora de Arte, bem como no Ensino de Educação Visual e Artes Plásticas. Atualmente a sua curta-metragem “Plenitude Solar” encontra-se na competição “Novíssimos” da 21a Edição do Festival Internacional de Cinema IndieLisboa.

Oficina temática

7 a 8 de Março

Oficina de Construção e manipulação de Marionetas ⟡ Teatro D. Roberto

A Oficina pretende sensibilizar as crianças para o universo do teatro de marionetas, através da construção de uma marioneta de luva. Esta técnica vai ao encontro da tradição portuguesa do teatro de marionetas – o Teatro D. Roberto, no âmbito da sua história e contexto artístico. Propõe-se a criação de uma personagem do Teatro D.Roberto, abordando diferentes técnicas de manipulação, desde o desenho, à conceção, pintura, recorte e construção. Vamos imaginar depois cenários e improvisar histórias, com pequenos ensaios individuais e em grupo.

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João Costa é natural de Oeiras (1980). Licenciado em Design e Mestrado em Artes Visuais pela UA, o seu percurso tem alternado entre a formação/ensino das artes visuais e a produção artística. Desde 2006 que o seu contacto com marionetas se iniciou, em 2009 constituiu a sua própria companhia de marionetas, e em 2012 percorreu a América Central com espetáculos de rua e muitas colaborações em teatro. Atualmente é diretor artístico do festival ESTAR- Encontros de Teatro e animações de Rua e o festival MÓ – Marionetas em Oeiras. Paralelamente desenvolve projetos de teatro de marionetas, na produção de peças originais para o teatro D. Roberto e outros, colabora também com a Associação Cultural Mãozorra.

+ Info

Oficina temática

4 a 5 de Abril

Oficina de escuta construtiva

A música é uma das pontes mais intuitivas para entender o abstrato e o concreto, e nunca é cedo demais para aceder a este aspecto da humanidade. O workshop de Escuta Construtiva para crianças aborda os actos de ouvir e de fazer formas musicais menos comuns, a fim de abrir um entendimento global e mais profundo do som enquanto fenómeno e ferramenta de diálogo, raciocínio, e emancipação. Através da escuta de música experimental e de jogos filosóficos, as crianças são convidadas improvisar a partir do não-musical, analisando e discutindo as suas práticas; são exploradas noções tanto musicais como éticas: ‘intensidade’ e ‘ritmo’ misturam-se com ‘respeito’ e ‘igualdade’. Em paralelo com o acto de escutar-se a si mesmas e às outras, as crianças participantes estarão a aprender a fazer perguntas, mais que a dar respostas.

Filipe Felizardo (Lisboa, 1985), estudou montagem para cinema e produz nas áreas da música, desenho, e fotografia. Desde 2011, a sua produção musical foca-se em composição para guitarra amplificada a solo, complementada por diversas colaborações. Fundou a editora Antumbra Publishing House, na qual auto-edita o seu trabalho visual, publica livros de fotografia, e traduções de filosofia contemporânea. Desenvolve o workshop de Escuta Construtiva desde 2011, realizando-o em diversas instituições pedagógicas e no âmbito do serviço educativo de vários festivais de música na Europa. Desde 2021 investiga filosofia no New Centre for Research and Practice, com especial foco em pedagogia e filosofia da lógica, tendo vários artigos publicados e participado em diversas conferências. À data, prepara o livro “Paideia2: The Formation of The Inhuman.”

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Oficina temática

2 a 3 de Maio

Arte com Luz: Reflexos e Texturas

Nesta oficina, os participantes irão explorar as possibilidades criativas da luz, utilizando materiais como filtros de cor, cartão, metal e vidro. A atividade consiste numa breve introdução à história desta forma de arte, na criação de uma composição visual por cada participante e, por fim, numa apresentação coletiva dos trabalhos realizados.

Formada em Fotografia Analógica pela Escola Artística Soares dos Reis e em Som e Imagem pela Universidade Católica do Porto – Escola das Artes. Como designer de iluminação, criou o desenho de luz para artistas como Emmy Curl, Janeiro, destacando-se a colaboração com Salvador Sobral, para quem concebeu a estrutura de iluminação cénica do álbum “Timbre”, e com Surma, para quem criou mais do que uma instalação luminosa e plástica. A convite da Epicentro V2, desenvolveu, em formato de concerto-instalação com PMDS, uma simbiose entre viagem visual e sonora. Fora do âmbito performático, mais recentemente concebeu a instalação “Thalassa” em colaboração com Diogo Mendes, apresentada no festival Ágora, tratando-se de uma fusão entre videoarte e design de iluminação que explora a memória visual. Idealizou juntamente com Rui Daniels uma instalação de luz para a festa “Pleasures Unknown” no LUX Frágil. Como diretora de fotografia, trabalhou na curta-metragem “Alvorada” que foi vencedora nos Canadian Cinematography Awards e na mais recente curta-metragem de Ágata de Pinho, com estreia prevista para 2025 e encomendadas pela Fundação Calouste Gulbenkian e Universidade Católica do Porto.

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Oficina temática

3 a 4 de Outubro

Ora, números são uma coisa e letras são outra. Ou será que não? Bem, tanto as letras como os números são símbolos… e na verdade, símbolo é tudo aquilo quer quisermos. Então, será que eu posso escrever frases com números e contas com letras? Sim! Nestas sessões de trabalho vamos construir mecanismos que nos vão permitir construir frases através de símbolos e continuar a nossa formação na espionagem simbólica.

Diogo Tudela é artista e docente nas áreas de Arte Multimédia e Artes Plásticas. Com um Mestrado em Artes Digitais, atualmente leciona em várias instituições. Foi finalista do Prémio Novo Banco Revelação e apresentou a peça “Solar Paramétrica” em 2017, com apoio da Fundação Gulbenkian.

Oficina temática

7 a 8 de Novembro

Esta oficina pretende mostrar através de uma introdução prática os potenciais da utilização da tecnologia de corte e gravação laser. Aqui irão ser mostradas algumas ferramentas básicas on-line para a criação de peças artísticas e pequenos brinquedos.

Tiago Fróis trabalha nas áreas de fotografia e escultura. É director artístico das Oficinas do Convento, programando dentro da arte contemporânea, paisagem e lugar, e coordenando projetos como o Ananail ou a Cidade PreOcupada.

Oficina temática

5 a 6 de Dezembro

A oficina Rasga! propõe explorar o exercício do desenho de observação recorrendo apenas à utilização de papéis coloridos, das mãos e de cola. Através de acções como dobrar, rasgar, perfurar, colar e encaixar vamos descobrir como é possível fazer desenhos sem utilizar qualquer tipo de material mais convencional como: canetas, lápis, pincéis, tintas, etc..

Sara Mealha é artista e docente na área das artes, pintura e desenho. Atualmente leciona Educação Artística para o primeiro ciclo do ensino básico.

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Escola dos Labirintos

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O programa de residências artísticas para 2025 estrutura-se em torno de três ciclos, cada um com dois artistas convidados a desenvolver projectos de maior duração (Macro) e impacto comunitário. Em paralelo, acolhemos artistas e projetos de diferentes áreas para residências de curta duração (Micro), bem como residências de investigação em parceria com programas de mestrado.

Ao longo deste ano, a OSSO convida o público a conhecer e interagir com seus projetos residentes, apresentando atividades públicas como concertos, workshops, edições, transmissões de rádio e estúdios abertos.


Micro

6 a 12 de Janeiro

Alfredo Costa Monteiro é artista sonoro, improvisador, compositor e poeta sonoro nascido no Porto. Vive e trabalha em Barcelona desde 1992.As suas peças sonoras são feitas a partir de processos instáveis, constrangimentos conceptuais, onde a manipulação de objetos como instrumentos ou instrumentos como objetos têm um forte aspecto fenomenológico. Tem estado envolvido desde 1995 em vários projetos de música improvisada e experimental. Na poesia sonora, o seu trabalho centra-se na musicalidade da linguagem e no seu conteúdo fonético, mantendo sempre um equilíbrio com a semântica. Colaborou e colabora com inúmeros músicos, coreógrafos, videoartistas, cineastas de todo o mundo, e já apresentou o seu trabalho por toda a Europa, Canadá, Estados Unidos, Rússia e Japão.

Tem uma extensa discografia em editoras consagradas e outras menos conhecidas a solo e em diferentes formações.

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Micro

13 a 19 de Janeiro

Na antiga cultura são-tomense, ululu é o ritual de enterro do cordão umbilical dos bebês no grande quintal de família e de lançamento da placenta ao mar. Assim, segundo as gerações mais antigas, as crianças cresceriam e viajariam pelo mundo mas saberiam sempre regressar à terra onde nasceram. Esta é uma conversa encenada a três vozes, na procura de circularidades, histórias, movimentos e sonoridades que desenhem questões: e se habitar geografias não-humanas for a única solução face à extinção que se avizinha? Como fazê-lo sem desperdiçar a memória de rituais úteis para essa transmutação? Onde deixar pistas para uma eventual fuga em direção ao retorno?

Raquel Lima é poeta, artista transdisciplinar e investigadora. Tem apresentado o seu trabalho em vários países da Europa, América e África em eventos de literatura, performance, artes visuais, música e ciências sociais. Destaca a sua participação na 8.ª Bienal de São Tomé e Príncipe, na 59.ª Bienal de Veneza, e na 35.ª Bienal de São Paulo. A sua investigação centra-se em oratura, memória, práticas contemporâneas de escape, abstração e cura, e movimentos afro diaspóricos. É licenciada em Estudos Artísticos e doutoranda em Estudos Pós-Coloniais. Publicou o livro Ingenuidade Inocência Ignorância e é uma das co-fundadoras da UNA – União Negra das Artes.

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Micro

20 a 26 de Janeiro

Sinopse do filme a realizar.

Este filme não é apenas sobre o rio, é uma espera, uma Vigília do tempo dos elementos que o atravessam. Persistem, habitam, resistem. O corgo vibra no canto, a água que carrega o peso das histórias que ninguém as conta. É uma celebração da sobrevivência, dos que contemplam, dos que trabalham, dos que existem à beira do invisível, os que estão à margem e pertencem à paisagem.

João Ramos
Nasceu em Peso da Régua em 1991 e é descendente Angolano, vive e trabalha em Lisboa. Frequentou o curso de Especialização Tecnológica em Fotografia e Vídeo, em Castelo Branco, na ESART — Escola Superior de Artes Aplicadas.
Em Lisboa, aprofundou os seus estudos no Ar.Co — Centro de Arte e Comunicação Visual, no departamento de Cinema – Imagem em Movimento, consolidando uma abordagem autoral. Colaborou em diversos projetos de cinema independente, desempenhando papéis nas áreas de montagem, realização e fotografia.
O seu trabalho explora múltiplos dispositivos, desde a imagem em movimento até à fotografia. Uma dimensão ficcional onírica emerge da sua prática, unindo exploração sonora e captação visual, sempre envolta em um mistério inerente. Este percurso é enriquecido por residências artísticas, seminários e workshops que abrangem desde a escrita criativa até à fotografia e realização, refletindo o seu desejo de expandir constantemente métodos e disciplinas.
Em paralelo, dedica-se à programação de cinema e à curadoria de artistas independentes, particularmente no espaço Cosmos.cac. em Lisboa. Através dessa programação, apresentou os seus filmes em sessões públicas, com destaque para exibições no Batalha, no Cosmos e no Fuso.
Colaborando continuamente com artistas, músicos e realizadores, desenvolve o seu trabalho de forma coletiva, sem perder o foco individual e autoral. A sua prática reflete um compromisso com o cinema contemporâneo português, criando espaços para a sua exibição e experimentação. Consciente dos recursos disponíveis, das suas capacidades e limites, o seu percurso é marcado pela sensibilidade em criar e sustentar diálogos artísticos e culturais.

Pedro Cardoso
Pedro Cardoso, nascido em 1986, é músico, produtor e sonoplasta. Desde cedo se envolveu em projectos musicais, assumindo a posição de guitarrista e compositor. Durante o seu percurso académico na área de Engenharia Biomédica começou a desenvolver o interesse pela engenharia de som e produção digital. Iniciou-se mais tarde na composição e sonoplastia para cinema tendo participado em alguns concursos e projectos locais começando a sua carreira profissional em 2010 aquando a integração do coletivo Husma, uma produtora de cinema de animação na qual assumiu a funçao de compositor musical e sonoplasta. Desde então, participou em variados projectos na área do cinema, teatro, publicidade e jogos. Destacando-se as colaborações com a RedCloud – Teatro de Marionetas e o Teatro de Marionetas do Porto. Integrou também a banda ThanatoSchizO como músico de sessão para a digressão do disco Origami. É membro fundador da banda Bardino, tendo sido guitarrista e compositor no EP de apresentação. Está actualmente a participar na digressão do espetáculo Hansel e Gretel da companhia Red Cloud – Teatro de Marionetas, na qualidade de músico e actor.

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Macro

27 de Janeiro a 23 de Fevereiro

No âmbito do projecto “Dois Dias para Além do Tempo”, um projecto de raiz teatral dirigido por Óscar Silva (Terceira Pessoa) com Direção e Composição Musical de Ricardo Jacinto (OSSO), cuja macro-residência será focada no desenvolvimento de novas composições e dispositivos de difusão sonora para um novo ensemble com Angélica Salvi (harpa e electrónica), Pedro Oliveira (percussão e electrónica) e Manuel Pinheiro (sonoplastia). Esta formação acompanhará a circulação do peça em causa ao longo do segundo semestre de 2025. Este projecto tem por base a obra Ulisses de James Joyce, à luz da disposição estrutural do episódio «O Gado do Sol» ou «O Gado de Hélio ou Hiperíon» (ou 14.º capítulo) de Ulisses, de James Joyce . A estrutura do espetáculo e da música associada segue, de forma geral, o arco formal associado ao processo criativo fazendo referências diretas ao arco da vida (nascer, crescer, morrer), ao arco epopeico (início da viagem, desenvolvimento, regresso a casa).

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Micro

10 a 16 de Fevereiro

M.Z.A.L. é um projeto musical de (Marta Zapparoli & Albrecht Loops).

O Duo foca-se na improvisação, performances ao vivo, com o uso de ondas de rádio auto-gravadas em cassetes, deteção de rádio em tempo real através do uso de antenas e receptores de rádio, em fusão com guitarra eléctrica amplificada, cordas estendidas, eletrónica, efeitos. O Duo cria paisagens sónicas imersivas de ruído obscuro e melodias alegres, flutuando num oceano de interferências. Um diálogo sonoro entre ondas electromagnéticas, ondas de áudio e ondas de rádio.

Marta Zapparoli é uma artista sonora italiana, artista de rádio, improvisadora, performer e investigadora independente baseada em Berlim desde 2007. Capta gravações únicas de radiação electromagnética proveniente do espaço exterior e da atmosfera, do ambiente energético na Natureza – electrosmog, e da comunicação por ondas rádio do mundo tecnológico. Os seus principais instrumentos são uma variedade de antenas, receptores de rádio, detectores, gravadores de cassetes e máquinas de banda magnética. Desde 2003, tem trabalhado em performances ao vivo, site-specific e composições. Desde 2010 é membro da (24 peças) Splitter Orchester em Berlim, Pareidolia duo, THE ELKS quarteto, Vertigotransport Duo, Hofmann/Lorenz trio, M.Z.A.L. duo, entre outros projectos. Actuou em vários festivais conceituados como A’LARME!, CTM, Darmstadt, Maerzmusik, Atonal, Fusion, Borealis, High Zero, Meteo Mulhouse, ArtAct, MusraraMix, LEM, Space Festival, The Listening Affect, Lisboa Soa, entre outros.
Lançou a solo nas editoras Glistening Examples, TMRW, Zeromoon, Idiosyncratic Records, Dissipatio Record.

Alberto Lopes (aka Albrecht Loops) (PT)
Tem trabalhado regularmente nas áreas da música experimental e improvisada desde o final dos anos 80, integrando várias formações e colaborando com diversos músicos como Peter Kowald, John Zorn’s Cobra, Koji Asano e Nuno Rebelo. O seu trabalho centra-se nos instrumentos de cordas e na lutheria, desenvolvendo instrumentos únicos como o Twintar, um cordofone onde a execução simultânea de dois instrumentistas produz resultados em constante imprevisibilidade e transformação. Tem um vasto trabalho de música de cena, tendo trabalhado com várias companhias, encenadores e coreógrafos, tais como: Visões Úteis, Dato de Weerd, Paulo Lisboa, António Feio, Nuno Cardoso, Paulo Castro, José Wallenstein, Rui Nunes e Francisco Camacho.
De 1999 a 2003 foi fundador e diretor artístico do Co-Lab, o Festival de Música Improvisada que foi decisivo para o crescimento da cena musical experimental no Porto e para a confluência de diferentes perspectivas de exploração sonora. Foi coordenador de som do Teatro Aveirense, coordenador técnico do Teatro Municipal da Guarda e diretor técnico de A Moagem Cidade do Engenho e das Artes no Fundão. Desde 2013 é membro do núcleo da Sonoscopia no Porto, associação cultural para a qual contribui como criador e performer no desenvolvimento de trabalhos como Phonambient, Phonopticon, Phobos, tendo actuado ao vivo em vários países europeus e na Colômbia.

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Micro

17 a 21 de Fevereiro

Residência de Isabel Baraona com o intuito de organizar e rever o seu arquivo em torno de projectos pessoais que articulam Desenho e Escrita.

Isabel Baraona lecciona na ESAD.CR desde 2003 no curso de Artes Plásticas. É licenciada em Pintura pela La Cambre (Bélgica) e Doutorada em Artes Visuais e Intermedia pela Universidade Politécnica de Valência (Espanha). Em 2013, no âmbito de um pós-doutoramento, foi bolseira da Universidade Rennes 2 (França) onde desenvolveu uma investigação que deu origem ao projecto Tipo.pt, um arquivo online sobre livros de artista e edição de autor em Portugal; sendo ainda co-editora de Portuguese Small Press Yearbook.

Em 2001 iniciou o seu percurso profissional com uma exposição individual intitulada mythologies tendo participado em diversas exposições individuais e colectivas, em Portugal e no estrangeiro. Foi um dos membros fundadores da Oficina do Cego – Associação de Artes Gráficas, com a qual colaborou até 2013. Entre 2011 e 2016 foi uma das organizadoras de “o que um livro pode”, encontros anuais à volta dos livros de artista e edição de autor. Colabora informalmente com o JAB – Journal of Artists’ Books desde 2011.

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Micro

24 de Fevereiro a 2 de Março

Sobram poucos adjetivos para descrever a rapidíssima ascensão, de Rui Carvalho, aka Filho da Mãe, a um patamar de quase unanimidade acerca do caráter imprescindível e desarmante da sua música. Guitarrista de passado elétrico e crescimento no seio da comunidade sónica hardcore de Lisboa (nos If Lucy Fell), a adoção do nome Filho da Mãe marca a passagem a um universo acústico e assinala uma metamorfose assombrosa de beleza, sensibilidade e sentido: o disco Palácio, editado pela Rastilho, inquieta e pacifica em doses iguais, seja por via de um apurado domínio técnico, seja pelo lirismo refratário e vertiginoso dos seus fraseados, seja pelo ondular contínuo das suas linhas poéticas, que de alguma forma deixam passar um certo caráter de portugalidade, abstrata sim, mas reconhecível, de todo o modo, a um nível primordial: o das emoções.

filhodamae.bandcamp.com

Foto @claudiacruzguerreiro

 

Micro

10 a 16 de Março

ivu’kar é um espectáculo em processo de criação sobre o subliminar, o invisível e a eternidade.

Baseado numa interação poética, sonora e gestual entre mim e a minha mãe, ivu’kar é uma ficção do real — um arquivo da história das coisas invisíveis que mapeamos em conjunto — que documenta a nossa interação mãe-filho abrangendo toda a fantasia, ficção, abstracção e interpretação ambígua do real.

ivu’kar é um documentário ficcional representado em cena, onde eu sou performer e pianista e interajo com um piano motorizado que toca sozinho, um desenho de luz, cenografia, objetos e fumo. A partir de ferramentas como a língua gestual, o código-morse e o lip sync, todos estes elementos ativam no espaço a representação de fragmentos extraídos de uma conversa gravada entre mim e a minha mãe sobre os temas do invisível, do subliminar e do eterno.
ivu’kar é um exercício de pensar um espanto muito antigo.
É sobre a mãe e aprender com ela o infinito.

PRÁTICA E LINGUAGEM

Numa exploração constante entre o visível/invisível, realidade/ficção, ivu’kar  assume uma linguagem plástica, simbólica e subliminar através de uma abordagem interdisciplinar que cria ficções sobre um arquivo emocional.

ivu’kar  aborda este arquivo numa perspectiva filosófica, poética, íntima, absurda e do cómica, estabelecendo uma relação entre o choro e o riso. A minha mãe e eu somos pessoas que riem e gozam consigo próprias e com o mundo, fazendo-o por espanto — o invisível é tão incrível que é absurdo e por isso também risível.

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Macro

10 de Março a 24 de Abril

Com uma prática artística centrada no desenho, focando actualmente a relação entre a sua materialidade e a paisagem, Rita Thomaz, deu início (em 2022) à criação de um arquivo de cores e fibras vegetais provenientes da flora da Aldeia de São Gregório (OSSO), incorporando  no seu processo criativo essa matéria-prima e os processos e tempo associados a essa recolha, arquivo e posterior transformação. A variação da cor da paisagem de São Gregório ao longo do ano, foi sendo revelada em dispositivos cromáticos apresentados em diálogo com a arquitectura de diferentes espaços (OSSO, São Gregório, Junho 2023, Atelier-Museu Júlio Pomar, Janeiro de 2024 e A Moagem – cidade do engenho e das artes Novembro 2024) . O arquivo e transformação de fibras vegetais e plantas tintureiras foram, simultaneamente, matéria prima e desenho.  Para este ano de 2025, juntamente com os artistas Lucas Almeida (artes plásticas, serigrafia) e Leonor Pêgo (escultura, oficinas na natureza), propôe-se a desenvolver num arquivo físico / objecto / herbário / catálogo “pantone”, que materializa, um livro de artista, esta investigação sobre a paisagem cromática de São Gregório.

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Micro

17 a 23 de Março

Residência artística de Simão costa, sobre ARTIFICAL — o mais recente projeto em desenvolvimento pelas mãos (e cabeça).

ARTIFICIAL” é um manifesto sobre a artificialidade da separação entre coisas naturais e artificiais. Um trabalho discográfico em volta de um piano, a solo, mas não sozinho.
Uma peça do pianista e compositor Simão Costa, em colaboração com a eletrónica e composição de Tiago Cerqueira e o artista visual Michelangelo Veiga.

apoio: Direcção Geral das Artes
foto: Estele Valente

Micro

24 a 30 de Março

8 Fugas

“Partindo das minhas últimas experiências sonoras e musicais, 8 Fugas (título de trabalho) é um momento físico e temporal de reunião e conclusão. Os últimos anos explorei técnicas e metodologias aparentemente distantes. Field recordings, manipulação, síntese (analógica e digital) e AI. Aqui, as novas ferramentas aparecem como uma porta para exploração das estéticas do erro que nos falava Kim Cascone. Um discurso que nunca o chega a ser, mas que vem carregado de sentido e narrativa. Nesta residência servirá para dar uma coerência final a todos estas experiências e explorar como este objeto musical pode viver no espaço performativo.”

José Alberto Gomes é músico, artista sonoro e curador natural do Porto, Portugal. Licenciado em Composição Musical, desenvolveu uma forte ligação com as novas possibilidades tecnológicas e o papel da música no teatro musical, cinema, instalações e improvisação eletrónica, dedicando-se especialmente à busca de novas formas e “lugares” musicais. Doutorado em Música Computacional, apresentou a tese Composing with Soundscapes – Capturing and Analysing Urban Audio for a Raw Musical Interpretation.
É professor na Escola das Artes – UCP, onde leciona Arte dos Novos Meios, Som e Música Computacional, além de coordenar o programa de doutoramento em Ciência e Tecnologia das Artes. É co-diretor artístico do Supernova Ensemble, um coletivo artístico residente na Associação Cultural Circular, e participa regularmente em projetos públicos, tanto a solo como em colaboração com outros artistas. Atua como criador nas áreas de música e som para teatro e cinema, criação e programação para interatividade sonora em instalações, bem como na composição para eletrónica e instrumentos.

+ info: www.jasg.net

Macro

7 a 18 de Abril

Residência a solo, fruto de uma estratégia própria da artista onde a auscultução do lugar, numa dimensão context-specific, se faz através de uma prática do caminhar com pendor recolector. Mapear a paisagem com o corpo, imprimir a paisagem no corpo, num processo de descoberta do lugar, estabelecendo relações inesperadas com formas, materiais, cheiros, texturas da terra. As formas do lugar tomam conta do nosso imaginário. Durante as caminhadas encontramos motivos de surpresa, narrativas escondidas pela natureza, segredos da história, formas que geram o encontro com o corpo. Através do desenho, fotografia e experiências de contemplação e composição na paisagem, reflectimos individualmente sobre aquele lugar e a sua comunidade. Cada objecto criado será fundido na paisagem numa cerimónia performativa.

Macro

15 de Setembro a 13 de Outubro

Nascida em uma oval no interior tradicional português, Juju Bento (Abrantes, 1999)
cresceu em um prisma modulado por luz e sombra. No exterior desse prisma, seu corpo esteve sempre rodeado em discurso direto com a natureza, enquanto diversas frequências se manifestavam. Influenciando-o. Essas influências orientam hoje a sua prática artística e exploração de temas enomenológicos, traduzindo elementos naturais para a artificialidade dos espaços expositivos. O seu universo abrange performance, escultura e desenho, incorporando metal, som, luz e outros elementos para a criação de ambientes. Tudo se desenvolve em volta da escala do seu corpo como grau zero da espacialidade – desafiando gravidades ao posicionar a si e a audiência em atmosferas sensoriais.

Estudou Artes Plásticas na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (2021) e concluiu o Mestrado na Malmö Art Academy (2024). Atualmente vive e trabalha entre Portugal e a Dinamarca. Em 2024, a First Nordic St. John’s Lodge Foundation concedeu-lhe uma bolsa de mérito e a Fundação Millennium BCP atribuiu-lhe o Prémio O Texto Vivo, fruto da iniciativa da Ler Devagar. Em 2023, a Academia de Belas-Artes de Estocolmo destacou o seu trabalho com a bolsa Konstakademien. Entre as suas exposições mais recentes, destacam-se
as individuais A Baía do Ar (Festival FÓLIO, Óbidos, PT, 2024) e Aero-Light over Dark-Round, in Habitáculo (Galeria KHM2, Malmö, SE, 2024).

jujubento.com

Residências

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A OSSO é uma estrutura colectiva que desde 2012, tem vindo a desenvolver a sua actividade em torno do apoio à criação, programação e formação artística, predominantemente transdisciplinar, em colaboração com outros artistas e colectivos, suportada por parcerias públicas e privadas. Os seus projectos, de cariz experimental, procuram explorar práticas artísticas em articulação com um pensamento crítico, estético e político que contemple a especificidade dos contextos e territórios nos quais se inserem.

Depois de ter estado na Fundição de Oeiras (2012–15) e na sede da Trienal de Arquitectura de Lisboa (2016–17), em 2018 a OSSO mudou-se para um novo espaço na aldeia de São Gregório, Caldas da Rainha, inaugurando um espaço para Residências Artísticas, compreendendo o acolhimento de projectos e artistas associados ou outros convidados. Este espaço é o centro de um conjunto de actividades nas áreas da criação, formação e programação artística em articulação com parceiros locais, nacionais e internacionais, sempre atento à comunidade e território rural onde se insere, e ao potencial impacto dos seus projectos em outras geografias e comunidades mais distantes.

A OSSO pretende deste modo ser um ponto de encontro entre artistas, fomentando o estabelecimento de redes nacionais e internacionais de estruturas e artistas congéneres, dialogando activamente com a comunidade local e perspectivando sempre a contínua construção e manutenção de um Lugar onde os processos de criação artística são as fundações de um projecto social, político e ecológico de raiz comunitária.

Desde a sua constituição a OSSO tem mantido um arquivo detalhado dos seus diversos projectos que pode ser acedido em www.arquivo.osso.pt.

Direcção Artística: Ricardo Jacinto
Direcção Gestão: Rita Thomaz
Direcção Técnica: Ricardo Vieira
Produção: Liliana Ferreira
Produção (oficinas): Beatriz Sousa
Design e Comunicação: Travassos
Documentação: João Quirino, Inês Gomes e Joana Rodrigues
Artistas Residentes da Escola dos Labirintos: Lucas Resende, Madalena Matoso e Rita Olivença
Monitores (oficinas): Laura Santos

Estrutura financiada por:

Osso

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